PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL APLICADO A INSTITUIÇÕES D E ENSINO

PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL APLICADO A INSTITUIÇÕES D

E ENSINO

Vânia Sueli da Costa

Fundação Educacional Unificada Campograndense (FEUC

), professora do ensino superior e de pós graduação

lato sensu em Educação Ambiental, mestranda em Ciên

cias Ambientais (USS)

Vania Filippi Goulart Pereira

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RESUMO

A gestão ambiental surgiu pela necessidade apresent

ada pelas empresas de apresentarem um marketing ver

de capaz de

atrair consumidores cada vez mais exigentes em rela

ção à qualidade ambiental do planeta. Entretanto, a

s instituições de

ensino estiveram à margem deste procedimento, mesmo

sendo elas o berço da sustentabilidade local, pode

ndo ser

desenvolvida através da educação ambiental. O desen

volvimento de um Plano de Gestão Ambiental (PGA) ap

licável em

instituições de ensino, no entanto, requer algumas

adequações em relação àqueles aplicados nas empresa

s. O uso da

educação ambiental como ferramenta básica da mudanç

a de comportamento visando maior conscientização am

biental,

atende ao cumprimento da Lei 9795/99, que apregoa q

ue ela deve ser aplicada em todos os níveis e modal

idades do

processo educativo. Desta forma torna-se justificáv

el que se apliquem PGAs em todas as unidades de ens

ino,

promovendo ações de ecoeficiência no uso de energia

elétrica, de água potável e no aproveitamento adeq

uado de

recicláveis, através de um projeto de coleta seleti

va dos resíduos produzidos na instituição. A utili

zação do ciclo PDCA

e do método dos cinco sensos demonstrou a mesma efi

ciência de resultados comprovados nos PGAs empresar

iais.

PALAVRAS-CHAVE:

Gestão ambiental, instituições de ensino, educação

ambiental

INTRODUÇÃO

Apesar dos projetos vinculados ao gerenciamento amb

iental terem se originado em decorrência da necessi

dade

apresentada pelas indústrias de se adequarem à legi

slação ambiental, observamos ser necessária sua int

rodução também

nas instituições de ensino, já que nelas a educação

alcança grande contingente populacional.

Cabe, hoje, às escolas a promoção da educação em to

dos os seus moldes, incluindo as atitudes ambiental

mente

sustentáveis. A escola pode funcionar como berço da

sustentabilidade local, promovendo esforços no des

empenho de

uma educação ambiental hábil, capaz de gerar indiví

duos que instituam hábitos mais responsáveis em rel

ação ao

equilíbrio do seu habitat. É na escola que se pode

promover, com alguma possibilidade de conquista, o

alfabetismo

ambiental de que tanto necessita a população. Porem

, o desafio maior que se apresenta é agenciar indiv

íduos capazes de

agir com atitudes ambientalmente equilibradas, resg

atando a relação homem/ética ambiental.

Assim, deveria caber às instituições educacionais a

tarefa básica de promover essa alfabetização ambie

ntal, não apenas

inserindo nos componentes curriculares assuntos lig

ados à ética ambiental, como também promovendo plan

os de gestão

capazes de gerar efetivas ações ambientais em suas

dependências.

Certo é que os Planos de Gerenciamento Ambiental (P

GAs), além de permitir a adequação às leis, atuam a

lmejando que

se possa alcançar um melhor aproveitamento dos recu

rsos, objetivando a redução de custos gerados pela

inadequação do

uso de energia, água e dos materiais necessários ao

desempenho de suas funções. Esta nova forma de ger

enciamento tem

se pautado no conceito de ecoeficiência, difundido

a partir da Conferência de Estocolmo, Suécia, em 19

72. O conceito

vislumbra