Panqueca

Dados da economia brasileira em 2014

2014 foi um ano difícil para o desempenho econômico do país, com eleições e Copa do Mundo, o brasil também foi sede da 6ª cúpula dos BRICS, que reuniu representantes de 5 países para a criação de um banco de desenvolvimento, que auxilie no financiamento de obras de Infraestrutura . Houve também o aumento e a apreensão em relação às contas públicas, somando a situação do mercado internacional que já não ia nada bem.

A indústria viveu um ano de muitas dificuldades em 2014. O Produto Interno Bruto (PIB) encolheu por dois trimestres seguidos, apresentando uma nova queda, de 0,6%, e levou o país à recessão técnica. Posteriormente apresentou alta de 0,2%, resultado que seria revisado para um patamar negativo de 0,2%.

A inflação bateu no teto da meta de 6,5%, enquanto o dólar passou a barreira dos R$ 2,70. Os estímulos ao consumo não surtiram o efeito esperado pelo governo, e a economia não reagiu, mesmo com a prorrogação do desconto do IPI sobre móveis e automóveis, e a isenção do PIS sobre computadores e smartphones. A resposta veio do Banco Central, com o aumento dos juros, que terminaram o ano em 11,75%, exigindo um ajuste monetário.

Nos primeiros três meses do ano, a geração de empregos da indústria paulista foi uma das menores desde 2006, foram 20 mil empregos no período, superando a trajetória apenas de 2009 e 2012 durante igual período. Em âmbito nacional conseguimos fechar o ano com a taxa de desemprego em torno dos 5%.

2014 também foi o ano em que a maior empresa do país, a Petrobras, entrou em crise, envolvida em um grande esquema de corrupção, perdeu grande valor devido a operação lava jato, que denunciou o pagamento de propinas a políticos, dirigentes de grandes empreiteiras e diretores da estatal.

Com a chegada das eleições, resultados de pesquisas de intenção de votos impactavam na Bolsa e no humor dos agentes econômicos na hora de investir e movimentar a economia. Fonte de grande expectativa, o anúncio da nova equipe econômica era esperado com ansiedade pelo governo e renovou a esperança de novos – e necessários – rumos para a economia em 2015