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Pensamento Economico

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Por:   •  18/3/2014  •  4.688 Palavras (19 Páginas)  •  369 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Realizando um breve retrospecto do pensamento econômico para poder compreender melhor algumas citações feitas já que a cada novo passo realizado pela economia encontra-se vestígios da fase anterior, podendo assim conhecer e compreender melhor os grandes economistas da história mundial e a importância de cada um para a o desenvolvimento econômico.

A teoria econômica iniciou após a publicação da obra de Adam Smith, em sua visão harmônica do mundo ele acreditava que se deixasse atuar a livre concorrência, uma “mão invisível” levaria à sociedade a perfeição. A partir do século XVI surge à primeira escola econômica o mercantilismo tinha como preocupação a acumulação de riquezas de uma nação, continha alguns princípios de como formentar o comercio exterior e entesourar riquezas.

No século XVIII, a escola de pensamento fisiocratas elaborou alguns trabalhos importantes, seu principal pensamento era que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural, regida por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais desejadas por uma força Divina buscando a felicidade do homem. Apesar dos trabalhos conter varias considerações éticas, foi grande a contribuição para o analise econômico. A escola clássica acreditava na intervenção do estado para o equilíbrio de mercado, já o Marxismo defendia a queda do capitalismo e a ascensão do socialismo. Com o surgimento do Keynesianismo foi colocado de lado a doutrina clássica e estabeleceu a analise econômica dos problemas da sociedade, tais como o desemprego e a flutuação dos preços.

A teoria neoclássica com as novas roupagens do monetarismo começou a sobressair já que abordava a inflação diretamente ao contrario dos Keynes que não se preocupavam com ela. O difícil era que as alternativas monetaristas e neoclássicas propunham a recessão e o desemprego que poderiam levar a uma nova grave crise no capitalismo. O monetarismo entrou em ação de vez, funcionou em alguns países, mais nos países subdesenvolvidos apenas ajudou a agravar a inflação.

Fim do século XX em meados de 1995 com o surgimento da internet e a grande globalização a teoria econômica novamente pega de surpresa e despreparada, as ansiedades individuais terão continuidade e ainda tentarão resolver.

O PENSAMENTO ECONOMICO

O pensamento econômico passou por várias fases, e sempre com várias divergências essas fases podem ser dividas em dois grandes períodos: fase pré-científica e fase científica econômica.

A fase pré-científica pode se subdividir em: A antiguidade grega onde sua principal característica é o desenvolvimento dos estudos políticos e filosóficos; A idade média ou pensamento escolástico, que tinha doutrinas teológicas e filosóficas; e o Mercantilismo, período que teve a expansão dos mercados consumidores e o surgimento do comércio..

Já a fase cientifica é dividida em Fisiocratas, pregava a existência de uma “ordem natural” onde não tinha a intervenção do Estado nas relações econômicas (laissez-faire); Escola Clássica os pensadores já acreditavam que o Estado deveria intervir para poder existir o equilíbrio no mercado ajustando os preços (oferta e demanda) e já o Pensamento Marxista se opunha a “ordem natural” e a “harmonia de interesses” dizia que tanto um como o outro era apenas concentração da renda e na exploração da mão de obra.

ANTIGUIDADE

Aumentando a complexidade social e a escassez, se fez necessário o surgimento de um estudo tendo como objetivo o desenvolvimento tecnológico para traçar um plano da otimização racionalizada e de um planejamento buscando satisfazer um maior numero de pessoas e suas necessidades.

Esse período é caracterizado pelos estudos políticos e filosóficos em constante desenvolvimento. As ideias econômicas dessa época eram fragmentadas nos estudos ainda não formados num ramo cientifico independente.

Os romanos eram mais preocupados com a política e restava a economia algumas observações sobre as atividades agrícolas. Já nos séculos seguintes até o descobrimento existiram poucos relatos econômicos importantes eram ligados apenas à filosofia e a política e precisavam de um aspecto cientifico (leis da usura, a moralidade, juros alto lucros justos) são trabalhos mais conhecidos dessa época.

Antigamente a economia aparecia como filosofia social, moral e ética em suas primeiras referências na história vieram na Grécia antiga em trabalhos de Aristóteles (384-322 A.C.) que estudava os aspectos de administração privada e sobre as finanças públicas (função do estado, salários, o intercambio e a aquisição, o valor e a formação da riqueza), contribuiu para as teorias do valor, preço e moeda, e ainda considera-se ser dele o termo economia que surgiu do termo grego (oikosnomos).

Nessa época encontram-se considerações de ordem econômica em estudos de Platão (427-347 A.C) e Xenofonte (440-335 A.C). Xenofonte foi um pensador grego que publicou vários escritos sobre a agricultura e o sistema tributário utilizou o termo econômico em uma de suas obras com o mesmo nome.

Mesmo com importantes contribuições dos pensadores romanos e gregos para a economia, esses filósofos estavam ligados diretamente com a filosofia e a política. Todas as obras estavam baseadas em princípios morais e políticos precisando de um aspecto científico.

IDADE MÉDIA OU PENSAMENTOS ECOLÁSTICO

Na idade média com a decadência da Grécia e da Roma surgiu uma nova fase da economia onde a igreja detinha o poder político e econômico, os pensamentos econômicos ainda eram misturados com a política e filosofia. Nesta época o comércio tinha um papel secundário era produzido apenas o que se consumia e nos setores cultural, cientifico e o econômico tiveram um grande desenvolvimento.

O crescimento demográfico proporcionou um excesso de mão de obra e com isso as cidades desenvolveram rápido, tendo que modificar os pensamentos políticos, surgiu então características da economia moderna, buscando equilibrar o mercado e a igreja usando ética, condenando a cobrança de juros, pois acreditavam que a riqueza teria que vir do trabalho árduo e não com a extorsão de bens pelos credores. A propriedade privada era apenas legitima se buscasse o bem comum.

Nesta época surgiram às obras importantes de Thomas de Aquino (1225-1274) nascido na Itália estudou teologia na universidade de Paris. Em sua obra é visto claramente a tentativa de conciliar valores da fé com valores da razão. Foi influenciado por Aristóteles, concorda com duas linhas filosóficas: a dos franciscanos que seguia

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