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PERCURSOS DA FORMAÇÃO DOCENTE: EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO PIBID/PEDAGOGIA/CAP/UERN

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Por:   •  27/7/2013  •  2.052 Palavras (9 Páginas)  •  816 Visualizações

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PERCURSOS DA FORMAÇÃO DOCENTE: EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO PIBID/PEDAGOGIA/CAP/UERN

Valmaria Lemos da Costa Santos

Francisco Mateus Alexandre de Lima1

Aminadabe Lira Rodrigues1

Antonia Sueli da Silva Gomes Temóteo

INTRODUÇÃO

Este artigo apresenta as experiências vividas, na Escola Estadual João Godeiro, a partir do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), proposto pelo Curso de Pedagogia do Campus Avançado de Patu (CAP), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), em consonância com a CAPES, cujo objetivo é “integrar a UERN às escolas públicas da Educação Básica como colaboradoras do lócus formativo para os licenciandos na intenção de inseri-los em experiências docentes potencializadoras de repertórios conceituais, didáticos, pedagógicos e tecnológicos para o exercício da profissão docente” (CAPES, 2011, p. 03).

Para isso, têm-se como lócus de pesquisa e atuação a Instituição de Ensino Colaboradora, a Escola Estadual João Godeiro, localizada na cidade de Patu (RN), região do sertão potiguar. A mesma foi escolhida para as ações, tendo em vista, a realidade local e por apresentar baixo desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), 2,6, no ano de 2009, de acordo com o detalhamento de Subprojeto de Licenciatura em Pedagogia de 2011.

OBJETIVO

O presente trabalho tem como finalidade demonstrar as experiências vividas na Escola Estadual João Godeiro, numa perspectiva de autoavaliação, mediante as atividades do PIBID.

METODOLOGIA

Partiu-se de práticas educativas desenvolvidas pelos alunos-bolsistas do PIBID, como forma de perceber ou identificar possíveis mudanças didáticas necessárias no decorrer das próximas atividades pedagógicas na Escola Estadual João Godeiro, a partir de uma breve autoavaliação.

RESULTADOS

O DIAGNÓSTICO DA ESCOLA ASSISTIDA COMO PONTO DE PARTIDA DAS NOSSAS PRÁTICAS EDUCATIVAS: o diagnóstico como primazia

Percebendo que se avalia a todo o instante e que este ato é algo natural, faz parte da existência do homem, segundo a escritora e educadora Esteban (1999), assume-se aqui a sua importância para o processo de ensino e aprendizagem, por favorecer a reflexão docente e, ao mesmo tempo, provocar mudanças. Assim, diante das várias atividades executadas como Bolsista PIBID/Pedagogia/CAP, na escola colaboradora, no período que vai de 02 de agosto de 2011 até 21 de dezembro do referido ano, pode-se haver reflexão e dialogicidade. Logo, surgiram mudanças, novas estratégias, necessárias para a formação cidadã dos aprendizes, atendidos durante o programa em tela.

Durante a apresentação do PIBID na escola percebeu-se que a comunidade escolar se sentiu alegre em poder está convivendo com a união da instituição de ensino superior e a escola, algo que não ocorria no município de Patu, exceto nos períodos de estágio supervisionado, o que é uma convivência superficial, pois não deixa laços mais significativos entre escola e universidade, o que precisa, doravante, ser uma atividade repensada.

Todavia, a realidade da escola demonstrou um funcionamento precário. Mediante diagnósticos envolvendo a Direção, Sala de professores, Sala de Jogos, Salas de Aula do 1º ao 5º ano, Laboratório de Informática e na apreciação de documentos, entre eles, o Projeto Político Pedagógico (PPP), por exemplo, confirmou-se o perfil da escola e seus objetivos, bem como os problemas e as dificuldades de ensino. Dos problemas detectados citam-se a falta de compromisso do aluno consigo mesmo, dificuldade do domínio da leitura e da escrita, falta de acompanhamento dos pais e inexistência de recursos humanos, ou seja, professores desatualizados.

Em conversa com a gestora, a mesma deixou transparecer que não há um trabalho em equipe e de que não existe organização ou aplicação curricular, apesar da existência de projetos, mas não postos em prática. Foram elencados ainda pela gestora a deficiência no planejamento; ausência do apoio da comunidade escolar (pais de alunos).

Mesmo diante de tantas dificuldades, reconheceu-se, durante observação, que a gestão é democrática, por permitir que os demais funcionários participem das decisões que envolvem o processo de ensino, ou seja, há autonomia. Fator significante, porque “a organização e a gestão são meios para atingir as finalidades do ensino” (LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2003, p. 301).

Sobre a parte física do local observado (Escola Colaboradora), nota-se a presença de um espaço amplo, mas com ventilação insuficiente, com murais, porém com pouca acessibilidade. No Laboratório de Informática, percebeu-se um espaço apropriado para a aprendizagem dos estudantes. Entretanto, mesmo com a presença de ar condicionado, espaço amplo e com tecnologia assistiva, o local encontra-se em desuso, em virtude dos professores não estarem capacitados para o manuseio de softwares educativos disponíveis.

Já na Sala de Jogos, notou-se um local manipulado de forma inadequada, sem estratégia de ensino. O lúdico não é compreendido pelos professores da escola como um momento importante no desenvolvimento das inteligências múltiplas, dos alunos, mas tão somente como um período de diversão ou para passar o tempo, além de promover o hábito da leitura e da escrita.

Com o término das observações, avaliou-se que não havia relação professor-aluno; presença de individualização do corpo-docente; o professor se acha dono do conhecimento, não compreende o termo autonomia e possui uma ideia de que não erram; existe desestímulo profissional; projetos criados, mas sem resultados na parte pedagógica; falta de compromisso e não há reflexão sobre a prática. Diante disso, a observação foi uma importante amostra, que poderá vir a ser ampliada, tendo em vista as intenções do programa. Serviu também de pano de fundo para a elaboração de um projeto interdisciplinar: “As Tecnologias de Informação e Comunicação: um experimento de Inclusão Digital na Escola Estadual João Godeiro”, a ser executado com os alunos da Escola Estadual João Godeiro, com o desígnio de minimizar o déficit de leitura e escrita dos alunos assistidos, do mesmo modo, favorecer a inclusão digital.

No entanto, as observações não foram suficientes para o conhecimento

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