POBREZA, DESIGUALDADE, EXCEÇÃO E CIDADANIA: CORRELAÇÕES, INTERESSES E OPOSIÇÕES
Artigo: POBREZA, DESIGUALDADE, EXCEÇÃO E CIDADANIA: CORRELAÇÕES, INTERESSES E OPOSIÇÕES. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: felipesobreira • 13/6/2014 • Artigo • 355 Palavras (2 Páginas) • 436 Visualizações
POBREZA, DESIGUALDADE, EXCLUSÃO E CIDADANIA: CORRELAÇÕES, INTERSEÇÕES E OPOSIÇÕES.
A pobreza, as desigualdades e a exclusão social têm se constituído em objeto de preocupação no mundo contemporâneo.
Até a década de 1970, a tendência geral era considerarmos esses problemas como dependentes do crescimento econômico. O mesmo tem se dado mais recentemente no Brasil.
POBREZA E DESIGUALDADE
Qual a principal distinção entre estes dois termos?
A pobreza é uma condição de indivíduos ou grupos os quais se encontram privados de meios adequados de subsistência. Já a desigualdade é uma propriedade da distribuição da riqueza, em uma dada população ou sociedade.
Pobreza
Para medir sua incidência sobre as populações, são utilizados indicadores tais como o PIB (Produto Interno Bruto) per capita de um país e/ou um percentual da renda média/mediana de seus habitantes.
Como afirma Rocha (2008), esses instrumentos são adequados apenas para economias amplamente baseadas em trocas monetárias.
Através dele, podemos estabelecer um critério de “pobreza absoluta*”, demarcando quem são os pobres e os indigentes em uma dada população e uma “linha de pobreza”, representada por um valor de renda (individual ou familiar) capaz de garantir a satisfação de necessidades básicas.
Por outro lado, fixar o custo de necessidades básicas não alimentares é ainda mais complexo.
Contudo, em países como o Brasil, o uso da renda como critério de pobreza ainda é útil, apesar de que, ao focalizarmos estritamente a renda das famílias, não contabilizamos os eventuais ganhos de bem-estar de uma população.
Desta forma, podemos nos perguntar: a renda expressa a qualidade de vida de uma sociedade?
Não, pois mesmo que ocorressem investimentos públicos, ainda que em grande ou se não se recebesse qualquer outro investimento, a renda por si só não expressaria a qualidade de vida, uma vez que existem outras necessidades a serem atendidas.
A partir de diversas tentativas, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) propôs, em 1996, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Este é composto a partir de indicadores de renda, da taxa de alfabetização e da expectativa de vida, ao nascer, dos indivíduos, em diferentes países.
Contudo, o IDH, em sua história, apresenta a preocupação crescente dos estudiosos do campo da pobreza em ampliar este conceito e torná-lo útil.
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