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Portfólio: TRABALHO ETNOGRÁFICO

Por:   •  11/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  554 Palavras (3 Páginas)  •  127 Visualizações

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Márcia de Mattos R. de Souza.

TRABALHO ETNOGRÁFICO

Para realizar este trabalho escolhemos o grupo nordestino para ser analisado.

Este grupo foi escolhido, devido a sua cultura e por estarem a tanto tempo vivendo em outros ambientes culturais diferentes do deles.

Para entender e coletar mais informações deste grupo, estivemos no Centro de Tradições Nordestinas, situado em São Cristóvão no Rio de Janeiro, lá podemos encontrar todos os tipos de pessoas de diferentes classes sociais, idades. Conversamos com algumas pessoas, homens e mulheres que trabalham naquele lugar á bastante tempo, não só por razões financeiras, mas sim por estarem levando a diante e mantendo a sua cultura. Encontramos vários artigos históricos, como peças imagens estátuas que representam os símbolos desta região.

Em conversa com a Dona Maria das graças, pude perceber o quanto é importante para ela manter contato com a cultura nordestina, ela possui uma loja de artesanatos onde podemos encontrar todo tipo de artesanato, redes, cutinas, peças decorativas etc... Ela possui a loja há mais de cinco anos, que funciona de sexta a domingo.

O povo nordestino é muito festeiro, tem um sotaque bem diferente, são muito religiosos e tem sua cultura fortemente marcada pelos símbolos, quando vimos um chapéu de cangaceiro, imagens de Lampião, e Maria Bonita, logo pensaram no nordeste, lugar de Luis Gonzaga cuja suas músicas são típicas de lá. Seus costumes, danças suas crenças são muito importante e valorizado para eles, mesmo que já esteja há muito tempo longe de sua terra.

Muitas dessas pessoas saem de suas cidades, em busca de novas culturas, de oportunidade de crescer e aprender na esperança de encontrarem oportunidades de emprego.

Em conversa com Anésio, que veio da Bahia a cerca de três anos, cuidar dos negócios de sua mãe, e já está bem integrado com a nossa cultura, embora mantenha seus valores e costumes ele disse que gosta de estar aqui, e poder partilhar parte de sua cultura conosco, e aprender a nossa, mas diz sentir falta das comidas de lá, das praias, das festas de rua, do carnaval em salvador. (relativismo cultural). Conseguimos conversar sem dificuldade nenhuma, apesar de ainda ter o sotaque, ele diz sentir-se quase carioca.

Realizando este trabalho, pude me perceber relativista, pois acho muito importante aprendermos novas culturas, novos valores,

E principalmente, entendi que temos que respeitar o que não conhecemos, pois cada pessoa tem seu valor, mesmo que diferente do que estamos acostumados. Com a mistura que existe hoje não temos muita diferença nas roupas, cabelos, pois hoje existe uma grande diversidade cultural e com a globalização tudo é comum a todos, o que nos diferencia na verdade são nossos valores.

Não é o determinismo biológico, nem o determinismo geográfico que irá definir a pessoa e sim os valores que lhe serão apresentados ao longo de sua vida. Um traço muito forte na cultura nordestina é a fé. Pois o povo segue rigorosamente os atos religiosos, os santos de maior devoção são padre Cícero e Nossa Senhora de Aparecida.

Os grupos que tivemos contato foram muito receptivos, gentis neste contato ficamos sabendo um pouco mais deste grupo que está a tanto tempo misturado com o nosso. São muitas as suas culturas, não há como citar todas, temos o folclore, o bumba meu boi, a festa Junina, as comidas típicas, que são encontradas no Centro de Tradições Nordestinas.

Com tudo foi um trabalho prazeroso de ser realizado.

   

 

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