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PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

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Por:   •  20/5/2014  •  1.333 Palavras (6 Páginas)  •  394 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O foco do trabalho é analisar as potencialidades e vulnerabilidades da estrutura da educação infantil no país. A Educação Infantil, é a educação Básica, é o momento inicial do processo educativo e um direito inalienável da pessoa. Se antes, a Educação Infantil era privilégio do setor privado, das classes abastadas, hoje, por princípio democrático, cresce a demanda por educação para todas as faixas da população, exigindo, portanto, qualidade na educação infantil e todas as outras que seguem durante a vida acadêmica do ser humano’.

DESENVOLVIMENTO

Na qualidade na educação infantil observa-se que as relações interpessoais e a afetividade são aspectos que sustentam todo e qualquer conhecimento: A emoção age, principalmente, no nível e segurança das crianças, que é a plataforma sobre a qual se constroem todos os desenvolvimentos. Ligado à segurança está o prazer, o sentir-se bem, o ser capaz de assumir riscos e enfrentar o desafio da autonomia, poder assumir gradativamente o princípio de realidade, aceitar as relações sociais,..."(Zabalza, 1998,p. 51)

Um dos problemas mais recorrentes na busca pela qualidade em educação é que, especialmente os documentos legais que apresentam a busca de melhoria da qualidade como meta não especificam o que ela seria, como se expressaria ou em quais critérios poderia se pautar e, mais sério, quais seriam as ações concretas que viabilizariam o alcance de uma “nova” qualidade.

É possível considerar a importância de se formar professores em contexto para avaliar a qualidade da Educação Infantil com o intuito de elevar o nível de qualidade da prática docente pela reflexão crítica do trabalho pedagógico com crianças pequenas. Pois, “educar com qualidade é correr riscos, é indagar, e interpretar, é abrir-se para a mudança, porque, no mundo contemporâneo, a mudança é a norma” (KISHIMOTO, 2007c, p. 268).

A partir da Lei 9394/96, que estabelece novas diretrizes e bases para a educação nacional, o atendimento a crianças em creches (até 03 anos de idade) constitui a Educação Infantil, nível de ensino integrante da educação básica.

Esta condição, ao mesmo tempo em que rompe com a tradição assistencialista presente na área, requer um aprofundamento do debate a cerca de quais seriam os modelos de qualidade para a educação coletiva de crianças pequenas.

Ao discutir a temática Zabalza (1998, p. 50-54) aponta 10 aspectos-chaves da educação infantil de qualidade: 1 - organização dos espaços, 2 - equilíbrio entre iniciativa infantil e trabalho dirigido no momento de planejar e desenvolver as atividades, 3 – atenção privilegiada aos aspectos emocionais, 4 – utilização de uma linguagem enriquecida, 5 – diferenciação de atividades para abordar todas as dimensões do desenvolvimento e todas as capacidades, 6 – rotinas estáveis, 7 – materiais diversificados e polivalentes, 8 – atenção individualizada a cada criança, 9 – sistemas de avaliação, anotações que permitam o acompanhamento global do grupo e de cada uma das crianças, 10 – trabalho com os pais e as mães e com o meio ambiente (escola aberta). Entretanto, quando a educação infantil tem pouco de infantil, as experiências educativas revelam-se muito menos interessantes e estimulantes e podem inclusive, criar dificuldades aos alunos e, assim, não obter deles as potencialidades que possuem.

A qualidade no trabalho com a educação infantil em creches está relacionada à capacidade que o educador tem de compreender a importância da educação para o ser humano. Desta forma, defendem-se que compete aos educadores, junto com as crianças e as famílias, construir o espaço educacional um programa que favoreça experiências provocativas nas diferentes linguagens as práticas sociais e culturais de cada comunidade.

A Qualidade em educação pode ser constatada pela organização do ambiente e do tempo, pela valorização docente caracterizada pela formação prévia e em contexto, pela relação com as famílias, pelo mobiliário e pelas atividades que são propostas.

O conceito de qualidade é diferente, dependendo da maneira que se olha. Quando se discute qualidade da educação infantil emergem considerações filosóficas, antropológicas, sociológicas, psicológicas, linguísticas que se estruturam em crenças, valores, interesses que permeiam o cotidiano das creches. Porém, a quantidade excessiva de crianças atendidas pela instituição influencia de forma negativa, e os profissionais envolvidos no processo educacional encontram dificuldades para exercerem suas práticas, e ocupam-se apenas com o cuidar, deixando de lado as propostas pedagógicas, que também precisam ser mais apoiadas pela coordenação.

É preciso levar em consideração o papel fundamental dos pais no crescimento e desenvolvimento de seus filhos. Participando ativamente das atividades realizadas pelo CEI interagindo e trocando informações necessárias para a aprendizagem significativa.

Então, a qualidade está relacionada ao próprio funcionamento da instituição e dos agentes que fazem parte da mesma. É fundamental inserir a ação institucional em um processo de melhora da própria instituição e dos serviços que a mesma oferece um processo de aperfeiçoamento planejado com metas a curto e em médio prazo.

Tais planos de aperfeiçoamento deveriam ocorrer nos três níveis de atuação que tem lugar nas escolas infantis: a própria instituição, os educadores e as famílias. Na instituição: aperfeiçoamento dos equipamentos, aperfeiçoamento dos programas e convênios de colaboração. Nos educadores: desenvolvimento profissional pessoal, aperfeiçoamento das competências e formação

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