Sobre A Linguagem Literária, Consideramos Que Ela:
Trabalho Universitário: Sobre A Linguagem Literária, Consideramos Que Ela:. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lkot • 22/3/2015 • 1.117 Palavras (5 Páginas) • 1.617 Visualizações
Sobre a linguagemEram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas aninhadas. (…) O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já não se destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. (…) Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham os pés vigorosos na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante sensação de respirar sobre a terra”. Da obra de Aluísio Azevedo, O Cortiço (1890).
Esta passagem de uma das principais obras literárias brasileiras revela com profundidade e poesia a alma do nosso povo, forjada na luta dos negros e da população pobre em geral. O Cortiço, de Aluísio Azevedo, é na verdade um relato poético e naturalista do nascimento das favelas cariocas, representação do povo mais humilde e excluído do Brasil, que busca, através de sua música e capoeira, expressar a batalha do dia a dia por uma vida melhor.
O novo centro cultural - inspirado na obra do autor maranhense -, abrirá as portas na próxima sexta feira, 25 de outubro, às 19h, com roda de samba e entrada Catraca Livre.
O espaço, que fica no tradicional bairro da Liberdade, contará com uma programação recheada de literatura, artes cênicas, gastronomia, cinema e muita música.
Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas aninhadas. (…) O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já não se destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. (…) Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham os pés vigorosos na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante sensação de respirar sobre a terra”. Da obra de Aluísio Azevedo, O Cortiço (1890).
Esta passagem de uma das principais obras literárias brasileiras revela com profundidade e poesia a alma do nosso povo, forjada na luta dos negros e da população pobre em geral. O Cortiço, de Aluísio Azevedo, é na verdade um relato poético e naturalista do nascimento das favelas cariocas, representação do povo mais humilde e excluído do Brasil, que busca, através de sua música e capoeira, expressar a batalha do dia a dia por uma vida melhor.
O novo centro cultural - inspirado na obra do autor maranhense -, abrirá as portas na próxima sexta feira, 25 de outubro, às 19h, com roda de samba e entrada Catraca Livre.
O espaço, que fica no tradicional bairro da Liberdade, contará com uma programação recheada de literatura, artes cênicas, gastronomia, cinema e muita música.
Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas aninhadas. (…) O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já não se destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. (…) Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham os pés vigorosos na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante sensação de respirar sobre a terra”. Da obra de Aluísio Azevedo, O Cortiço (1890).
Esta passagem de uma das principais obras literárias brasileiras revela com profundidade e poesia a alma do nosso povo, forjada na luta dos negros e da população pobre em geral. O Cortiço, de Aluísio Azevedo, é na verdade um relato poético e naturalista do nascimento das favelas cariocas, representação do povo mais humilde e excluído do Brasil, que busca, através de sua música e capoeira, expressar a batalha do dia a dia por uma vida melhor.
O novo centro cultural - inspirado na obra do autor maranhense -, abrirá as portas na próxima sexta feira, 25 de outubro, às 19h, com roda de samba e entrada Catraca Livre.
O espaço, que fica no tradicional bairro da Liberdade, contará com uma programação recheada de literatura, artes cênicas, gastronomia, cinema e muita música.
Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo não
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