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Pinóquio As Avessas

Monografias: Pinóquio As Avessas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/9/2014  •  1.579 Palavras (7 Páginas)  •  663 Visualizações

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Introdução 

Trabalho referente à leitura do livro Pinóquio às Avessas, contendo características das abordagens: tradicional, comportamental e humanista. Apresenta situações corriqueiras e naturais do ciclo escolar analisadas com base em conhecimentos acadêmicos científicos previamente adquiridos.

Destacando a observação da personagem principal (Felipe), onde é possível acompanhar os aspectos das abordagens no âmbito: familiar, escolar e pessoal. Conforme será apresentado em seqüência no relatório, a correlação tem o objetivo de comprovar um desenvolvimento de base, ou seja, é possível acompanhar de forma teórica o desenvolvimento infantil escolar, visando todos os enfoques já relatados anteriormente (tradicional, comportamental e humanista). Mostrando a influência de cada qual no desenvolvimento seqüencial e suas conseqüências.

As informações e dados que serão apresentados estão organizados em forma de um relatório completo e detalhado envolvendo todas as três abordagens, as quais estão interligadas com o livro em destaque. Sendo possível a exemplificação teórica em aspectos práticos.

RELATÓRIO 

Contexto educacional e suas abordagens.

O livro Pinóquio ás Avessas será subdividido em três partes para melhor correlação com as abordagens. A primeira parte consiste na vida do Felipe antes da entrada na escola, a segunda no decorrer da sua vida escolar e a terceira se refere às conseqüências dos conhecimentos anteriormente adquiridos.

Desde o seu nascimento a imposição autoritária dos pais era o que servia de fonte de conhecimento para Felipe sobre o mundo. Conhecimento o mesmo que muitas vezes fora exemplificado com histórias fictícias. Através do qual compreendia a realidade em sua volta. Tomado como exemplo o trecho a seguir:

- Pinóquio era um bonequinho de madeira. Não era um menino de verdade. Para se tornar um menino de verdade, ele teria de ir à escola. Pinóquio fugiu da escola, preferiu brincar. Aí lhe cresceram orelhas e rabo de burro. Quem não vai à escola fica burro. [...] É preciso ir à escola pra não ficar burro, para ser gente de verdade.

Seguindo os parâmetros da abordagem tradicional, os pais se mostram muito autoritários através da projeção de um possível futuro para seu filho Felipe. Pretendendo clarear o quanto seguir sequencialmente os ensinamentos escolares o levaria ao topo da realização pessoal. Visto que o homem é considerado como colocado no mundo, o qual irá conhecer a partir de informações que lhe serão passadas, e então decidir quais agregará para si.

Quando Felipe nasceu, foi uma alegria. Seu pai e sua mãe logo começaram a fazer planos pra o seu futuro. Os pais sempre fazem planos para o futuro dos filhos. Sonhavam que Felipe seria muito inteligente, muito bom aluno, tiraria notas boas na escola, passaria no vestibular, entraria na universidade e seria, quem sabe, um cirurgião famoso, ou um grande cientista, ou um bem-sucedido administrados de empresas.

Com a entrada no “mundo escolar”, Felipe repleto de devaneios e fantasias, busca ingenuamente respostas para perguntas particulares, as quais com o tempo serão censuradas, para adiante receber os pontos principais que o ser humano deve aprender e seguir.

Quando nem o pai nem a mão sabiam as respostas para as perguntas do menino eles diziam: “Na escola você aprenderá...” E Felipe dormia feliz pensando: “A escola deve ser um lugar maravilhoso! Lá os professores responderão minhas perguntas...” O contato tão esperado com os professores chega com certo desânimo e decepção, mas aceito com o tempo e respeitado, como tem destaque na escola tradicional/comportamental. 

Finalmente chegou o dia em que Felipe iria para escola. Ele estava feliz. [...] Esse primeiro dia foi uma festa. Os professores vieram, cada um numa hora diferente, todos sorridentes. Falaram sobre as coisas que ensinaram e as crianças teriam saber. Tocava sempre uma campainha para um professor ir embora e um outro entrar. [...] Ficou decepcionado. Havia pensado que na escola os professores dariam respostas a suas perguntas.

Pontos primordiais são passados por meio de programas que devem ser seguidos, horários traçados para saciar dúvidas lançadas por livros e mestres. A passagem de conteúdo é direta, sendo o professor quem ensina e determina o que deve ser aprendido e ao aluno cabe apenas receber e absorver informações e conteúdos, tendo um total caráter passivista. O aluno toma pra si a uniformização em plano escolar.

Agora não é hora de pensar em pássaros. Os nomes dos pássaros não estão no programa de português. Na aula de português, temos de pensar e falar sobre aquilo que o programa manda. [...] A esteira entrava num túnel escuro e do outro saíram as crianças, todas iguaizinhas, saídas da forma, formadas... E o Corvo Falante cantava: “Formatura. Entraram diferentes e saem iguais profissionais. É assim que um pirralho entra no mercado de trabalho”.

Características típicas das obordagens que seguem a teoria diretivista, por seguirem uma espectrologia empirista partem de um pressuposto que vê o aluno como uma tabula rasa, onde devem ser depositados os conhecimentos detidos pelo professor por meio da instituição escola, ficam claras nesta parte do livro.

- A escola não é para você aprender aquilo que quer disse a professora. A escola é pra você aprender aquilo que deve aprender. O que você deve aprender é aquilo que disseram os homens inteligentes do governo. Tudo na ordem certa. Uma coisa de cada vez. Todas as crianças ao mesmo tempo. Na mesma velocidade...

Felipe aprende que o querer conhecer, aquilo que se interessa não é o que se aprende esse lado curioso, instigante e pessoal para destacar tópicos representa o lado humanista, onde quem determina o que será aprendido é o aluno, devido ao caráter não diretivo dessa abordagem, que segue a teoria epistemológica apriorista, a qual considera um conjunto de conhecimentos apriorista (anterior) dos alunos que será totalmente reprimido e até mesmo sufocado pelo tradicionalismo e comportamentalismo exuberante na escola de Felipe.

Felipe pensou: “É igualzinho na televisão.

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