Potencia Aerobica
Ensaios: Potencia Aerobica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marciosa18 • 15/11/2014 • 9.613 Palavras (39 Páginas) • 361 Visualizações
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Universidade de Brasília – UnB
Faculdade de Educação Física – FEF
Fisiologia do Exercício 3
João Carlos Rocha Bessa – 12/0122006
João Guilherme Madeira - 10/0107257
Lucas Neves da Silva Souza - 12/0036479
Rita Lopes – 10/0122159
Vinnícius Dias Curvello – 10/0126936
Keila Elizabeth Fontana
Potência Aeróbica
Maio de 2014
Sumário
INTRODUÇÃO - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - página
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA - - - - - - - - - - - - - - - página
MATERIAIS E MÉTODOS - - - - -- - - - - - - - - - - - - página
RESULTADOS E DISCUSSÃO - - - - - - - - - - - - - - - página
CONCLUSÃO - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - página
ANEXOS - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - página
REFERÊNCIAS - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - página
Introdução
Os aeróbicos referem-se à variedade de exercícios que estimulam as atividades do coração e dos pulmões durante um período de tempo suficientemente longo, de forma a produzir modificações benéficas no organismo (Cooper, 1972, p. 9).
O componente aeróbico representa o principal indicador de aptidão geral do sistema cardiorrespiratório. Um maior incremento da capacidade aeróbica pode ser observado mediante adaptações no metabolismo oxidativo e no sistema vascular e respiratório. Concomitantemente, encaixa-se na classificação de exercício de resistência ou de endurance. Por resistência, entende-se a capacidade de resistência psíquica (capacidade de um atleta de suportar um estímulo no seu limiar por um determinado período de tempo) e física (tolerância do organismo e de órgãos isolados ao cansaço) de um atleta (Weineck, 2003, p. 131).
Grutzner demonstrou que os músculos contêm uma mistura de dois tipos de fibras musculares, cujas proporções relativas determinam as propriedades contráteis; de forma geral, os músculos vermelhos se adaptam melhor ao trabalho contínuo, leve e repetido, e os músculos brancos são mais adequados às contraões vigorosas, rápidas e de curta duração (Nadeau/Péronnet, 1985, p. 205.)
Desta forma, as fibras vermelhas são as responsáveis pelo trabalho aeróbico, uma vez que se encontram adaptadas ao tipo de exercício específico. São assim coloridas devido à alta irrigação sanguínea. Este conceito será mais amplamente discutido no capítulo “Fundamentação Teórica”.
O principal objetivo, para a realização de uma avaliação funcional, inclui a investigação do processo de adequação dos ajustes fisiológicos às demandas metabólicas que ultrapassam as necessidades de repouso que representa a identificação da capacidade aeróbica máxima do avaliado. Alguns dos objetivos a partir dos dados coletados do teste ergométrico: (1) identificação da capacidade aeróbica máxima; (2) observação do comportamento do Eletrocardiograma (ECG) durante o esforço progressivo; (3) possibilitar a correta prescrição de exercícios baseado no resultado, adequando volume e intensidade para a atividade a ser desenvolvida; (4) servir como parâmetro comparativo do grau de evolução do treinamento físico, quando aplicado de forma regular; (5) possibilitar a comparação com avaliações futuras; (6) avaliar o grau da dor precordial; (7) determinar o grau de comprometimento de uma coronariopatia; (8) avaliar a resposta pressórica (ver anexo 9) e cronotópica ao esforço; (9) avaliar o comportamento eletrocardiográfico em esforço e (10) avaliar a capacidade laborativa (Marins/Giannichi, 1998, p. 115).
Dependendo do teste empregado, é possível avaliar as diferentes fontes energéticas existentes. Um teste ergométrico, para avaliação da capacidade aeróbica, pode impor uma demanda metabólica máxima ou submáxima. Quando da realização de um teste máximo se analisa a capacidade máxima aeróbica de trabalho do avaliado. Durante a realização de um protocolo submáximo, o resultado obtido representa uma extrapolação do resultado máximo previsto para o avaliado, sem expor o mesmo a uma intensidade elevada durante o teste (Marins/Giannichi, 1998, p. 116).
O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) pode ser descrito como a maior quantidade de oxigênio que um indivíduo consegue absorver do ar dos alvéolos pulmonares e transportar aos tecidos musculares durante o período de um minuto. O consumo máximo de oxigênio pode ser também chamado de capacidade máxima aeróbica (ASTRAND) ou potência máxima aeróbica (MARGARIA). Segundo um consenso fisiológico, o consumo máximo de oxigênio reflete regulações orgânicas das mais importantes, como: (1) ventilação pulmonar, (2) difusão pulmonar, (3) transporte de O2 e CO2 pelo sangue, (4) função cardíaca, (5) adaptações vasculares e (6) condições do grupo de músculos envolvidos na ação muscular (Tubino, 1980, p. 83).
O termo limiar ventilatório (VL) descreve o ponto no qual a ventilação pulmonar aumenta desproporcionalmente em relação ao consumo de oxigênio durante o exercício gradativo. Com essa intensidade do exercício, a respiração pulmonar não estará mais relacionada intimamente à demanda de oxigênio ao nível celular. De fato, a ventilação excessica (relacionada ao consumo de oxigênio) é devida diretamente a uma maior produção de dióxido de carbono em virtude do tamponamento do lactato que começa a acumular-se por causa da glicólise anaeróbica aumentada. O bicarbonato de sódio no sangue tampona quase todo o lactato gerado no metabolismo anaeróbico para lactato de sódio. O excesso de dióxido de carbono não-metabólico liberado na reação de tamponamento estimula a ventilação pulmonar, o que acarreta aumentos desporporcionais
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