PASSEIO PÚBLICO
Por: Scheffer • 15/9/2017 • Trabalho acadêmico • 796 Palavras (4 Páginas) • 179 Visualizações
Patrimônio Turístico Paranaense
Passeio Público
Trabalho apresentado à Disciplina de Patrimônio Turístico Paranaense pela aluna Eline Scheffer
MAIO - 2014
Passeio Público
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Informações gerais:
Endereço: Avenida Presidente Faria, s/ n° – Centro. Entradas também pela Avenida João Gualberto e pelas ruas Luiz Leão e Presidente Carlos Cavalcanti. Em frente ao Memorial Árabe.
Área: 69.285 m2.
Horário de funcionamento: terça-feira a domingo, das 6 às 20 horas.
Linhas de ônibus:
Expresso (vermelho): estação-tubo Passeio Público (Santa Cândida-Capão Raso).
Linha direta (ligeirinho – prata): estação-tubo Círculo Militar (Aeroporto, Barreirinha-São José, Boqueirão-Centro Cívico, Centro Politécnico, Fazendinha-Tamandaré e Santa Cândida-Pinheirinho; estação-tubo Praça 19 de Dezembro (Colombo-CIC).
Troncais e convencionais (amarelos): Abranches, Água Verde-Abranches, Ahú-Los Angeles, Barreirinha, Estribo Ahú, Estudantes, Fernando de Noronha, Jardim Chaparral, Marechal Hermes-Santa Efigênia, Mateus Leme, Nossa Senhora de Nazaré, Paineiras, Santa Gema e Vila Suíça.
Metropolitanos (bege): Curitiba-Jardim Marrocos, Curitiba-Jardim Paraíso, Curitiba-Tamandaré/Lamenha e Curitiba-Tamandaré/Minérios.
Atividades no parque:
Tai Chi Chuan no Parque
Dançando a Céu Aberto (roda de danças circulares): segundo sábado de cada mês, às 9h30.
Academia ao Ar Livre: conjunto de equipamentos de ginástica para uso pela população acima de doze anos.
Histórico
O Passeio Público de Curitiba foi uma iniciativa do presidente da província, Alfredo d'Escragnolle Taunay, para resolver os problemas de terreno da área, que era um banhado. Para que a obra fosse iniciada, dois baluartes e moradores da região deram uma grande contribuição na empreitada, pois a verba municipal destinada ao projeto, sempre discutida pelos camaristas, nunca era efetivamente disponibilizada, e assim, Ildefonso Pereira Correia e Francisco Fasce Fontana, empresários ervateiros, abraçaram a causa. Francisco Fontana, além de doar o terreno, foi o primeiro administrador do "Passeio".
O Rio Belém, que cortava a região, foi saneado com obras de engenharia, transformando-se em um plácido lago, que recebeu algumas canoas para o lazer dos curitibanos.
A obra (inicial) foi adiantada para que a inauguração do parque ocorresse ainda no mandato de Taunay, e assim, em 2 de maio de 1886 a população da capital ganhou o seu primeiro parque público. A “Gazeta Paranaense”, de Romário Martins, na edição do dia, pormenorizou o que representou a inauguração do Passeio Público para o povo da cidade. No dia seguinte (3 de maio de 1886) o presidente Taunay entregou o cargo, e seu sucessor, Joaquim Faria Sobrinho, arcou com as despesas para finalizar e corrigir os defeitos decorrentes da pressa para a inauguração, e portanto, talvez até mesmo por vaidade, reinaugurou o local em 8 de agosto de 1886. O engenheiro responsável foi João Lazzarini, que lealmente iniciou e finalizou o projeto.
Na comemoração do 33° aniversário da província (19 de dezembro de 1886), foi instalada uma lâmpada elétrica no local, o primeiro no Paraná a ter o benefício da iluminação artificial elétrica para uso público. Era alimentada por uma pequena usina geradora. A luz elétrica definitiva só veio dois anos mais tarde, quando a companhia de energia elétrica iniciou as operações.
Na década de 1910 portões foram construídos nas entradas do passeio, que seguiam as linhas arquitetônicas do portão do Cemitério dos Cães de Asnières, localizado a noroeste da cidade de Paris, na margem esquerda do Sena. A réplica curitibana foi idealizada pelo arquiteto alemão, radicado curitibano, Frederico Kirchgässner. Esta obra foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná no ano de 1974.
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