OPORTUNIDADES DE NEGOCIOS
Pesquisas Acadêmicas: OPORTUNIDADES DE NEGOCIOS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: sahbenvindo • 3/6/2014 • 1.090 Palavras (5 Páginas) • 258 Visualizações
7 oportunidades de negócio para lucrar com a classe C
De educação a beleza, confira as áreas que estão aquecidas pela explosão da nova classe média e oferecem
oportunidades para novos negócios
Preço, qualidade e atendimento
São Paulo - Com potencial de consumo de 881,2 bilhões de reais em 2010 – maior do que o de qualquer outrafaixa de renda –, e perspectiva de crescimento continuo nos próximos anos, a classe C se tornou a menina ds
olhos de empresas de todos os portes e ramos. Mas também há espaço para os pequenos e médios
empresários conquistarem uma fatia deste bolo. Com a ajuda de três especialistas – Luciana Aguiar, da Plano
CDE; Renato Meirelles, da Data Popular; e Luiz Goes, da GS&MD – Gouvêa de Souza – listamos as áreas
que apresentam oportunidades de negócios para o empreendedor que também quer pegar carona no boom do
segmento. Para quem quer conquistar este público, a dica é não focar apenas em preço – que ainda é um fator
importante, junto com facilidade de pagamento –, mas também em qualidade e atendimento. “É um
consumidor que não quer ser desqualificado. Ele quer economizar, mas não ao custo de abrir mão da
qualidade”, destaca Luciana. “Tem que ter muito foco no atendimento, esse é o diferencial competitivo”,
acrescenta Meirelles.
Educação
Na área de educação, o público classe C deverá buscar principalmente cursos profissionalizantes, de
informática e de idiomas. “São cursos que dão melhor acesso ao mercado de trabalho, em geral”, diz Luciana.
De olho na oportunidade, redes que oferecem cursos a preços populares, como Eurodata e Microcamp, estão
buscando franqueados para expandir suas bandeiras, incluindo forte investimento nas marcas de ensino de
idiomas – segundo dados do Ibope, apenas 23% das pessoas desta faixa de renda falam uma segunda língua.
Segundo a Data Popular, os gastos da classe C com estudos subiram de R$ 1,8 bilhão em 2002 para R$ 15,7
bilhões em 2010 e os alunos deste segmento da população já são maioria na rede particular de ensino,
ocupando 51,8% das vagas. E a tendência é que os investimentos continuem crescendo.“Cada ano de estudo a
mais impacta em um aumento médio de 15% em renda”, justifica Meirelles.
Saúde
As clínicas que oferecem serviços médicos de média complexidade, como consultas e tratamentos básicos, a
preços acessíveis também estão em alta. Um caso de sucesso neste nicho é o da clínica Sorridents. Com
preços até 40% menores do que os praticados no mercado, a rede apostou na qualidade do atendimento e dos
materiais e na facilidade de pagamento para conquistar a classe C. Com faturamento de R$ 120 mil em 2010,
a rede já tem mais de 118 unidades em operação e espera chegar a 500 até o final de 2016. “O serviço
dentário sempre foi muito necessário e desejado, mas era muito caro”, destaca Luciana. Com a popularização
dos preços e o aumento de renda, a tendência é que cada vez mais a classe C demande serviços deste tipo.
Além das clínicas populares, há oportunidades para quem quiser investir na venda de seguros. Em uma
pesquisa feita pela GS&MD – Gouvêa de Souza em novembro de 2010, 68% dos entrevistados de classe C,
D e E manifestaram interesse em contratar planos odontológicos nos próximos dois anos e 71% pretendem
contratar planos de saúde.
Beleza
O mercado da beleza também desponta como uma grande celeiro de oportunidades de negócios juntos às
mulheres de classe C. Segundo pesquisa da Data Popular, 51% das mulheres deste segmento afirmam gastar
“muito dinheiro” com produtos de beleza e higiene pessoal. Em média, elas vão ao cabeleireiro duas vezes ao
mês, gastando entre R$ 15 e R$ 30 por visita. Um exemplo de sucesso nesta área é o Instituto Beleza Natural,
especializado no tratamento de cabelos crespos, cujos salões recebem 70 mil clientes por mês e crescem, em
média, 30% ao ano em faturamento. E não são só os salões de cabeleireiro e clínicas de estéticas que ganham
força, mas também a prestação de serviços em domicílio e a venda de produtos. “Elas estão pagando mais
caro por produtos que a gente entende como supérfluos, mas que estão cada vez mais presentes na cesta de
consumo deste
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