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POLÍTICA PROBLEMA Orientado

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Por:   •  19/3/2014  •  Resenha  •  2.300 Palavras (10 Páginas)  •  247 Visualizações

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POLICIAMENTO ORIENTADO PARA O PROBLEMA (POP)

Considerando que o homicídio é considerado o sintoma de uma doença,

caracterizada pela incidência de delitos de menor potencial ofensivo e pelas ações

do tráfico de drogas, é imprescindível que se procure um meio de neutralizar a

ocorrência destes delitos. Por esta razão, será adotada a lógica do POP, indicada na

Instrução Nr 3.03.05/2010-CG, que regula a atuação operacional dos Policiais

Militares lotados nos Destacamentos e Subdestacamentos da PMMG.

FIGURA 1 – Etapas da Metodologia de Resolução de Problemas

1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa 4ª Etapa

Identificar o

problema

Analisar as

Causas

Fundamentais

do problema

Elaborar

Respostas ao

problema

Avaliar as

respostas

desenvolvidas

Fonte: Freitas (2003, p.32, apud SOUZA, 2004), a partir da adaptação da metodologia descrita por Goldstein

(1970).

O POP torna possível analisar crimes sem perder de vista que eles podem

estar sendo causados por problemas específicos e talvez contínuos na mesma

localidade, envolvendo, inclusive, as mesmas pessoas, como é o caso dos conflitos

interpessoais.

Além disto, possibilita o exame das causas não evidentes que provocam a

repetição de crimes e desordens, auxiliando os policiais a identificar problemas,

analisá-los, desenvolver respostas e avaliar os resultados.

6.1 Fase 1 – Identificação do problema

Inicialmente, o policial deve identificar os problemas em sua área e procurar

por um “padrão ou ocorrência persistente e repetitiva”. As ocorrências policiais

(problemas) podem ser similares em vários aspectos. Para efeitos desta Instrução,

deverão ser identificadas as ocorrências policiais que revelem reincidência quanto

ao envolvimento das mesmas pessoas, normalmente, em delitos de ameaça,

agressão, lesão corporal e tentativa de homicídio.

Identificados os problemas, os diagnósticos sobre estes delitos deverão ser

elaborados conforme orientações insertas no item 7 desta Instrução, a fim de

possibilitar a determinação das causas fundamentais do problema e ingressar na

etapa seguinte: análise.

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6.2 Fase 2 – Análise

O segundo estágio – ANÁLISE – é o coração do processo e por isso tem

grande importância no esforço para a solução do problema. Seu propósito é

aprender, o máximo possível, sobre o problema para poder identificar as causas. Por

isso é importante coletar muitas informações sobre o problema.

Uma análise completa envolve o máximo de pessoas e grupos afetados;

buscando descrever todas as causas possíveis do problema, avaliando todas as

atuais respostas e sua efetividade.

6.3 Fase 3 – Resposta

Depois do problema ter sido claramente definido e analisado, o policialmilitar

enfrenta outro desafio: procurar o meio mais efetivo de lidar com ele,

desenvolver ações adequadas com baixo custo e o máximo de benefício.

Este estágio do modelo IARA focaliza o desenvolvimento e a

implementação de respostas para o problema. Antes de entrar nesta etapa o

policial precisa superar a tentação de implementar respostas prematuras e

certificar-se de que já tenha analisado o problema.

Para desenvolver respostas adequadas, solucionadores de problema

devem rever suas descobertas e desenvolver soluções criativas.

É importante lembrar também que a chave para desenvolver respostas

adequadas é certificar-se de que as respostas são bem focalizadas e diretamente

ligadas com as descobertas feitas na fase de análise do problema.

6.4 Fase 4 – Avaliação

Na etapa de avaliação, os policiais avaliam a efetividade de suas

respostas. Um número de medidas tem sido tradicionalmente usado pela polícia

e comunidade para avaliar o trabalho da polícia. Isso inclui o número de prisões,

nível de crime relatado, tempo de resposta, redução de taxas, queixas dos

cidadãos e outros indicadores.

A avaliação é a chave para o modelo IARA. Se as respostas

implementadas não são efetivas, as informações reunidas durante a etapa de

análise devem ser revistas. Nova informação pode ser necessária ser coletada

antes que nova solução possa ser desenvolvida e testada. O ideal é fazer a

avaliação durante todo o processo, para realinharem alguns desvios.

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