Passivo e ativo

Passivo e Ativo.

A teoria da contabilidade consegue explicar e predizer a prática contábeis ao mesmo tempo que consegue explicar os fenômenos contábeis com racionalidade sob enfoque de metodologia indutiva, sendo assim desperta a necessidade de raciocinar e analisar variáveis.

A mensuração apropria ao valor econômico de ativos, passivos, patrimônios líquidos, despesas, receitas, perdas e ganhos tornam-se cruciais, mostrando a necessidade cientifica.

O conceito ativo é apresentado como conjunto de bens e direitos de uma entidade ou aplicação de recurso de uma empresa. A sua avaliação esta ligação a multiplicidade de relacionamento contábeis que envolvem receitas e despesas.

Hendriskesen e Van Breda (2007) classifica – se em ativos como reserva de benefícios futuros. Que são controlados em consequência de transações e eventos passados. O INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS COMMIITTEE (IASC), apresenta a idéia de benefícios futuros atrelado a construção de ativos, sendo que o ativo é um recurso controlado pela empresa resultante de eventos passados no qual se espera geração de benefícios futuros, sendo assim o ativo apresenta direta ou indiretamente uma promessa futura de caixa.

A conceituação que mais se aproxima e é bastante aceita para a caracterização de ativo são dos alunos da USP e da PUCSP que define ativo como recursos controlados por uma entidade capaz de gerar mediata ou imediatamente fluxo de caixa definindo benefícios futuros esperados, recursos econômicos possuídos, valor da empresa, direito especifico a benefícios futuros e potenciabilidades futuras.

O sistema tradicional de contabilidade parece ser deficiente pois não registra ativos intrangiveis não adquiridos de uma empresa sendo que a despesa de hoje pode se inverter em lucro amanhã.

O passivo não restringe apenas as aspectos jurídicos decorrentes as obrigações legais; sendo que a assume um papel importante no levantamento patrimonial, pois é uma posição de direito como medidas diretas de obrigações de empresas.

O passivo e conceituado apenas como um serviço a ser prestado como na verdade esta ligada a entrega de um ativo.

As transações e eventos gerarão o passivo que ocorre no passado sendo seu reconhecimento no presente e sua quitação no futuro, mas nem sempre essa linearidade pode ser seguida no caso do passivo contingente.

Para mensurar os passivos exigíveis é preciso segrega-los em duas categorias: passivos exigíveis e não monetários, sendo que os exigíveis são obrigações que envolvem o pagamento de um valor pré-determinado então podemos classificar como valores nominais. O contrato determina o valor a ser pago no futuro sendo assim deu origem ao passivo, no caso de passivo circulante é quando o valor montante é pago no vencimento, sendo que o desconto é imaterial, já o pagamento com longo prazo os descontos são maiores. Já os passivos exigíveis não monetários são provenientes da obrigação de fornecer bens ou serviços em quantidade e qualidade predeterminadas, geralmente são classificadas no circulante e são oriundos de pagamentos adiantados, porém nem todos os adiantamentos são monetários, porém o valor monetário dos bens e serviços pode ou não variar, mas não na qualidade e na quantidade.

Ocorrem novos debates sobre mensuração dos passivos como o passivo híbridos e o ambiental, pois já colocam um possível gasto com despesas de regularização de acidentes ambientais ou licença ambiental; ou seja, os gastos com aquisição de ativos para contenção de impactos ambientais, pagamentos de multas por infrações ambientais e gasto para compensar gastos aos danos ambientais, podendo ser classificados neste grupo a influencia dos passivos ambientais nos cálculos e resultados do valor da empresa tem ganhado importância e reconhecimento no mercado.

Os fatores que induz a empresa a incluir no seu passivo as obrigações que extrapolam os princípios legais são: a consciência da sua responsabilidade social, a necessidade de manter uma boa imagem perante a sociedade e a exigências do mercado.

O correto domínio das definições de receita, despesa, perdas e ganhos tornam se importantes pelo efeito que trazem para a mensuração das organizações.

Receitas estão ligadas a atividades básicas da empresa enquanto que os ganhos com uma vinculação periférica a essas atividades e não sendo o relacionamento da atividade que empresa é caracterizada. Tanto receita quanto ganho assume o sentido de aumentar o resultado da empresa, ou em outras palavras, receitas são entradas ou outros aumentos de ativos de uma entidade ou liquidações dos seus passivos, decorrentes de entrega ou produção de bens, prestação de serviços, ou outras atividades correspondentes