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Pequenas Cirurgias Em Animais

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Por:   •  14/4/2014  •  2.009 Palavras (9 Páginas)  •  476 Visualizações

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MEDICINA VETERINÁRIA

CIRURGIA DE PEQUENOS ANIMAIS

INTRODUÇÃO

Os pequenos animais são considerados atualmente verdadeiros membros da família, seus donos não poupam cuidados e gastos com eles, portanto, a saúde é um fator fundamental para o aumento da expectativa de vida dos mesmos. Os animais domésticos podem ser acometidos por diversas doenças, muitas delas necessitando de intervenção cirúrgica, a cirurgia veterinária é uma área com múltiplas especialidades.

Atualmente, percebe-se um maior interesse nos donos de animais em se realizar procedimentos cirúrgicos nos mesmos, sendo necessária a especialização do médico veterinário para atender satisfatoriamente esta nova parcela do mercado. A cirurgia de pequenos animais proporciona bem estar ao animal e alavanca o mercado de trabalho do médico veterinário.

No entanto, para se obter o resultado desejado e com êxito, alguns cuidados são necessários, como: as instalações da clínica veterinária, a equipe, os materiais, a assepsia do local, os exames realizados, o pré e o pós-operatório. Neste projeto, o objetivo é mostrar através de pesquisa bibliográfica, a importância da cirurgia de pequenos animais, apresentando definições, princípios e técnicas cirúrgicas.

REFERENCIAL TEÓRICO

A cada dia cresce o número de animais domésticos em nosso país, cada família brasileira possui um ou mais animais de estimação, segundo pesquisas. O interesse pela Medicina Veterinária cresceu a partir da evolução dos serviços na área da saúde animal. Acompanhando esse crescimento está o interesse pela cirurgia, são inúmeras clínicas veterinárias espalhadas pelo Brasil, empresas do ramo de material cirúrgico disponibilizam treinamento e aperfeiçoamento aos profissionais da área, para que possam atender ao novo mercado que surge.

Os donos de animais domésticos estão cada vez mais preocupados e interessados com o bem estar de seus pets, procurando atendimento especializado quando necessário, inclusive em clínicas de cirurgia em caso de doenças que precisem desta intervenção.

Cirurgia é a interferência manipulatória para o diagnóstico no tratamento de doenças, além de modificar a função fisiológica com um propósito especifico. No caso das cirurgias veterinárias seus principais objetivos são:

• aumentar o valor econômico dos animais;

• valorizar os animais de estimação;

• diagnosticar doenças através de cirurgias exploratórias;

• tratamento de doenças, como fraturas;

• correções através de cirurgias estéticas, como o corte de orelha e amputação de cauda;

• pesquisar através da cirurgia experimental.

Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária, são condições para o funcionamento de Hospitais Veterinários: setor cirúrgico com: sala de preparo de pacientes, sala de assepsia com pias para higienização, sala de esterilização de materiais, unidade de recuperação intensiva e sala cirúrgica com: mesa cirúrgica impermeável, oxigenoterapia, anestesia inalatória, sistema de iluminação de emergência e mesas auxiliares.

Para o funcionamento de clínicas veterinárias são necessários no setor cirúrgico: sala de preparo dos pacientes, sala de assepsia com pias de higienização, sala de esterilização de materiais e nas salas cirúrgicas: mesa cirúrgica impermeável, oxigenoterapia, sistema de iluminação de emergência, mesas auxiliares, unidade de recuperação intensiva.

Existem vários tipos de cirurgia de acordo com a atividade, a cirurgia reparadora de feridas é fundamental em todo procedimento cirúrgico, para a remoção de órgãos ou tecidos doentes é a cirurgia extirpativa e a reconstrutiva é a que reconstrói órgãos ou tecidos. As cirurgias ainda podem ser classificadas quanto ao tipo:

• leve – sem perigo de vida;

• grave – com perigo de vida;

• simples – é rápida, geralmente envolve um órgão ou tecido;

• composta – quando envolve várias estruturas;

• cruenta – presença de muito sangue;

• regular – segue normas já estabelecidas;

• irregular – cirurgia complicada;

• urgente – grave;

• eletiva ou não urgente – procedimento simples, geralmente agendado;

• paliativa – não cura, melhora as condições de vida.

CIRURGIA E CONTAMINAÇÃO

O trauma e a infecção são responsáveis pelo sucesso ou não das cirurgias. O objetivo de todas as intervenções cirúrgicas é limitar o trauma e evitar a infecção. A cirurgia moderna pode contar com o preparo dos profissionais e a sua responsabilidade com o bem estar dos pacientes e também com a aplicação dos princípios da assepsia e da anestesia.

De acordo com Fossum (2008), sempre que a integridade dérmica for interrompida os microorganismos têm acesso a tecidos internos, os ferimentos cirúrgicos geralmente são contaminados por bactérias oriundas da sala de cirurgia, do ambiente e da flora endógena do paciente. É fundamental seguir adequadamente a assepsia para se evitar a contaminação do ferimento.

A assepsia envolve a preparação das instalações e do ambiente, sítio cirúrgico, equipe cirúrgica e equipamentos cirúrgicos. Sendo que, assepsia é o conjunto de procedimentos empregados para se evitar infecção dos tecidos durante intervenção cirúrgica, em locais não contaminados, engloba esterilização, desinfecção e anti sepsia.

Esterilização – destruição de todos os germes, patogênicos ou não. Ex: roupas, instrumentos.

Desinfecção – destruição de germes patogênicos e não patogênicos. Ex: tecidos vivos.

Anti – sepsia – impede a proliferação de bactérias, inativando-as ou destruindo-as. Ex: pele de animal.

ESTERILIZAÇÃO

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