Policia Comunitaria
Monografias: Policia Comunitaria. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dias1294 • 27/10/2014 • 2.054 Palavras (9 Páginas) • 547 Visualizações
Policiamento/polícia/segurança
1) CONTEXTO
2) CRISE POLICIAR
3) CONCEITOS POLICIAMENTO COMUNITÁRIO
4) EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS
5) EXPERIÊNCIAS NACIONAIS
Violência ≠ Conflito ≠ Crime
Contexto social: novas conflitualidades
• Sociedade cada vez mais complexa (múltiplos sentidos, valores, posições sociais, rajetórias)
• Novas questões sociais mundiais – novas lutas
• Violência como nova questão social mundial (violência na escola; conflitos de gênero, exualidades) disseminação toda sociedade (TAVARES DOS SANTOS, 2009)
• Violência como norma social – forma de expressão e solução de conflitos (violência como recurso para o reconhecimento) (TAVARES DOS SANTOS, 2009)
• Enfraquecimento laços sociais; disseminação medo .
• Novos temas que emergem e ganham espaço e visibilidade social
•Novos conflitos sociais (complexos) – colocam desafios instituições sociais (justiça/polícia/escolas/universidades)
• Múltiplas e intensas conflitualidades – aumento da demanda; aumento da exigência – manutenção mesma estrutura
- Lutas pelo reconhecimento; acesso direitos; dignidade; espaços sociais
- “Sujeitos querem sentir-se ouvidos”
Crise Mundial das Polícias
• Década de 1990: escala global discussão novas questões sociais mundiais - ONU - questão policial como uma das novas questões sociais mundiais.
• A questão policial tornou-se mundial: ineficácia e ineficiência frente ao crescimento dos fenômenos de violência difusa - violência política, violência social, violência simbólica, violência de gênero, violência ecológica - seja pelos novos traços da criminalidade violenta na “modernidade tardia” (TAVARES DOS SANTOS, 2009)
• Essas crises representam as dificuldades do ofício de policia, frequentemente reduzido à sua dimensão de controle social repressivo, com o apelo sistemático ao uso da violência ilegal e ilegítima, e produzindo graves violações de direitos humanos.
- “Quanto mais pobre, menos o cidadão confia na polícia”
- 77% das pessoas que ganham até dois salários mínimos (R$ 1.244) não acreditam nas forças policiais (46,3% dos brasileiros)
- Na faixa dos 18 aos 34 anos, 64% das pessoas não acreditam na polícia
- http://www.estadao.com.br/noticias/geral,quanto-mais-pobre-menos-o-brasileiro-confia-na-policia,873206,0.htm
- Crise: expressa em diversas reformas nas academias e escolas de polícia ao redor do mundo
- Socialização profissional
(escolas de polícia) x cultura profissional : reduz a importância da educação formal e sobrevaloriza a experiência “na rua”
-Pouca valorização profissional (apoio psicológico)
Situação dos Profissionais de Segurança Pública
- Problemas persistentes realidade profissionais: baixos salários; péssimas condições de trabalho, regulamentos autoritários e militarizados; a escassez de meios de trabalho.
- Ofício agente segurança: conflito inerente – produção consenso
- Ciclo de greves que houve em diversas Polícias no País - em 1997, 1999, 2000, 2001, 2004, 2014 até momento atual.
Diante contexto: necessidade de reformar formar tradicionais ofício de policiar
* Melhorando a relação deteriorada que mantinha com as comunidades
* Reduzindo o nível alarmante de violência policial
* Gerando maior aceitação da parte do público
* Redução índices criminalidade: formas tradicionais não atendem
* Produzir visão ampliada sobre tema Segurança Pública – segurança cidadã (não atribuição apenas da polícia)
Policiamento Comunitário
-O policiamento comunitário é uma filosofia de policiamento que ganhou força nas décadas de 70 e 80, quando as organizações policiais em diversos países da América do Norte e da Europa Ocidental começaram a promover uma série de inovações na sua estrutura e funcionamento e na forma de lidar com o problema da criminalidade.
-Importância considerar todo esse contexto mencionado: crise polícias; pensar novas formas do ofício policial;
“A premissa central do policiamento comunitário é que o público deve exercer um papel mais ativo e coordenado na obtenção da segurança. A polícia não consegue arcar sozinha com a responsabilidade, nem mesmo o sistema de justiça criminal pode fazer isso.
(...) Desse modo, o policiamento comunitário impõe uma responsabilidade nova para a polícia, ou seja, criar maneiras apropriadas de associar o público ao policiamento e à manutenção da lei e da ordem”
(SKOLNICK, Jerome H. & BAYLEY, 2002, p. 18).
“Uma filosofia e uma estratégia organizacional que proporciona uma nova parceria entre a população e a polícia, baseada na premissa de que tanto a polícia quanto a comunidade devem trabalhar juntas para identificar, priorizar e resolver problemas contemporâneos, como crimes, drogas,
medos, desordens físicas, morais e até mesmo a decadência dos bairros, com o objetivo de melhorar a qualidade geral de vida na área”.
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