Objeto Absoluto
Abstract: Objeto Absoluto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: goordoo • 6/4/2014 • Abstract • 876 Palavras (4 Páginas) • 178 Visualizações
Objeto Absoluto
“Toda arte e toda indagação, assim como toda ação e todo propósito visam a algum bem; por isso foi dito acertadamente que o bem é aquilo a que todas as coisas visam.” (fl. 17)
Conhecer para alcançar
“Se há, então, para as ações que praticamos, alguma finalidade que desejamos por si mesma, sendo tudo mais desejado por causa dela, e se não escolhemos tudo por causa de algo mais (se fosse assim, o processo prosseguiria até o infinito, de tal forma que nosso desejo seria vazio e vão), evidentemente tal finalidade deve ser o bem e o melhor dos bens. Não terá então uma grande influência sobre a vida o conhecimento deste bem? Não deveremos, como archeiros que visam a um alvo, ter maiores probabilidades de atingir o que nos é mais conveniente? Sendo assim, cumpre-nos tentar determinar, mesmo sumariamente o que é este bem, e de que ciência ou atividades ele é o objeto.” (fl. 17)
O bem comum
“Uma vez que a ciência política usa as ciências restantes e, mais ainda, legisla sobre o que devemos fazer e sobre aquilo de que devemos abster-nos, a finalidade desta ciência inclui necessariamente a finalidade das outras, e então esta finalidade deve ser o bem do homem.” (fl. 18)
Coletividade
“... embora seja desejável atingir a finalidade apenas para um único homem, é mais nobilitante e mais divino atingi-la para uma nação ou para as cidades.” (fl. 18)
De olho no foco
“Nossa discussão será adequada se tiver a clareza compatível com o assunto, pois não se pode aspirar à mesma precisão em todas as discussões, da mesma forma que não se pode atingi-la em todas as profissões.” (fl. 18)
Use a sensatez
“... os homens instruídos se caracterizam por buscar a precisão em cada classe de coisas somente até onde a natureza do assunto permite, da mesma forma que é insensato aceitar raciocínios apenas prováveis de um matemático e exigir de um orador demonstrações rigorosas” (fl. 18)
Coerência
“Cada homem julga corretamente os assuntos que conhece, e é um bom juiz de tais assuntos” (fl. 18)
Experiência ou vivacidade?
“Não fará qualquer diferença o fato de a pessoa ser jovem na idade ou no caráter; a deficiência não é uma questão de tempo, mas depende da vida que a pessoa leva, e da circunstância de ela deixar-se levar pelas paixões, perseguindo cada objetivo que se lhe apresenta.” (fls. 18-19)
Para você, o que é felicidade?
“Em palavras, o acordo quanto a este ponto é quase geral; tanto a maioria dos homens quanto as pessoas mais qualificadas dizem que este bem supremo é a felicidade, e consideram que viver bem e ir bem equivale a ser feliz; quanto ao que é realmente a felicidade, há divergências, e a maioria das pessoas não sustenta opinião idêntica à dos sábios” (fl. 19)
A Sabedoria
“Melhor, e muito, é quem sabe tudo só; é bom quem ouve dos que sabem; quem não sabe por si nem abre o coração à sapiência alheia, este é um homem totalmente inútil” (fl. 20)
Para quê viver?
“Se formos julgar pela vida dos homens, estes, em sua maioria, e os mais vulgares entre eles, parecem (não sem algum fundamento) identificar o bem, ou felicidade, com o prazer. É
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