O que é Ciência
Tese: O que é Ciência. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: yasmim_dutra • 17/10/2013 • Tese • 2.308 Palavras (10 Páginas) • 285 Visualizações
FICHAMENTO: O que é Ciência
LUNGARZO, Carlos. O que é Ciência? São Paulo: Editora Brasiliense, 1989.
“Todas as pessoas conhecem certos fatos mesmo sem ter estudado ciência.” (p. 09)
“(...) A “corrente elétrica” é transmitida por certos corpos, porque eles permitem a passagem de elétrons. (...)” (p. 10)
“Todos nós, por exemplo, temos curiosidade pela psicologia, sem sermos psicólogos, e pela economia, sem sermos economistas.” (p. 11)
“O traço que marca a diferença entre o cientista e o não cientista é o processo de obtenção, justificação e transmissão de conhecimento.” (p. 12)
“(...) Existe um consenso amplo a respeito de certas propriedades que são típicas da atividade científica.” (p. 12)
“O conhecimento cientifico é crítico. Ainda que sua origem seja a experiência, esse conhecimento não fica grudado a ela de modo incondicional [...] O conhecimento científico procura bases sólidas, justificações claras e exatas. Isso não é possível em todos os casos. A tendência do cientista, porém, é se aproximar gradativamente de fundamentos fortes para seus conhecimentos.” (p. 12)
“O conhecimento científico é, portanto, submetidos a uma série de testes, análises, controles que garantam pelo menos uma “chance” alta de obter informações verdadeiras e justificadas.” (p. 12)
“O conhecimento científico é organizado. O cientista tenta construir sistemas de conhecimento, embora seus anseios nem sempre possam ser coroados pelo sucesso [...] O cientista visa organizar seu conhecimento num conjunto onde os elementos estejam relacionados de maneira ordenada.”(p. 13)
“O conhecimento científico é prognosticador. Baseado em certos “princípios ou “leis”, o cientista pode predizer até mesmo com certeza de que maneira acontecerão certos fatos futuros.(...)” (p. 13)
“(...) O cientista tem razões para afirmar que certos fatos haverão de ocorrer.” (p. 14)
“O conhecimento científico é geral. É conhecimento de conjuntos ou classes de fatos e situações, e não apenas de determinados fatos isolados. (...)” (p. 14)
“(...) Os filósofos mais tradicionais ( os anteriores a 1970, por exemplo) consideravam que uma característica essencial da ciência é o método [...] para obter conhecimento cientifico devemos orientar nossa atividade e nossa inteligência em consonância com certos padrões de pesquisa, certa noção de ordem etc.” (p. 14)
“A ciência é uma parte da cultura dos povos modernos, como a religião, a arte, a literatura etc. Mas nem sempre a palavra “ciência” é usada com um único significado.” (p. 15)
“(...) Ciência a atividade cientifica em geral. [...] sociedade cientifica , homem de ciência, visão cientifica da vida, e assim por diante.” (p. 15)
“Ainda, “ciência” é usualmente identificada com o conjunto ou sistema organizado de conhecimento cientifico.(...)” (p. 15)
“A ciência, considerada como conhecimento, tem forte relação com métodos e técnicas de descoberta, e com fatores sociais e psicológicos.(...)” (p. 15)
“A ciência como teoria e a ciência como processo de conhecimento estão em relação muito estreita, e a tarefa do cientista exige uma interação com as duas.(...)” (p. 16)
“(...) Considerada como teoria, a ciência física está relacionada com o uso da linguagem ( por exemplo, de termos ou palavras como “massa”, “energia” etc ), com o emprego de regras lógicas para tirar certas conclusões a partir de certos supostos etc.” (p. 16)
“(...) Um copo é um objeto visível; uma força é algo que pode ser “sentido”, a presença do calor é detectável pelos nossos sentidos, ou então por aparelhos.” (p.17)
“Essas ciências não são ciências naturais, ciências dos fatos da natureza. São ciências humanas, porque analisam, estudam, pesquisam fenômenos relativos ao homem.(...)” (p. 17)
“Exemplos de ciências naturais são; a física, a química, a biologia, a geologia, a astronomia e algumas outras. Enquanto as ciências humanas seriam a historia, a antropologia, a psicologia, a linguística, a economia, a ciência politica, e assim por diante.” (p. 18)
“Contudo, tanto as ciências naturais como as humanas participam de uma propriedade fundamental. O conhecimento cientifico origina-se nos fatos reais, sejam da natureza, do homem, da sociedade, da mente etc.” (p. 19)
“(...) Se o conhecimento cientifico tem origem nos fatos, na realidade, seja natural ou social, como é que a matemática é uma ciência? A matemática não lida com objetos reais, nem com pessoas, nem com forças, nem com entidades sociais etc. Ela é uma ferramenta importante em quase todas as ciências, mas seu objeto próprio, especifico não tem nada a ver com os fatos.” (p. 19)
“As ciências abstratas são também chamadas “ciências formais”. Este nome é, inclusive, bem mais usual entre os especialistas [...] As ciências abstratas são abstratas porque lidam com coisas que não são concretas [...] Mas se você conhece algo logico, já pode concluir o seguinte: as ciências formais (matemática e logica) trabalham sobre a forma do conhecimento, e não sobre o “conhecimento”. (p. 20)
“As chamadas “ciências abstratas” são a logica e a matemática. Elas são diferentes das ciências factuais (naturais ou humanas) porque os objetos com a s quais trabalham não são entidades do mundo real, que possamos perceber através dos sentidos.(...)” (p. 21)
“O cientista factual usa, como fonte de conhecimento, dados reais, eventos do mundo físico, biológico ou cultural; inclusive podem ser outras mentes. Mas são sempre coisas reais, no sentido de perceptuais. (p. 23)
“Essa necessidade de experiência, típica das ciências naturais e humanas, é responsável pelo fato de que essas ciências sejam às vezes também chamadas de “ciências empíricas. (...)” (p. 23)
“O matemático não precisa fazer observação nenhuma. Não precisa tampouco de informação originada do mundo exterior.” (p. 24)
“É necessário que você saiba com clareza que as sentenças da matemática pura independem da experiência, embora possam ser aplicadas a fatos do mundo real.” (p. 25)
“Ora, para provar que 2 + 3 = 5, não posso lançar mão de nenhum recurso experimental.” (p. 26)
“Eu estou falando da propriedade do numero dois, que, somado ao número
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