Possibilidades tecnológicas e mundo da vida

Possibilidades tecnológicas e mundo da vida

Mill, no inicio do racionalismo comprova as necessidades de dominar a natureza e coloca-la a serviço do homem e do lucro. Atualmente Mill afirma que a mentalidade segundo o bem do homem nada mais tem a ver com a sua natureza, mas também é desnecessário elencar os desastres de dimensões planetárias que se verificam como consequências, quase sempre não intencionais, das operações realizadas ao mesmo tempo, os planos audaciosos são executados com trabalho febril, todos os obstáculos são removidos para alcançar os objetivos propostos. Realizou-se um grande desenvolvimento nos domínios das ciências e da técnica, mas o esforço para dominar a natureza e a história acabou conduzindo a razão a servir os poderes: econômicos, militar, político e ideológico.  

Devido a primeira e segunda guerra mundial semeou destruição e morte, como jamais tinha visto. Esses problemas não tiveram suas origens nas áreas atrasadas do mundo, pelo contrário, é exatamente a parte tecnologicamente mais avançada da sociedade, que teve maior participação na gestação dessas circunstâncias históricas, o agir técnico esta expandindo rápida e progressivamente sobre a natureza externa e sobre a natureza humana co Mill(2006),cujas consequências são carregadas de riscos.

Biotecnologia e amor ao destino humano: a responsabilidade segundo Hans Jonas.

 Jonas (2009) chama atenção do agir do homem  porem o uso ilimitado de instrumentos técnicos venha impedir ás futuras gerações de serem responsáveis ou benévolas. De panvitalismo, foram os primórdios das interpretações da realidade, quando tudo parecia dotado de vida animada como os paradoxais , vulnerável, insegura, ameaçada, finita, profundamente irmanada com a morte.

Evolucionismo e critica ao dualismo de Descartes

Nesse horizonte o idealismo e o materialismo constituem tentativas de superar o dualismo de origem cartesiana, censurando ora outro dos pólos, não dão da realidade por inteiro. Os organismos vivos encontram-se a rex cogitans e a rex extensa, ele é um ser material, mas ao mesmo tempo, mostra sinais de uma interioridade composta por duas esferas que não são separadas, constituem-se uma unidade psicofísica e devem ser compreendidas de modo unitário, Jonas afirma que o metabolismo não é apenas um método para produzir energia.

No dualismo cartesiano com o evolucionismo darwinista, esse dualismo que conseguiu apresentar como aceitável a purificação da matéria de qualquer mistura como espírito, um problema metafísico, a posição especial do ser humano, o seu isolamento no conjunto da natureza, tornou-se impossível considerar seu espírito, assim como os fenômenos espirituais em geral como os seres humanos e os outros seres vivos nesse mesmo processo e os outros seres vivos.

Teleologia e liberdade

Está ligada a identidade ao ser vivo não é, porém, sua composição material. Estabelece-se uma dialética entre a necessidade e a liberdade, entre o poder pela vida de permanência e a sua capacidade de afirmação de ser acima da natureza material e ao mesmo tempo pela dependência dessa natureza. (KAMPOWSKI, 2010, pag 42).

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