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Por Que Consideramos Que a Mídia é Sensacionalista?

Por:   •  5/8/2021  •  Projeto de pesquisa  •  1.273 Palavras (6 Páginas)  •  72 Visualizações

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE

 CAMPUS SÃO BENTO DO SUL

Componente curricular: 

Turma: TIN 21 / 2021

Professor: Rosana Cuba

Aluno(a): Tiago Marafigo Sehnem e Gustavo Pazda

Data da entrega:  23/06/2021

Por que consideramos que a mídia é sensacionalista?

Antes de tudo, por que dessa pergunta? Bom, apesar de termos milhares de fontes falsas nas redes sociais e muita das vezes temos que utilizar os meios tradicionais de informação, temos um problema na rede de informações que nos percorre há anos. O sensacionalismo e o furo jornalístico. Como podemos comprovar que existe um sensacionalismo e um furo jornalístico?, colocando primeiro a hipótese que o jornalismo está perdendo espaço para fontes de pessoas comuns que de fato procuram verdades e não aquele seu tio que posta que está vindo o novo Whatsapp 2 no grupo da família.

Hoje em dia, temos muitos lugares confiáveis que podemos verificar as informações que aparecem no nosso cotidiano, como por exemplo a ferramenta que a própria Google disponibiliza, que é o Google Acadêmico. Com pouco cuidado, várias pessoas conseguem informações válidas e seguras utilizando essa ferramenta, que pode ser importante para evitar possíveis conflitos na própria sociedade. Tanto que, hoje em dia, esses mesmos jornais utilizam essa ferramenta, pois assim, cria um credibilidade de seus telespectadores.

Ninguém no mundo pode dizer que uma rede de notícias só passa notícias falsas, até porque, existem várias leis que podem evitar que um centro jornalístico crie esse tipo de confusão. Eles estão lá, passando a previsão do tempo, se for um jornal local, fará notícias sobre o trânsito, sobre construções, obras, e dentre outros. O grande problema, é que, com as pesquisas de ambos os alunos, Tiago Marafigo Sehnem, e Gustavo Pazda, descobrimos, que as principais redes de notícias na internet acabam criando um problema: O sensacionalismo.

Afinal, o que é sensacionalismo? Para ser mais direto, o sensacionalismo é o conceito de viés editorial da mídia em massa. E o que isso tem a ver com as notícias encontradas pelos alunos? Bom, visitamos três principais sites de notícias, dentre eles, G1 (Pertencente à rede Globo), Folha de São Paulo, e R7 (da Record TV), e dentre eles, conseguimos achar alguma informações, que descreveremos em um gráfico que será exibido abaixo:

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Nesses gráficos, apontamos quatro elementos: Irrelevante, que é para notícias consideradas Sensacionalistas; Importantes, que são notícias que podem trazer um impacto alto na sociedade, Entretenimento, que é uma subcategoria da Irrelevância, pois aqui, cabe ao leitor considerar importante ou não; E por último, Tragédia, que é outra subcategoria de Irrelevancia, já que a Tragédia, apesar de ser deprimente, e pode acabar sendo algo que impacte em um grupo específico da sociedade, não a atinge como um todo ao mesmo tempo como uma notícia considerada importante. Como podemos ver, as notícias irrelevantes saem como as notícias mais vistas quando se abre o site de cada um dos centros jornalísticos. Não consideramos categorias dos sites, pois nelas, encontramos talvez, mais notícias relacionadas a Entretenimento ou Assuntos fora do tópico. Contamos ao todo as seguintes informações.

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Esses dados são a quantidade de notícias que aparecem na página inicial. Podemos ver que o site R7 ganha implacavelmente com 44 notícias. Já o G1, site de notícias filiado à Rede Globo, teve 25 manchetes de notícias. Folha de São Paulo é com menos manchetes aparecendo na página, com 22 manchetes.

Agora, o que esses dados podem impactar na pesquisa do por quê as mídias especializadas são tão sensacionalistas? Bom, Dentre esses sites, percebemos algumas características, sendo elas que:

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  • No site de Notícias G1, encontramos mais Notícias relacionadas à Tragédias, logo em seguida, vemos que temos informações irrelevantes, ou informações que só estão ali para pegar o interesse do leitor da matéria e assim, poder ganhar mais credibilidade. E por último, mas não sendo descartado no site, temos as notícias importantes, que são por exemplo, notícias sobre a covid-19 no país, ou de decisões públicas que podem mudar a sociedade, como por exemplo que São Paulo irá permanecer com as regras sanitárias até 15 de julho e dentre outras;

  • Presenciamos uma manchete que estava com o seu título estranho para o contexto que a notícia tinha, causando uma possibilidade de Clickbait (termo utilizado para quando você clica em algo na internet achando que irá ter o conteúdo que você viu anteriormente e na verdade era outra coisa, as vezes nem tendo a ver com o assunto) nesse caso, foi na morte de uma atriz, Mabel Calzolari, e utilizaram uma foto desta atriz, porém, colocaram o título da manchete, com o nome da Atriz e Apresentadora, Tatá Werneck. Segue imagem[pic 5]

Esta manchete, apesar de se você interpretar bem, você consegue entender que Tatá Werneck está lamentando a morte daquela atriz, Mabel Calzolari, mas para um leitor comum, ao passar os olhos rapidamente, não iria entender que é esse o objetivo, o leitor iria achar que a Tatá Werneck morreu, e que ex-namorado e os amigos dela estavam lamentando a morte dela;

Agora iremos analisar o site R7, pertencente à rede Record.

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  • No site R7, percebemos que a curva de notícias irrelevantes, são muito altas, contendo 31.8% das notícias da página principal sendo irrelevantes para a sociedade como um todo. Em segundo lugar, fica Entretenimento, que é 27.3% das notícias do site. Em terceiro lugar, temos as notícias importantes, sendo 20.5% do site. Um assunto não muito explorado no site, é a tragédia, com apenas 13.6%. E por último, contemos um novo contexto, o Polêmico. E por que não colocamos como irrelevante, ou importante? Bom, nesses contextos, há muita discussão ideológica, então evitamos considerar uma notícia importante ou irrelevante por causa de opinião política. Enfim, esse tipo de assunto ainda assim não é nem um pouco dominante no site, compondo apenas 6.8%;

  • A record, pelos mais jovens acaba sendo julgada por muita das vezes, colocar a culpa de alguma tragédia em jogos. Bom, eles não estão muito errados. Além de que muitas reportagens que colocam a culpa nos mesmos, não tem um centro de pesquisa ou uma universidade que comprove utilizando o método científico, que jogos, filmes, músicas, livros, e demais influencie uma pessoa a cometer um ato banal, também há muitos que digam que as reportagens antigas, acabam sendo “pérolas” na internet brasileira, podendo citar reportagens como “A grávida de Taubaté”, “ET Bilu” e demais reportagens. A mais recente, e que passaram um trecho de um jogo de simulação de direção, em que o piloto dirige a limousine do presidente americano, de ré. O resultado foi que pensaram que era verídico, e colocaram como se fosse o teste de direção dos motoristas. Segue trecho: Repórter da Record confunde jogo de corrida com teste para motorista do Presidente dos estados Unidos 

E por último, iremos analisar a Folha de São Paulo

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  • A Folha de São Paulo traz menos notícias, sendo uma característica um tanto quanto peculiar, mas não podemos julgar um livro pela capa, até porque, de acordo com os gráficos, as notícias importantes ainda conseguem um grande destaque, com 30.4%. Mas, o tipo de notícia que tem mais na página, é Irrelevante, com 39.1%. Diferentemente do R7, os assuntos polêmicos envolvendo política na Folha de São Paulo tem muito mais espaço, tendo 21.7% das notícias sendo do gênero. Entretenimento e tragédia, temos na mesma proporção, com 4.3%.

  • Muito atacada por abranger mais conteúdo político, a Folha de São Paulo sempre foi utilizada em jornais televisivos como fonte de pesquisa. Partidos de direita, e eleitores do mesmo atacam muito o jornal por um possível viés político.

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