PRODUTO INTERNO BRUTO

“O PIB corresponde ao valor de bens finais e serviços produzidos em uma economia em determinado período”. (BLANCHARD, 2001, p. 22)

O Produto Interno Bruto – PIB pode ser entendido como a medida de atividade agregada de um país, é uma das mais importantes estatísticas, por conceber o estudo dos valores agregados da produção, da renda, consumo e da acumulação.

O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região, é considerado aquilo que é produzido dentro das fronteiras da região ou país.

Segundo Froyen, (2002, p. 23) sobre o PIB:

“O PIB é a medida mais abrangente da atividade econômica de uma nação. As autoridades que elaboram as políticas utilizam informações sobre o PIB para monitorar flutuações econômicas de curto prazo e tendências de crescimento a longo prazo para a economia”.

De acordo com Wikipédia, no cálculo do PIB, são considerados os bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo intermediário. Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.

Segundo Froyen, (2002, p.19) produto interno bruto (PIB) “é uma medida de todos os bens e serviços finais produzidos dentro território nacional, em determinado período de tempo, avaliados a preços de mercado”.

Alguns aspectos dessa definição exigem esclarecimento:

“Produzidos em determinado período de tempo. O PIB inclui somente a produção corrente, verificada no período considerado, de bens e serviços. É uma medida do fluxo da produção por intervalo de tempo – por exemplo, por trimestre ou por ano – e inclui somente os bens e serviços produzidos nesse período. Transações envolvendo a mera transferência de bens produzidos em períodos anteriores, como vendas de casas, carros ou fábricas usadas, não entram no PIB corrente. As operações com ativos financeiros, como vendas de casas, carros ou fábricas usadas, não entram no PIB corrente. As operações com ativos financeiros, como ações e títulos, são também exemplos de transações de mercado que não envolvem diretamente a produção corrente de bens e serviços e, portanto, não fazem parte do PIB. Bens e serviços finais. Somente a produção de bens e serviços finais entra no PIB. Bens que são utilizados na produção de outros bens, em vez de serem vendidos aos compradores finais, os chamados bens intermediários, não são contabilizados separadamente no PIB. Esses bens, contudo, aparecem no PIB na medida em que contribuem para formar o valor dos bens finais em cuja produção são utilizados. Contabilizá-los separadamente seria realizar uma dupla contagem. Por exemplo, não seria apropriado contabilizar inicialmente o valor da farinha utilizada para fazer pães e, depois, tornar a fazê-lo quando os pães fossem vendidos”. (FROYEN, 2002, p. 19).

Em relação ao PIB, segundo Dornsbusch:

“PIB é o valor de todos os bens e serviços finais produzidos no país em dado período. Inclui o valor dos bens produzidos, como casas e CDs, e o valor dos serviços, como viagens aéreas e aulas de economia. O produto de cada um deles é valorado a seu preço de mercado, e os valores são adicionados a fim de se obter o PIB. Em 2005, o valor do PIB na economia norte-americana era de cerca de $12,5 trilhões. Como a população norte-americana era de cerca de 297 milhões, o PIB per capita (PIB por pessoa) era de aproximadamente $42 mil ao ano (= $12,5 trilhões/297 milhões)”. (DORNBUSCH, FISCHER, STARTZ, 2009, p. 22).

De acordo com Froyen,

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