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Pratica De Coliformes Fecais

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Por:   •  20/6/2013  •  1.241 Palavras (5 Páginas)  •  704 Visualizações

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2. INTRODUÇÃO

Durante muito tempo as águas insalubres apresentaram epidemias que afetaram populações. A cada dia pessoas morrem por doenças diarreicas. As doenças de veiculação hídrica são causadas, principalmente, por microrganismos patogênicos de origem entérica, animal ou humana, transmitidos basicamente pela rota fecal-oral, ou seja, são excretados nas fezes de indivíduos infectados e ingeridos na forma de água ou alimento contaminado por água poluída com fezes.

A detecção de agentes patogênicos na água é extremamente difícil em razão de suas baixas concentrações e para verificar essa possível contaminação, considera-se a presença de organismos indicadores como as bactérias do grupo coliformes.

A determinação de coliformes totais inclui as bactérias na forma de bastonetes Gram negativos, não esporogênicos anaeróbios facultativos, capazes de fermentar a lactose com produção de gás, em 24 a 48 horas a 35ºC. Já a determinação de coliformes fecais é a mesma de coliformes totais, porém, restringindo-se aos membros capazes de fermentar a lactose com produção de gás, em 24 horas a 44,5 - 45,5ºC. Esta definição objetivou, em princípio, selecionar apenas os coliformes originários do trato gastrintestinal.

Atualmente sabe-se, entretanto, que o grupo dos coliformes fecais inclui pelo menos três gêneros, Escherichia, Enterobacter e Klebsiela, dos quais dois incluem apenas de origem não fecal. Por esse motivo, a presença de coliformes fecais em água e alimentos é menos representativa, como indicação de contaminação fecal, do que a enumeração direta de E. Coli, porém, muito mais significativa do que a presença de coliformes totais dadas à alta incidência de E. Coli dentro do grupo fecal.

Com a E. Coli a determinação é cerca de 95% dos coliformes existentes nas fezes humanas e de outros animais, dentre as bactérias de habitat reconhecidamente fecal, dentro do grupo os coliformes fecais, E. Coli é a mais conhecida e a mais facilmente diferenciada dos membros não fecais. Todos os demais membros do grupo têm uma associação duvidosa com a contaminação fecal e E. Coli, embora também possa ser introduzida a partir de fontes não fecais, é o melhor indicador de contaminação fecal conhecido até o momento. Por esse motivo, as tendências atuais se direcionam no sentindo de detecção específica de E. Coli, com o desenvolvimento de diversos métodos que permitem a enumeração rápida dessa espécie diretamente.

3. OBJETIVO

Fazer em laboratório a análise de coliformes totais e fecais a partir do teste de Presença-Ausência (P/A) em uma amostra de água do Rio Bananeiras, com aplicação na avaliação de qualidade bacteriológica de água destinada ao consumo humano.

1. Fazer diluição da amostra

2. Inocular uma amostra da água no meio de cultura

3. Após 24 horas inocular a amostra na placa de petri

4. Contar o número de colônias, isso se a análise der negativa

4.EQUIPAMENTOS

4.1. Equipamentos, vidrarias, outros.

Água destilada alça de Drigalsky, alça de inoculação, algodão, béquer para coleta da amostra, bico de Bunsen, destilador de água, equipamentos para esterilização (autoclave), estantes para pipetas, frascos para o meio presuntivo, incubadora bacteriológica termostatizada, placas de Petri, tubos de Durham, tubos de ensaio.

4.2 Meio de Cultura:

4.2.1 Caldo lactosado com verde brilhante e bile a 2%

Peptona..............................................10,0 g

Lactose...............................................10,0 g

Bile de boi desidratada.......................20,0 g

Verde brilhante...................................0,0133 g

Água destilada...................................1000 mL

4.2.2. Meio E.C.

Triptose ou trypticase..........................................20,0 g

Lactose................................................................5,0 g

Mistura de sais biliares........................................1,5 g

Fosfato dipotássio (K2HPO4)..............................4,0 g

Fosfato monopotássio (KH2PO4)........................1,5 g

Cloreto de sódio (NaCl)........................................5,0 g

Água destilada.....................................................1000 mL

5. PROCEDIMENTOS

5.1 Antes de iniciar o procedimento, desinfetar a bancada de trabalho, usando desinfetante.

5.2 Identificar os frascos contendo caldos com o número da amostra.

Figura 01: Fracos com as amostras

5.3 Acender o Bico de Bunsen, para manter o ambiente asséptico.

5.4 Homogeneizar a amostra, no mínimo 25 vezes, suavemente.

5.5 Diluir 1 mL da amostra em 9 mL de água destilada e proceder à inoculação, vertendo cuidadosamente esse volume da amostra no frasco contendo o com verde brilhante e bile a 2% e incubar a 35 ± 0,5ºC, durante 24-48 h.

Figura 02: retirando 1 ml da amostra

Figura 03: retirando 9 ml da água destilada

Figura04: diluindo 1 ml da amostra em 9 ml de água destilada

Figura 05 vertendo o volume da amostra everde brilhante e bile a 2%

5.6 tomando cuidado para que não ocorra entrada de ar no tubo de Durham contido no interior do frasco.

Figura 06:amostra pronta para

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