O conceito de valor agregado

Resposta 1. Unidade 1

O conceito de mais-valia que Karl Marx desenvolveu, vem de certa forma justificar, ou explicar o motivo pelo qual o capitalista – que ele chamou de burguês – agrega maior valor à produção, sem repassar este valor ao trabalhador. O salário é pago apenas em relação à parte do trabalho executado. Desta forma, os donos dos meios de produção teriam seu lucro aumentado, antes, pela quantia não paga ao empregado, e depois, pela venda desta produção no mercado. Se considerarmos que, de certa forma, o “custo de produção” foi reduzido nesta fração da produção, o lucro é maximizado, mas não sem lesar o proletário, que tem apenas sua força de trabalho como mercadoria a oferecer.

Resposta 2. Unidade 2

A desigualdade entre os homens era inicialmente aceita como a vontade de Deus. Como um processo natural que separava os homens em classes, como uma forma de distinguir os merecedores de melhor condição de vida.

Sem qualquer tipo de vinculação religiosa, acredito o homem não nasce pré-destinado à riqueza ou miséria. Pelo contrário, depende de um conjunto de oportunidades as quais tem acesso, e do uso que faz destas oportunidades.

Resposta 3. Unidade 3

Podemos chamar de “Indústria Cultural”, o processo de massificação da cultura.

Esse processo consiste em tornar a cultura acessível ao maior números possível de pessoas, predominantemente das camadas mais baixas da população.

Junto com essa disponibilização de cultura, o telespectador recebe uma carga de conceitos, pré-conceitos, idéias, modismos e tendências que, sem o devido discernimento, levam a alienação política e a banalização da própria cultura.

Nesse processo, por exemplo, passam a ser ouvidos com a mesma superficialidade, um jingle comercial ou uma ópera. A “Indústria Cultura” é a ferramenta ideal para a cristalização de conceitos como o da extratificação da sociedade, a valorização do “ter” e o famoso e pseudo-ideal american way of life (jeito norte-americano de viver).

Resposta 4. Unidade 4

Podemos dizer que as relações de trabalho, de certa forma sendo “humanizadas” ao longo dos anos.

Desde as Revoluções Francesa e principalmente a Inglesa, o capitalismo surge como um sistema onde uma classe dominante, dona dos meios de produção, se contrapõe ao proletariado, ou seja, aqueles que eram injustamente remunerados pela venda da sua força de trabalho.

Com o passar do tempo, estudiosos e pensadores voltam sua atenção para essas relações e, como resultado há uma amenização de processos onde a figura humana era considerada apenas uma engrenagem da máquina, facilmente substituída ao quebrar-se ou tornar-se obsoleta.

Se fizermos uma análise dessas relações de trabalho, na sociedade global deste século, elas tem voltado à idéia inicial, onde o trabalhador vale apenas o que produz.

Aspectos fundamentais à qualidade de vida estão novamente deixados de lado.

Há o risco iminente do desemprego, a grande quantidade de profissionais dispostos a trabalhar mais e receber menor remuneração e o julgamento cruel da sociedade sobre