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Por:   •  18/5/2014  •  Seminário  •  1.687 Palavras (7 Páginas)  •  417 Visualizações

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A Petrobras investe em diversas técnicas de Gestão de Conhecimento, como metodologia de lições alinhada à aprendizagem organizacional, na área de Engenharia (Diretoria de Serviços), por exemplo. Já a Diretoria de Exploração e Produção, onde atua nossa amiga Luciana VilaNova, investe em metodologias de lições aprendidas e possui diversas Comunidades de Práticas (CoPs), dentre elas a de Gerenciamento de Projetos, implantada há 18 meses.

Capacitar os empregados faz parte dos investimentos da companhia, que incentiva a continuação de estudos, o aprimoramento de competências e o desenvolvimento de habilidades. Para alcançar esse objetivo, oferecemos mecanismos de treinamento e desenvolvimento aos empregados.

Um deles está previsto em nosso modelo de gestão de competências, aplicado a todos os empregados, distribuídos por cargo e função. Uma das competências individuais aplicada é a Aprendizagem Contínua e Compartilhamento do Conhecimento, que estimula a capacidade de buscar, apreender, aplicar e disseminar conhecimentos para o crescimento pessoal e organizacional, por meio da troca de experiências.

A companhia conta com a Universidade Petrobras (UP) para o desenvolvimento e treinamento dos talentos e competências de todos os seus empregados. Para isso, a UP desenvolve parcerias com instituições educacionais do Brasil e do exterior e promove aulas presenciais ou educação à distância, por meio do Campus Virtual, da TV Digital e do Canal TV Universitária.

Em 2009, continuamos a investir no desenvolvimento de práticas de gestão do conhecimento, voltadas ao nosso contexto de atuação, com base nos conhecimentos e experiências adquiridos pelas equipes no desempenho de nossas atividades. Diante dos novos cenários de desafios e com foco em inovação tecnológica e organizacional, a estratégia de gestão do conhecimento no biênio 2009-2010 busca aperfeiçoar a gestão operacional e contribuir para os resultados do negócio mediante iniciativas que apoiam a gestão de projetos, das competências estratégicas, das redes organizacionais e dos ativos intangíveis.

A Petrobras dispõe de uma Subcomissão de Gestão do Conhecimento, que constituiu grupos de trabalho responsáveis por estudar os temas: Estratégia do Conhecimento, Aprendizagem Organizacional, Gestão do Conhecimento em Projetos e Comunidades de Práticas. Foram geradas três metodologias, uma para a obtenção de lições aprendidas em projetos, uma para diagnóstico de necessidades em gestão do conhecimento e suas respectivas práticas, e outra para identificação dos tipos de comunidades e redes existentes na empresa, além de perfis profissionais dos empregados vinculados à função gestão do conhecimento. Essa subcomissão também trabalhou para reforçar o alinhamento das ações da cada unidade organizacional às políticas, diretrizes e estratégia corporativa para a função gestão do conhecimento. Os trabalhos foram apresentados em evento interno de integração do conhecimento no Sistema Petrobras.

O Comitê Educacional de Gestão do Conhecimento, criado pela área de Recursos Humanos e coordenado pela Universidade Petrobras, visa desenvolver a função gestão do conhecimento nas disciplinas necessárias aos perfis profissionais.

Na Área Internacional, destaca-se a coordenação da gestão da mudança em projetos de implantação do Programa de Processos de Integração Internacional (ProAni). O ProAni se consolida como um modelo único de gestão de processos para todas as operações da Área de Negócio Internacional. A partir dele, a companhia conta com as ferramentas necessárias para facilitar e potencializar sua projeção global.

Com o objetivo de auxiliar a retenção e a transferência do conhecimento estratégico com um olhar sistêmico do projeto em foco, por meio de debate, reflexão e estímulo ao pensamento inovador, o Programa Desafios foi continuado em 2009 e deu suporte a alguns processos, como a gestão de conhecimentos com foco gerencial, combinados com elementos importantes da cultura da companhia. Foi concluído o estudo de caso sobre o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), que priorizou o aprofundamento dos temas gestão de projetos e responsabilidade social no âmbito da experiência dos empregados que atuaram e/ou atuam no empreendimento até o início da fase de implantação do projeto. Atualmente, está em desenvolvimento mais um volume da série Desafios Petrobras, o estudo de caso específico sobre Perfuração na Província Petrolífera de Urucu.

A área de Exploração e Produção (E&P) reforçou o apoio ao Programa de Comunidades de Prática por conta da atuação em ambiente de maior complexidade (Pré-Sal e Biocombustíveis), entrada maciça de empregados até 2012, maior carga de informações circulando entre os processos da empresa e maior mobilidade das pessoas. Isto possibilitou a troca de experiências e o compartilhamento de conhecimentos técnicos em diversas áreas, como de avaliação de formações, caracterização de reservatórios, engenharia de reservatórios e engenharia de poço. Um dos grandes benefícios deste programa é a integração de profissionais dispersos geograficamente, situados em Unidades de Negócios no Brasil e em outros países, além dos profissionais alocados nas áreas da sede do Sistema Petrobras, sem limitações impostas pelas fronteiras organizacionais. Nas 13 comunidades de prática estão envolvidos, atualmente, pouco mais de 10,1 mil empregados.

No ano, também se destacou o Programa de Gestão do Conhecimento da Área de Abastecimento, com o refinamento de diversas práticas, como encontros técnicos, rodízios de técnicos e rodízio gerencial. Somente os 62 encontros técnicos realizados envolveram mais de 2.700 empregados.

Na Gerência Executiva de Engenharia, é executado um processo de aprendizagem organizacional que compreende coleta, validação e disseminação de itens de conhecimento relacionados aos projetos de investimento. Destaca-se o ciclo de lições aprendidas, que tem impulsionado a transformação de aprendizados individuais em organizacional, de forma a melhorar a eficiência operacional da unidade, evitando o retrabalho, padronizando processos e reduzindo o tempo de resposta às demandas internas. Hoje, são apresentados mais de mil itens de conhecimento validados e 69 lições aprendidas implementadas, que implicaram revisões de normas técnicas internas, do manual de gestão da área, de rotinas operacionais, padrões e procedimentos, entre outras ferramentas de gestão.

Outras unidades organizacionais iniciaram ou deram continuidade a programas ou projetos de gestão do conhecimento. O foco dos trabalhos vai desde o diagnóstico de necessidades para a gestão do conhecimento até a implantação de comunidades

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