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Para Contestar O Papel Do técnicos Dirigentes

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Por:   •  18/2/2014  •  3.342 Palavras (14 Páginas)  •  240 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Nos tempos de hoje, todo o trabalhador é considerado empregado, independente de ser operário, técnico, engenheiro ou trabalhar no administrativo.

Vamos a um exemplo: A empresa Vale S.A. é uma das maiores mineradoras do mundo. Brasileira, criada para a exploração das minas de ferro na região do quadrilátero ferrífero (Itabira, Santa Barbara, Mariana, Ouro Preto). Nela há aproximadamente 80 mil empregados, entre eles, alguns recebemuma remuneração maior, e podem ter mais status de acordo com sua função, porém todos são empregados desta grande empresa.

Antigamente, empregado era diferente de operário que por sua vez, se distanciava ainda mais do capitalista, podemos dar um exemplo com uma pirâmide:

Capitalistas

Empregados

Operários

Tudo os diferenciava, a remuneração, a autoridade, a forma de tratamento, a confiança e os diretos. O operário tinha a função de executar e produzir as mercadorias, o empregado tinha a função de controlar os operários, e o capitalista comandava tudo e todos. Com isso, como os empregados não trabalhavam pesado e tinham vantagens, ele era confundido com o das classes superiores.

Como foi dito antes, com a mudança do capitalismo, todos se tornam empregados, até mesmo os técnicos que antes eram considerados um cargo superior.

Com o tempo houve uma proletarização dos empregados e consequentemente gerou um tipo de divisão do trabalho escolhido pelo capitalismo para obter o máximo de produtividade na empresa com o máximo de controle. Entretanto a maioria dos empregados deixou de ser representantes, tornando-se produtores e executantes de um processo racionalizado do alto para baixo: o capital tem cada vez menos necessidade de pessoas de confiança porque não precisa mais delegar sua autoridade e, sim, objetivar funções. Desse modo, a força de trabalho dos empregados também pode ser paga de acordo coma dificuldade da tarefa, com a experiência e formação.

Com todas essas mudanças, o empregado acaba sendo explorado de modo semelhante ao do operário e, como este perde todo o interesse pelo trabalho.

2.A AUTONOMIA PROFISSIONAL

Hoje, mesmo todos sendo considerados empregados, há ainda alguns que se encontram em condições diferenciadas.

Aquele funcionário que faz os projetos, o analista de cadeias de produção, o técnico que faz a verificação das cadeias produtivas, o agente técnico-comercial, todos estes se distinguem dos empregados proletarizados, pelo enquadramento sindical, nível de remuneração, formação escolar, mais se distinguem principalmente pela liberdade face ao próprio trabalho e pelo poder exercido por meio deste.

Quem dirige esta maquina e quem a modifica é o patrão. Mais quando essa figura não se encontra, recorre-se a “os que executam a vontade do patrão”. Os dirigentes e técnicos são assim agrupados como simples executantes da vontade do capitalismo, e colocados do outro lado de uma barreira ideal, que os separa dos trabalhadoresoperários.

É preciso distinguir também os que estudam e experimentam inovações –seja da ordem técnica ou organizacional –dos que empregam esquemas produzidos pelos primeiros. As operações inovadoras de grande complexidade em uma empresa capitalista exigem de quem as efetua elevado nível profissional. Essas atividades não são realizadas pelo “patrão” (mesmo se é ele quem as coordena e utiliza), mas pelos técnicos e cientistas.

Os técnicos então se sentem autônomos porque no seu oficio não recebem ordens do patrão.

3. OS HOMENS DA GESTÃO

Os técnicos que representam a função de gestão tem o objetivo de dirigir outras pessoas, organizar, coordenar e decidir, ou seja, agem tipicamente como patrões. Porem quem exerce esse tipo de poder, também depende da ordem de outras pessoas, que estão em um cargo superior ao seu, que seria o patrão e a alta direção. Dai se tem um efeito em cascata, como se cada cargo do alto escalão desempenhasse parcelas da função patronal.

As funções que acabamos de falar mudaram, e agora a gerencia e feita com instrumentos mais rigorosos, a pesquisa por usos de computadores e assim por diante, entretanto as empresas não sóempregão uma grande quantidade de técnicos especializados, com conhecimentos nessas áreas, mas faz praticamente da gestão uma nova profissão.

Em resumo o patrão e a alta direção nunca foram capazes de produzir inovações tecnológicas e hoje chegam até a não serem nem capazes de produzir sistemas de direção. Então,compra dos técnicos e cientistas essa mercadoria. Com isso esses técnicos passaram a pensar que sua função nunca poderá ser suprimida e que será necessária em qualquer sistema, e o pior é que fazem com que os trabalhadores a percebam desse modo.

Mais os técnicos também possuem outro tipo de poder que chamaremos de poder de integrar as incertezas nos processos de elaboração das decisões.

No caso, para que a alta direção seja capaz de tomar as decisões importantes para a empresa(decisões politicas, determinantes para controlar a mão-de-obra e par aumentar o lucro) e importante ter uma síntese e uma conceituação dos fatos que ocorrem na empresa, e para que todas as informações cheguem à alta direção, e preciso de um elo. E quem faz esse papel é os técnicos, que relatam os acontecimentos e da o seu relatório conforme as regras técnicas.

4. O AUTORITARIOMO CAPITALISTA

Na estrutura atual, o técnico só podem exercer sua profissão e seu poder no sentido de reforçar e desenvolver o sistema capitalista. Como as empresas são as estruturas básicas do capitalismo moderno, para conseguir conservarem-seno mercado, estas devem conseguir manter o poder nas mãos de uns poucos. Porem isso entra em contradição pelo fato

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