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Desigualdade E Pobreza No Brasil

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Por:   •  16/3/2014  •  713 Palavras (3 Páginas)  •  463 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Na sociedade contemporânea, a moral apresenta-se como um dos mais discutidos e polêmicos temas, quando se faz uma relação entre a visibilidade do debate moral e a gravidade das práticas imorais. No intuito de encontrar caminhos que conduzam à mudança dessa realidade, argumentamos a respeito dos problemas morais que não se restringem apenas ao comportamento desse ou daquele grupo social, desse ou daquele indivíduo, mas que eles se encontram às tradições, aos costumes e aos valores da sociedade. Por isso, entendemos que não pode ser alcançada mediante intervenções e sanções tópicas, locais, superficiais, mas que é necessário um repensar amplo e corajoso da nossa cultura no que se refere aos conceitos de cidadania, democracia, justiça social e espaço público. Com base neste conceito, o autor defende a tese de que a educação moral, para além da tradicional disciplinarização, deve centrar-se na formação dialógica do sujeito moral, tendo como objetivo a virtude da justiça.

A CONSTRUÇÃO DA MORAL

Sabemos que ainda criança o ser humano é levado a tomar decisões frente aos dilemas que encontra no dia a dia. A construção dos valores, princípios e normas morais se inicia logo nos primeiros anos de vida. Essas são questões fundamentais para serem abordadas por todos aqueles que participam ativamente da educação das crianças, seja na família ou na escola.

Segundo Piaget será durante a convivência diária, principalmente com o adulto, que se dará a construção da educação das crianças. Nesse processo surge a capacidade de julgar por conta própria e a aquisição de um conjunto pessoal de valores morais que colaboram para uma vida social saudável. O primeiro período do desenvolvimento moral vai até os 5 anos e se caracteriza pela incapacidade da criança de perceber as regras como obrigatórias. Nesse período, a moral não se coloca e as regras são confundidas com os hábitos. Outras duas grandes fases, que ocorrem entre os 5 e os 12 anos, que conhecemos como moral autônoma, que são quando a criança entra em contato com regras no seu dia a dia e apenas as obedece pelo respeito que tem à autoridade que as coloca, sem refletir sobre elas; e à medida que encontra situações que desafiam seu modo de pensar a criança vai construindo, aos poucos, uma visão mais crítica sobre as regras que lhes são apresentadas.

A partir desta observação e deste estudo podemos elaborar algumas respostas sobre a participação do adulto nesse processo. Em primeiro lugar, é preciso entender a diferença entre direito e capacidade da criança para tomar suas próprias decisões. Isso ocorre, geralmente, quando a criança toma decisões levando em conta fatores pertinentes, independentemente de recompensa e punição. Na maioria das vezes os adultos lançam mão de estratégias para recompensar ou castigar a criança por seus atos, acreditando que dessa forma ela irá internalizar as regras e, assim, construir uma base para no futuro tomar suas próprias decisões. Agindo dessa forma eles estão reforçando a heteronomia natural das crianças. Mas, se ao contrário, eles atuarem trocando ideias, mostrando diferentes pontos de vista, estarão estimulando o desenvolvimento da autonomia. Uma criança que é punida pode, aparentemente, demonstrar que entendeu a regra ao mudar

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