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Por:   •  1/3/2014  •  1.845 Palavras (8 Páginas)  •  432 Visualizações

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Pesquisa sobre Harold Lasswell

Harold Dwight Lasswell (nasceu em 13 de fevereiro de 1902, em Donnelson -Illinois, faleceu em 18 de Dezembro 1978), filho de um pastor presbiteriano e uma professora. Foi um cientista político e sociólogo do século 20, um teórico da comunicação.

Obteve uma bolsa para estudar sociologia na universidade de chicago. Também estudou na Europa, na London School of Economics e nos centros acadêmicos de Paris, Genebra e Berlim.

Atuou como professor na Universidade de Yale e diretor da Divisão experimental para o estudo da comunicação em tempos de guerra, foi um dos fundadores da sociologia política norte-americana. É o autor do famoso Paradigma “Quem diz o quê? a quem? por qual canal(meio)? e com que efeito?”

Entre 1914 e 1918, com a urbanização, industrialização, revolução dos transportes e do comércio, vivia-se um momento de mudança, onde a sociedade estava abandonando os laços concretos, como a tradição, parentesco, amizade, para uma sociedade de pessoas isoladas onde as relações contratuais prevaleciam.

Com o ínico da guerra surge a necessidade de relações sólidas entre a população e a sociedade, o governo e os estados, induziam as pessoas a um sentimento de patriotismo, as pessoas eram convencidas a deixar suas famílias, para servir os exércitos, focar no trabalho nas fábricas e financiar a guerra.

Em 1922, com a experiência da Primeira Guerra Mundial, Lasswell percebeu como a comunicação de massa era importante, analisando as técnicas de propaganda utilizadas pelos militares com o objetivo de persuadir a sociedade , baseado nos efeitos da mídia nas motivações das duas primeiras guerras, levantou teorias do poder de mídia de massa, como a Teoria da Persuasão, que foi baseada na Teoria Hipodérmica, ou Bullet Theory, onde modelo comunicativo é baseado no conceito de "estímulo/resposta" quando há um estímulo (uma mensagem da mídia), esta seria introduzida no indivíduo sem encontrar resistência, sendo assimilada e permitindo deixar-se manipular de forma passiva.

Então o teórico da comunicação anuncia quatro objetivos básicos para a comunicação:

1) mobilizar o ódio contra o inimigo

2) manter a amizade dos aliados, recrutar os neutros

3) Desmoralizar o inimigo

Um fato interessante sobre a época, é que a década de 30, começou com a “Grande Depressão” e terminou com a guerra, foi uma década marcada pelas guerras, conturbações políticas, sociais, econômicas e aparecimento dos regimes totalitários. A obra de Lasswell teve uma profunda influência no rumo que as pesquisas em comunicação tomaram a partir desta década, desenvolveu um conceito que organizou a Communicatiom research, ou seja, pesquisa de comuicação, baseado nas técnicas de análises de conteúdo, das mídias, de audiência e efeitos.

Seus métodos de estudos foram baseados nos problemas contemporâneos, considerando a importância da personalidade, além da estrutura social, cultural e histórica. Levava em consideração o comportamentalismo. Segundo ele a propaganda era capaz de manipular as crenças, atitudes e ações do público.

Lasswell é considerado por muitos o pai da moderna Ciência Política, tendo uma importância decisiva nos estudos dessa área até hoje.

Seu trabalho teve influência de Dewey, Mead, Freud, Havelock entre outros.

Algumas de suas obras importantes: World Politics and Personal Insecurity (1935), Politics: Who Gets What, When, How (1936), Power and Personality (1948) e Harold D. Lasswell on Political Sociology (1977).

Foi sucessivamente, professor nas universidades de Milikan, Chicago, Columbia e Yale. Ao longo de sua vida, continuou seus estudos, geralmente associando comunicação e política, como por exmplo nas obras: Propaganda, communication and public opinion (1946), Political communication: the public language (1969), Propaganda and communication in world history (1979).

Hasswell, Harold D. (1902-1978)

Autor norte-americano, defensor da ciência política como ciência do poder. Aplica à politologia o funcionalismo. Antigo aluno de Merriam salienta-se nos anos trinta e quarenta, principalmente a partir da publicação de Politics: Who Gets What, When, How, de 1936, um título que, por si mesmo, constitui o resumo do programa de uma geração que defende, como objeto da ciência política, a ação de conquista e conservação do poder, entendido como jogo de soma zero. Mantendo os esquemas compor­tamentalistas, trata de introduzir no universo norte-americano autores como Gaetano Mosca, Robert Michels e Carl Schmitt (1888-1985), bem como de invocar a herança de Maquiavel. Doutorado em 1926 em Chicago, depois de investigar em Londres, Genebra, Paris e Berlim, entre 1923 e 1925. Professor de ciência política em Chicago (1922-1938). Passa Yale em 1938, onde é professor de direito de, 1946 a 1970, acumulando a docência de ciência política, de 1952 a 1970. Depois desta data ensina na Ford Foundation e no Bramford College (1970-1976). Colabora na Washington School of Psychiatry (1938-39) e é director de war communications research na U.S. Library of Congress (1939-45). Volta a ser professor de direito City University of New York (1970-73) e na Temple University (1973-76). Parte do princípio que a política tem a ver com a distribuição de três principais valores: a riqueza, o prestígio e a segurança pessoal. Considerando que o estudo da política é the study of influence and influential, aceita uma visão piramidal da distribuição de valores, onde, na parte de cima, estão poucos, a elite que preserva a sua ascendência, manipulando símbolos, controlando supplies e aplicando a violência. Em nome do realismo, reagia, assim, contra o sentimentalismo e o moralismo dominantes na ideologia do internacionalismo liberal, principalmente como fora assumido por Thomas Woodrow Wilson. Outra das suas obras é Psychopatology and Politics, Nova Iorque, 1930, onde aplica as ideias de Freud à análise política, considerando que a atração pelo líder não marca de carisma, mas um distúrbio psicológico destes doentes que nos governam, deslocando frustrações para a zona do combate político.

Em 1949 publica outra obra fundamental, em colaboração com N. Leites, The Language of Politics, Studies in Quantitative Semantics (Nova Iorque, Georges W. Stewart), e em 1952, em colaboração com Abraham Kaplan, edita Power and Society. A Framework for Political Enquiry, de 1952. Neste último trabalho, considerado como uma

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