PROFESSR E SUPERVISOR PEDAGÓGICO: UMA RELAÇÃO NECESSÁRIA

RESUMO

O presente trabalho teve como finalidade pesquisar a ligação do professor com o supervisor pedagógico no objetivo de conhecer, compreender e analisar a relação de trabalho, as expectativas e a influência dos profissionais neste cotidiano escolar.

Mediante entrevistas realizadas com professores que recebem supervisores inexperientes, a partir da troca de cargos no poder público da cidade, destaca-se a real situação do ambiente escolar e finalidade do papel de supervisor nesse espaço.

É na escola que ocorrem as relações, não só de alunos e professores, mas também as relações ligadas ao ensino e à administração.

É também nela que as pressões vindas das diferentes categorias de profissionais ligadas à educação, bem como de famílias, entidades e grupos sociais que defendem os interesses dos alunos, fazem-se sentir com mais vigor e energia.

Por essa razão, é necessário que a relação entre professor e supervisor, seja sempre um momento de construção de um saber, posicionando-se lado a lado, cada um com o saber que domina para juntos conseguirem o objetivo comum: “educação de qualidade”.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................05

2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................06

2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................07

2.1 SUPERVISÃO PEDAGÓGICA: BREVE HISTÓRICO.................................07

2.2 O TRABALHO DO SUPERVISOR ..........................................................08

3 PESQUISA REALIZADA...............................................................................09

3 PESQUISA REALIZADA...............................................................................10

4 CONCLUSÃO.............................................................................................11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................12

1 INTRODUÇÃO

A proposta de realização deste trabalho fundamenta-se em compreender a importância da relação entre supervisor e professor.

Assim como o professor é responsável, na sala de aula, pelo aluno e seu conhecimento, a parceria entre supervisor e professor caracteriza as estratégias necessárias para o aperfeiçoamento do trabalho pedagógico na escola.

Essa relação se traduz em um processo de formação contínuo, em que a reflexão e os questionamentos do professor quanto à sua prática pedagógica encontram e se confrontam com os questionamentos e teorias recordadas pelo supervisor, num momento em que ambos se organizam e dão novas formas as práticas pedagógicas.

Considerando que quem pratica e administra a prática pedagógica de sala de aula é o professor, a supervisão para ajudá-lo, deve estabelecer um movimento de interação que favoreça o acolhimento do professor em sua realidade, em suas angústias, reconhecendo as necessidades e dificuldades.

Através de caminhos alternativos, o supervisor poderá fornecer materiais ajudando a desenvolver a crítica dos acontecimentos e a compreender a própria participação do professor no problema, percebendo suas contradições e não acoberta-ás.

Para se chegar a um conhecimento prático, este estudo abordará também uma pesquisa de campo onde se propõe buscar dados consistentes e concretos, que permeiam a função da supervisão escolar envolvendo a delegação de funções e interação com o conhecimento entre o docente e demais componentes do espaço escolar.

O supervisor e o professor devem ter uma relação de companheirismo. Toda relação humana verdadeira se baseia na crença da possibilidade do outro, de que ninguém é melhor ou superior a ninguém.

Acreditar que o outro pode mudar, que o que lhe faltou até então foi à segura oportunidade ou compreensão da necessidade é o ponto de partida para confiar que o professor pode mudar sua visão e postura em relação à prática pedagógica.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 SUPERVISÃO PEDAGÓGICA: BREVE HISTÓRICO

O docente, inicialmente era considerado um profissional missionário, considerando ser na maioria, uma docência exercida por religiosos como os Jesuítas, com finalidade de catequizar, posteriormente incorporados pelo Estado e pelas instituições escolares.

Neste período era o clero quem coordenava e controlava esse sistema educacional, por ser um profissional missionário, historicamente caracterizado, ditos como detentores do saber, tendo como função a formação moral, social, espiritual, além de transmitir e produzir o saber.

No Brasil, a manifestação da profissão docente ocorreu no final do século XVII, surgindo cursos específicos para sua formação e passam a ser reconhecidos como profissionais do Estado.

Com o desenvolvimento da sociedade e da instituição escolar, a formação docente acompanhou esse desenvolvimento, com a evolução da sociedade e o surgimento do capitalismo houve a necessidade de profundas mudanças na instituição educacional, que deveria formar mão de obra qualificada para ingressar no mercado de trabalho, criando os cursos de qualificação profissional, “Escola tecnicista”.

Surge com criação da escola a função de inspetor de ensino, agora chamada de supervisor escolar, que inicialmente tinha como função a inspeção da prática docente.

Tais profissionais eram representantes governamentais e se encarregavam de fiscalizar os procedimentos administrativos e pedagógicos, como uma força disciplinadora, para inspecionar, conter, conferir e monitorar.

Essas funções se modificaram, passando por controle comportamental em busca da