Pice

PICE - PLANO INTEGRADO DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

Para elaboramos um plano de comunicação com o objetivo de envolver e integrar toda a empresa, é preciso considerar, antes de mais nada a construção da imagem que se quer da empresa.

A imagem do produto e da empresa ( como instituição) formam seu patrimônio maior, que deve ser construído e preservado, tendo como base a ética, a organização e a competência.

“ Imagem é o conceito que as pessoas têm e/ou formam sobre as coisas”

(Cahen, 1990, p.57)

As imagens são representações que fazemos da realidade, em função de nosso repertório de experiências, de nossa história de vida. A experiência, boa ou ruim que se tem com determinado produto ou empresa vai definir a formação de uma imagem, positiva ou negativa sobre eles. A qualidade da imagem, certamente exercerá influência em um momento de escolha . Neste sentido, criar e preservar a imagem de uma empresa e seus produtos é um investimento de grande retorno.

Imagem é, pois, a empresa vista pelos olhos de seu público. Uma organização pode ter diferentes imagens junto à diferentes públicos. Por exemplo, as empresas de cigarros, podem ser desaprovadas por muitos consumidores norte- americanos que buscam um estilo de vida mais saudável, mas ser um sucesso para os acionistas da Philip Morris, que obtém lucros da venda internacional do mesmo produto.

Diferentemente de sua imagem, entretanto, a identidade de uma organização não varia de um público a outro. A identidade consiste nos atributos que definem a empresa, como seu pessoal, produtos e serviços. Uma organização tem algum tipo de identidade, queira ou não, em partes com os componentes visuais que apresenta ao mundo. As pessoas conhecem a lata vermelha e as letras em branco da Coca-Cola, e os arcos dourados do McDonald’s, diante das lojas seja em Xangai, na China, ou em Providence, no estado norte-americano de Rhode Island.

Determinar como uma empresa deseja ser percebida junto aos diferentes públicos e como ela escolhe a sua identidade são as principais funções da Comunicação Empresarial.

Enquanto a imagem pode variar para diferentes públicos, a identidade precisa ser consistente.

O empenho de criar e de manter uma imagem deve estar associado à idéia de sistema, ou seja, uma prática constante, organizada e que envolve técnica.

FEELING E OUSADIA

Comunicação é uma atividade permeada de emoção, portanto essencialmente subjetiva. E subjetividade não é controlável. A Comunicação Empresarial não escapa, Roger Cahen (1990, p.97) cita uma brilhante frase de George Bernard Shaw (1856-1950): “Você vê o que existe e se pergunta: por quê ? Eu imagino o que não existe e me pergunto: por que não’? Essa frase reflete uma postura criadora, que não se contenta com o BOM e está à procura do ÓTIMO.

Mudar, exige visão estratégica (como e onde se quer chegar) e coragem. As mudanças ocorrem, primeiramente na cabeça das pessoas e para isso é necessário que “TODOS falem a mesma língua”, ressaltando a importância da comunicação, pois é ela que vai tornar possível a sinergia.

Sinergia deriva do grego synergía, cooperação < sýn, juntamente com érgon, trabalho. É definida como o trabalho ou esforço coordenado de vários subsistemas na realização de uma tarefa complexa ou função.

Genericamente define-se como o efeito resultante da ação de vários agentes que atuam da mesma forma, cujo valor é superior ao valor do conjunto desses agentes, se atuassem individualmente.

O PICE, PROPRIAMENTE DITO, DEVE CONTER: (PLANO INTEGRADO DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL)

1. Considerações iniciais;

2. Análise;

3. Objetivos;

4. Atividades;

5. Conclusão.

1. Considerações iniciais:

Parte introdutória que deve explicar sobre o Plano.

o a conjuntura em que está sendo realizado;

o seu objetivo específico, considerando a empresa, o momento e as pessoas responsáveis;

o a concepção de comunicação, dos termos e dos conceitos mais importantes (usados no plano)

o os benefícios previstos com a sua implantação

2. Análise

A análise é uma “fotografia”, detalhada dos aspectos mais relevantes para a comunicação na empresa. É bom lembrar que ela deve ser feita com cuidado e sempre terá um caráter temporário, conjuntural, além de conter uma dose de subjetividade, ou seja, ela é mutante, sempre.

Dela fazem parte:

• a história passada e atual da empresa;

• a especificação de seus produtos e serviços, estrutura e distribuição, política de Marketing, considerando pontos fortes e fracos;

• levantamento das relações com o público interno e externo ( Lembre-se de considerar os concorrentes)

• cultura organizacional : tipo (fechada ou aberta), estrutura formal e informal de poder, idiossincrasias, grau de abertura e aceitação para novas idéias, jargão, etc.

• comunicação interna: quadros de avisos, comunicados, house organ, manuais, regulamentos, etc.;

• comunicação externa: publicidade comercial em geral, publicidade institucional, relatórios anuais de administração, etc.

• elementos visuais: logotipia, papelaria, uniformes, escritório, etc.

A idiossincrasia é uma característica comportamental própria de um indivíduo ou grupo de indivíduos responsável pela interpretação de uma situação de acordo com sua cultura e formação.

House Organ,: ferramenta de comunicação indispensável nas empresas para funcionário e clientes

Popularmente conhecido como Informativo de Empresas ou Jornal, trata-se de um documento editado especialmente para a comunicação com funcionários, clientes, fornecedores e também com Prospects (simpatizantes ou futuros clientes). Ele se distingue do jornal comum pela linha editorial que é focada especialmente para assuntos internos.

A principal função de um House Organ em uma empresa é otimizar a comunicação