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Os Hábitos Alimentares Na Atualidade

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Por:   •  30/9/2013  •  1.411 Palavras (6 Páginas)  •  782 Visualizações

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Introdução

A contemporaneidade levou a grandes alterações no estilo de vida das famílias, hoje em dia, devido ao excesso de trabalho, ao ritmo pesado dos estudos e ao trânsito caótico, entre outros, o tempo torna-se escasso e a vida das pessoas cada vez mais agitada, o que causa, consequentemente, mudanças dos hábitos individuais e de grupos, sendo estas perceptíveis, entre outros, também na alimentação. Nesse sentido, percebe-se, em geral, que a procura da população por serviços de alimentação fora de casa torna-se cada vez mais frequente, pois adéqua as necessidades físico-alimentícias do indivíduo àquelas de tempo disponível.

Nesse contexto muitos são obrigados a fazerem pelo menos duas das refeições fora de casa

As refeições fora de casa, que há alguns anos era um acontecimento eventual, tornou-se hoje uma prática habitual e não só durante a semana de trabalho, pois nos fins de semana, a visita aos centros alimentares também são frequente. Os hábitos alimentares na atualidade caracteriza-se por três aspectos que se torna necessário combater: a excessiva densidade calórica dos alimentos, associada, à exagerada acessibilidade alimentar e à falta de exercício físico. Estes três aspectos constituem o “tripé do eixo do mal” associados ao crescente aumento das porções são origem de muitos dos problemas alimentares a que assistimos e também da obesidade.

Desenvolvimento

A alimentação é o combustível para nossa vida, uma vez que nos provê subsídios para a realização de nossas ocupações diárias. Se não nos alimentamos não temos força ou disposição para a realização das atividades mais comuns, além de afetar seriamente o desempenho das funções vitais no nosso organismo.

Com a globalização os hábitos alimentares sofreram grandes modificações, como alimentar-se fora de casa e o aumento do consumo de comidas de fast food. Essas mudanças estão impulsionando a epidemia da obesidade. A obesidade é hoje assunto de interesse universal. É considerada uma doença crônica, multifatorial, caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo no organismo. É fator de risco para patologias graves, como a diabetes, osteoartrite, doenças cardiovasculares, hipertensão, alguns tipos de câncer e problemas respiratórios.

Segundo Franks; Howarley (2000) as escolhas que uma pessoa faz sobre gasto calórico e ingestões calóricas têm um impacto predominante sobre o desenvolvimento da obesidade. As principais razões para o aumento de peso estão no ganho excessivo de calorias, pela ingestão incorreta de alimentos, e/ou perda inadequada de calorias pela atividade física reduzida, fazendo com que ainda se acredite que o processo de acúmulo excessivo de gordura corporal, na maioria dos casos, seja desencadeado por aspectos socioambientais.

O sedentarismo, a facilidade de locomoção em transportes, o trabalho mecanizado são alguns dos fatores que tem influencia nos hábitos alimentares atuais, além da globalização. Fazendo assim com que as pessoas gastem menos energia. Onde a maioria das pessoas prefere andar de elevador ao invés de usar escadas, permanecem sentadas durante a maior parte de seu tempo livre, sem praticar nenhuma atividade física.

A diminuição do nível de atividade física e sua relação com a ascensão na prevalência da obesidade referem-se às mudanças na distribuição das ocupações por setores e nos processos de trabalho com redução do esforço físico ocupacional; das alterações nas atividades de lazer, como práticas esportivas, para longas horas diante da televisão ou do computador; e do uso crescente de equipamentos domésticos com redução do gasto energético da atividade, como por exemplo, lavar roupa à máquina ao invés de fazê-lo manualmente.

Nos últimos anos, as facilidades decorrentes da tecnologia moderna e sua expansão para todas as partes do mundo, o sedentarismo e as mudanças significativa no estilo de vida tornaram-se causas para o desenvolvimento de doenças ou riscos à saúde humana. Estes fatores, associados à falta de adequação alimentar e ao estresse, incluem-se entre os principais determinantes da obesidade. O avanço tecnológico dos bens de consumo rumo ao aprimoramento do design, da comodidade e do conforto tornaram-se ameaças à boa forma e passaram a ser associadas à obesidade.

Hoje se alimentar deixou de ser apenas um ato para suprir uma necessidade biológica, passando também a ser uma forma de obter status social e também tornou-se um ato consciente e reflexivo. As refeições antigamente tinham sinônimo familiar, pois eram feitas com todos ao redor da mesa, o que hoje não ocorre devido ao crescente processo de industrialização, e o ingresso da mulher no mercado de trabalho que proporcionou uma grande mudança nos padrões alimentares da sociedade. Assim os produtos industrializados tiveram boa aceitação por conta da sua durabilidade e praticidade.

A seleção, o modo de preparação, de distribuição, de ingestão faz parte das praticas alimentares e são determinadas por influencias culturais, pelo modo de vida, introdução de novos alimentos através da mídia, entre outros.

Willians (1997, p. 183), cita que a experiência cultural e subcultural determinam o que deve ser comido, bem como quando e como fazê-lo.

O mercado de trabalho nas grandes cidades trouxe como consequência o aumento da distância entre o local de moradia e o do trabalho. Apesar da melhoria do sistema de transportes, a rigidez nos horários de refeições

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