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PRINCIPIOS CONTABEIS APLICADOS A CONTABILIDADE DE CUSTOS

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Por:   •  18/9/2013  •  1.144 Palavras (5 Páginas)  •  2.436 Visualizações

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Princípios básicos da contabilidade de custos

Segundo Martins, (2006) o valor de Compras na empresa comercial deveria

corresponder ao mesmo valor dos produtos fabricados em estoque por uma indústria.

Ao custo do produto atribuía-se valores encontrados nos fatores de produção, usado

para a sua aquisição, sem considerar despesas administrativas, financeiras e de

vendas, que nas empresas comerciais são consideradas no momento de sua

incorrência.

Mesmo com o passar do tempo esse método de avaliar continuou sendo usado

como padrão em diversos países, Martins (2006, p.20) ainda cita duas razões pela qual

se mantém a mesma estrutura, a primeira delas fala do desenvolvimento do Mercado e

capitais nos EUA e em paises da Europa, aumentando assim o numero de novos

acionistas que procuravam por resultados de analises de balanços:

1º - Com o desenvolvimento do Mercado de Capitais nos EUA e em alguns

países europeus, fazendo com que milhares de pessoas se tornassem

acionistas de grandes empresas, interessadas agora na análise de seus

balanços e resultados, e também com o aumento da complexidade do sistema

bancário e distanciamento do banqueiro em relação à pessoa do proprietário ou

administrador da companhia necessitada do crédito, surgiu à figura da Auditoria

Independente.

Com a clara necessidade de comparações de demonstrações contábeis foram

criados os princípios básicos de Contabilidade, com isso os critérios utilizados seriam

iguais mesmo sendo as empresas diferentes, podendo ainda fazer comparações em

datas distintas.

[...] com essa forma de avaliação de estoques, em que o valor de compra é

substituído pelo valor de fabricação, acabou por consagra - la, já que atendia a

diversos outros princípios mais genéricos, tais como: Custo como Base de

Valor, Conservadorismo (ou Prudência) Realização etc. (MARTINS, 2006, p.21)

A manutenção dos Princípios básicos da Contabilidade de Custos conforme

ainda são utilizados na atualidade, segundo Martins (2003) deve-se ao fato dos

auditores externos terem consagrado seu uso para avaliação de estoques.

A 2ª razão para continuar a mesma estrutura padrão em outros paises é que

com o advento do Imposto de Renda houve a adoção do mesmo critério fundamental

para a medida do lucro tributável; no cálculo do resultado de cada período, os estoques

industrializados deviam ser avaliados sob aquelas regras Martins (2006, p.21), afirma:

2º - Com o advento do Imposto de Renda, provavelmente em função da

influência dos próprios princípios de Contabilidade já então disseminados,

houve a adoção do mesmo critério fundamental para a medida do lucro

tributável; no cálculo do resultado de cada período, os estoques industrializados

deviam ser avaliados sob aquelas regras. Apesar de algumas pequenas

alterações e opções, na grande maioria dos países, o Fisco tem adotado essa

tradicional forma de mensuração.

2.2.3.Princípios e convenções contábeis aplicados à contabilidade de custos

2.2.3.1 Princípio da Entidade

Segundo Koliver (2002, p. 17) o Principio da Entidade é o mais importante dos

PFC, pois a ausência do mesmo implica em Ativo indeterminado impossibilitando o

processamento das mutações da empresa.

[...] não havendo um ativo determinado e circunscrito, de propriedade de uma

entidade particular, integrando, portanto, seu patrimônio (A – P = PL), carecerá

de sentido sua ação acompanhamento das variações patrimoniais sofridas pelo

dito Ativo. [...] a contabilidade de custos só pode processar as mutações dos

ativos pertencentes ao ente.

2.2.3.2 Princípio da realização da receita

Se o bem ou serviço já foi transferido a terceiros, este momento é a Realização

da Receita, como cita Martins (2003, p.31):

Determina este princípio o reconhecimento contábil do resultado (lucro ou

prejuízo) apenas quando da realização da receita. E ocorre a realização da

receita, em regra, quando da transferência do bem ou do serviço para terceiros.

2.2.3.3. Princípio da competência ou da confrontação entre despesas e receitas

Sobre este Princípio Zanluca do portal tributário diz que: “... não está

relacionado com recebimentos ou pagamentos (regime de caixa), mas com o

reconhecimento das receitas geradas e das despesas incorridas no período”.

Há extrema importância para a Contabilidade de Custos o Principio de

Competência cita Martins (2003, p.32) “Este aspecto da Teoria Contábil é de extrema

importância para Custos e diz respeito basicamente ao momento do reconhecimento

das

...

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