Planejamento Operacional
Dissertações: Planejamento Operacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pepeoliveira • 22/9/2013 • 2.689 Palavras (11 Páginas) • 501 Visualizações
Caro Aluno
Nesse modulo, amplia o significado da estratégia, pois volta-se para a implementação baseada nos conceitos da ferramenta “BSC – Balanced Scorecard. As dificuldades de implementação, é o ponto crucial de sucesso dessa prática, passa pelo não entendimento pontual das necessidades da organização, como por exemplo, as barreiras da visão, da motivação, cultural do orçamento. A influência entre os departamentos, e também os conflitos de interesses são evidenciados.
Aqui você, meu aluno, também inicia o conhecimento das razões que fez com que os empresários sentisse as primeiras necessidades de fazer um upgrade da estratégia pura para a estratégia vinculada ao BSC que integra os funcionários disponíveis aos planos gerais da organização, evitando perdas de tempo dos executivos em ficar retransmitindo as premissas básicas, pois ela ficará definida na montagem do projeto.
A necessidade é que os líderes consigam idealizar, junto com os membros da equipe, os indicadores que norteará a performance futura da organização.
Bom estudo
O Balanced Scorecard como um modelo de Gestão Estratégica – Parte A
Material utilizado tendo como fonte o livro do Emilio Herrero que trás uma visão didática importante para o aprendizado da disciplina – Fonte Herrero, Emilio – Balanced Scorecard e a Gestão Estratégica – Uma abordagem prática – Campus 2005:21 – RJ
Objetivos
Ao final deste tópico os alunos deverão:
1 – Conhecer as dificuldades para Implementação da Estratégia
2 – O Contexto empresarial para a criação do Balanced Scorecard
3 – Os princípios de uma organização orientada para a Estratégia
4 – A nova linguagem dos negócios introduzida pelo Balanced Scorecard
5 - O significado dos principais conceitos do Balanced Scorecard
O significado da Estratégia baseada no Balanced Scorecard.
As dificuldades para implementação da estratégia
Nota-se uma grande dificuldade por parte dos empregados dos diferentes níveis da organização, dos gerentes ao pessoal operacional, para entender, interiorizar e aplicar as orientações estratégicas no dia-a-dia de trabalho.
Ao mesmo tempo, diferentes pesquisas, nacionais e internacionais, vêm destacando que empresários e executivos, em face do complexo cenário dos negócios, estão considerando prioritário o alinhamento de sua força de trabalho à estratégia da organização. É o que mostra, por exemplo pesquisa (maio 2004) do Progep – Programa de estudos de Gestão de Pessoas da Fundação Instituto de Administração, realizada junto a 274 profissionais, ocupantes de cargo de direção das principais empresas brasileiras, de acordo com a revista Maiores e Melhores. Segundo relatório da pesquisa, 82,3% dos entrevistados consideram como o seu principal desafio alinhar as pessoas, seu desempenho e as competências humanas às estratégias do negócio e aos objetivos organizacionais.
Esse fato também é ressaltado pelos principais pensadores do planejamento estratégico como Tom Peters, Henry Mintzberg e James Brian Quinn. Fundamentam suas observações dizendo que o planejamento estratégico tradicional separa pensamento e ação, elevando, ainda mais, a dificuldade de um conceito tão abstrato como estratégia ser colocado em prática. Por sua vez, Kaplan e Norton, os criadores do Balanced Scorecard, acentuam que muitas empresas não conseguem os resultados esperados porque o verdadeiro problema não é a má formulação da estratégia, mas sim as falhas existentes em sua implementação.
Um outro problema está associado ao próprio entendimento do que seja Balanced Scorecard. Diferentes estudos demonstram que empresas do mundo inteiro estão simplesmente implementando o Balanced Scorecard como uma ferramenta de gestão. No Brasil, pesquisa realizada pela Bain & Company, em 2003, junto a sessenta das maiores empresas brasileiras, mostra que 84% delas utilizam como ferramenta de gestão o Planejamento Estratégico e que 57% das empresas implementaram o Balanced Scorecard.
Entretanto, é importante destacar que inúmeras iniciativas gerenciais, por mais bem intencionadas que sejam, não podem ser confundidas com este sistema de gestão.
Assim, o Balanced Scorecard não é:
• Um sistema de controle gerencial;
• Um conjunto de indicadores financeiros;
• Um painel de informações gerenciais;
• Uma lista de KPIs – Indicadores chave de Performance
Porém, antes de definirmos o que é Balanced Scorecard, algumas questões precisam ser respondidas:
• Por que os empresários e executivos encontram dificuldades para desenvolver estratégias capazes de gerar um valor superior para os stakeholders?
• Por que a estratégia não é capaz de envolver todos os empregados da empresa, nem mesmo sua equipe gerencial?
Gary Hamel alerta que, no processo de elaboração de uma estratégia competitiva algumas condições precisam ser atendidas:
Primeiro, toda a organização precisa participar da criação da estratégia, que não deve ser considerada como uma área exclusiva da alta administração, mas sim uma atividade pluralista e participativa.
Segundo, as discussões referentes à estratégia devem abranger os diferentes setores da organização, inclusive os parceiros de negócios, para possibilitar uma combinação inovadora de conhecimentos.
Finalmente, as pessoas estarão envolvidas com as mudanças estratégicas quando identificarem oportunidades de recompensas e crescimento pessoal.
Conforme pesquisa em 1999 pela Revista Fortune,
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