Pratica Intregadora 8.2
Trabalho Universitário: Pratica Intregadora 8.2. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: oseiasmar • 9/11/2013 • 1.630 Palavras (7 Páginas) • 204 Visualizações
A VERDADEIRA HISTÓRIA DA MULHER
Conta uma lenda que no principio do mundo,
quando Deus decidiu criar a mulher, viu
que havia esgotado todos os materiais sólidos no homem e não tinha mais do que dispor.
Diante deste dilema e depois de uma profunda meditação, fez isso:
Pegou a forma arredondada da lua,
as suaves curvas das ondas,
a terna aderência das bromélias,
o tremulo movimento das folhas,
a forma esbelta da palmeira,
a nuance delicada das flores,
o amoroso olhar do cervo,
a alegria do raio de sol
e as gotas do choro das nuvens, a inconstância do vento
e a fidelidade do cão,
a timidez da tartaruga
e a vaidade do pavão,
a suavidade da pena do cisne,
e a dureza do diamante,
a doçura da pomba
e a crueldade do tigre,
o ardor do fogo
e a frieza da neve.
Misturou ingredientes tão diferentes,
formou a mulher e deu ao homem.
Depois de uma semana veio o homem e lhe disse:
- Senhor, a criatura que você deu me faz desgostoso,
- quer toda minha atenção,
- nunca me deixa sozinho,
- fala sem parar,
- chora sem motivo,
- se diverte em me fazer sofrer
- e venho a devolve-lá porque NÃO POSSO VIVER COM ELA.
“Bem”, respondeu Deus e pegou a mulher.
Se passou outra semana, o homem voltou e lhe disse:
Senhor, me encontro muito sozinho desde que eu devolvi a criatura que fizeste para mim, ela cantava e brincava ao meu lado,
me olhava com ternura e o seu olhar era uma carícia, ria e seu riso era música,
era bonita de se ver e suave ao tato.
Devolvame-a, porque NÃO POSSO VIVER SEM ELA.
A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela usa, na imagem que ela carrega, ou na maneira que ela penteia os cabelos.
A beleza de uma mulher tem que ser vista a partir dos seus olhos porque essa é a porta para o seu coração, o lugar onde o amor reside.
A beleza de uma mulher não está nas marcas do seu rosto, a verdadeira beleza de uma mulher está refletida na sua alma, no cuidado que ela amorosamente tem pelos outros, a paixão que ela demonstra.
A beleza de uma mulher com o passar dos anos, apenas cresce!"
Autor: Não mencionado
Por isso tudo, viva a mulher, não somente no dia 8 de março (dia da mulher), não somente no segundo domingo do mês de maio (dia das mães), não somente no dia das avós (que é mãe e mulher duas vezes).
Mas sim, viva a mulher, todos os dias, todas as horas, todos os minutos e todos os segundos, porque a "mulher" é sempre "mulher" todo o tempo.
Autora: Sandra Mamede
Para você mulher, a minha homenagem sincera com muito carinho!
Enviado por: Neuza C. de Campos
UMA CARTA PARA MARIA
Carta escrita por Herbert de Souza (Betinho) para sua mulher Maria e lida, um ano após sua morte, pelo ator Jonas Bloch, durante a cerimônia no CCBB:
"Este texto é para Maria ler depois da minha morte que, segundo meus cálculos, não deve demorar muito. É uma declaração de amor.
Não tenho pressa em morrer, assim como não tenho pressa em terminar esta carta. Vou voltar a ela quantas vezes puder e trabalhar com carinho e cuidado cada palavra. Uma carta para Maria tem que ter todos os cuidados. Não quero triste, quero fazer dela também um pedaço de vida pela via de lembrança que é a nossa eternidade.
Nos conhecemos nas reuniões de AP (Ação Popular), em 1970, em pleno Maoísmo. Havia uma clima de sectarismo e medo nada propício para o amor. Antes de me aventurar andei fazendo umas sondagens e os sinais eram animadores, apesar de misteriosos. Mas tínhamos que começar o namoro de alguma forma. Foi no ônibus da Vila das Belezas, em São Paulo. Saímos em direção ao fim da linha como quem busca um começo. E aí veio o primeiro beijo, sem jeito, espremido, mas gostoso, um beijo público.
A barreira da distância estava rompida para dar começo a uma relação que já completou 26 anos! O Maoísmo estava na China, nosso amor na São João. Era muito mais forte que qualquer ideologia. Era a vida em nós, tão sacrificada na clandestinidade sem sentido e sem futuro. Fomos viver em um quarto e cozinha, minúsculos, nos fundos de uma casa pobre, perto da Igreja da Penha. No lugar cabia nossa cama, uma mesinha, coisas de cozinha e nada mais. Mas como fizemos amor naquele tempo! Foi incrível e seguramente nunca tivemos tanto prazer.
Tempos de chumbo, de medo, de susto e insegurança. Medo de dia, amor de noite. Assim vivemos por quase um ano. Até que tudo começou "cair". Prisões, torturas, polícia por toda a parte, o inferno na nossa frente. Fomos para o Chile. E ali, chamado por Garcez para elaborar textos, acabei no agrado de Allende, que os usou em seus discursos oficiais. Foi a primeira vez que eu vi amor virar discurso politico...
Depois passamos por muita coisa até voltar. Até que a anistia chegou e nos surpreendeu. E agora, o que fazer com o Brasil? Foi um turbilhão de emoções: o sonho virou realidade! Era verdade, o Brasil era nosso de novo. A primeira coisa foi comer tudo que não
havíamos comido no exílio: angu com galinha ao molho pardo, quiabo com carne moída, chuchu com maxixe, abóbora, cozido, feijoada. Um festival de saudades culinárias, um reencontro com o Brasil pela boca.
Uma
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