Outback
Seminário: Outback. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: bia1993 • 1/9/2013 • Seminário • 667 Palavras (3 Páginas) • 415 Visualizações
MARINA GAZZONI - A rede de restaurantes Outback vai abrir oito unidades em 2013 e chegar ao fim do ano com 59 lojas no Brasil. A expansão ocorre em um momento em que o setor de bares e restaurantes enfrenta uma crise e registra queda no faturamento. Apesar da desaceleração econômica do País, o Outback mantém seus planos para ganhar mercado no Brasil, onde tem a operação mais rentável do mundo.
"O conceito do Outback, de ?casual dining?, ainda é novo no Brasil e foi muito bem recebido pelo consumidor brasileiro", explica o presidente do Outback, Salim Maroun. "Vamos manter nosso plano de expansão de 20% ao ano e já prevemos abrir mais de dez lojas em 2014."
O País é dono de nove dos dez restaurantes mais rentáveis do Outback no mundo. A única loja não brasileira na lista das que mais vendem é a de Las Vegas, que também é a única que funciona 24 horas. A campeã mundial de vendas é a loja do shopping Center Norte, na Zona Norte de São Paulo, que recebe mais de 40 mil clientes por mês.
O cardápio só tem um item diferente da versão americana - a porção de picanha. O sucesso da rede no País se explica, em parte, pelos hábitos dos brasileiros. "A experiência de sair em grupo no Brasil é mais intensa que em outros países. O consumo de pratos para compartilhar é maior aqui", explica Salim.
Os brasileiros também consomem quatro vezes mais sobremesa do que os clientes do Outback nos Estados Unidos. E, por aqui, todos os restaurantes abrem para o almoço diariamente, o que não é o padrão da rede. A refeição responde por 30% do faturamento das unidades, em média. Nos Estados Unidos, alguns restaurantes se inspiraram na experiência brasileira e passaram a abrir ao meio dia.
A concorrente AppleBee?s diz que as vendas cresceram cerca de 15% neste ano no Brasil. A empresa, porém, não prevê novas lojas. "Estamos reestruturando a operação para crescer com qualidade. Cada nova loja exige sete gerentes e há uma disputa grande por mão de obra", diz o diretor geral do AppleBee?s na América do Sul, Derek Wagner.
Cenário
A receita de bares e restaurantes caiu 20% no primeiro semestre desde ano, segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). A queda reflete o maior endividamento das famílias e a corrosão da renda da população pela inflação. Nas grandes cidades, também pesou contra a entrada em vigor de uma lei seca mais rígida e o aumento do número de arrastões.
As franquias e grandes redes de alimentação, no entanto, sofreram menos com a desaceleração econômica, explica o coordenador da área de alimentação da Associação Brasileira de Franchising (ABF), João Baptista da Silva Junior. Estimativas preliminares da ABF apontam um aumento de 6% no faturamento das franquias de alimentação no primeiro semestre.
"Em momentos de crise, o consumo de fast food cresce. As pessoas querem economizar e comer um sanduíche é mais barato do que uma refeição tradicional", conclui Baptista.
O mesmo ocorre com as redes de "casual dining", como Outback ou Applebee?s, que oferecem um serviço intermediário entre o fast food e a alta gastronomia. "É mais barato que o restaurante. E, como a maioria das unidades fica no shopping,
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