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Prevenção De Acidentes Aereos

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Por:   •  8/10/2014  •  2.644 Palavras (11 Páginas)  •  324 Visualizações

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Trabalho de Prevenção de acidentes Aeronáuticos

Joaquim Acácio Neves

Fator Contribuinte Humano e Aspecto Operacional.

Data da Ocorrência: 16/06/2007

Hora: 13:05 UTC

Matricula: PT-KGK

Modelo: PA-34-200

Localidade: Aeródromo de Jacarepaguá (SBSJ) RJ

Classificação da Ocorrência: Incidente Grave.

Tipo da Ocorrência: Falha no sistema

Fator Contribuinte Humano:

Havia opinião generalizada no ambiente do aeroclube de que os tripulantes deveriam utilizar pouco os freios nas operações de solo, procedimento contrário á recomendação do fabricante cultura do grupo de trabalho indeterminado havendo somente comunicação apenas verbal, da deficiência do sistema do freio, entre os pilotos e a manutenção. Nada era relatado como discrepância no livro de bordo da aeronave. O aeroclube não tinha nenhum profissional de manutenção proficiente na língua Inglesa e não tinha outro meio de fazer chegar aos mecânicos o conhecimento do procedimento de condicionamento das pastilhas de freio

Participação do Aspecto Operacional:

Durante a corrida após o pouso, que deveria ocorrer com a parada completa da aeronave, os freios foram acionados e não houve uma resposta eficiente do freio direito. De acordo com as declarações, o instrutor, ao perceber que não seria possível para a aeronave até o final da pista, este assumiu os comandos e saiu pela lateral esquerda da pista, por julgar que, se a aeronave permanecesse na reta das hélices poderiam colidir com os pilones no final da pista. O instrutor afirmou que seria possível comandar a saída pela lateral da pista, e após reduzir a velocidade, retornar taxiando pela grama, reingressando na área de movimento de aeronaves. Os pilotos envolvidos não haviam discutido as técnicas e os de emergência relativos a pouso curto, pouso longo, saída de pista, aquaplanagem, estouro de pneu, etc., não havendo instrução teórica dedica a este tema no aeroclube.

Fator Contribuinte Humano e Aspecto Psicológico.

Data da Ocorrência: 12/07/2010.

Hora: 16:10 UTC

Matricula: PT-YBF

Modelo: R22

Localidade: Aeródromo de Jacarepaguá RJ

Classificação da Ocorrência: incidente grave

Tipo da Ocorrência: Perda de controle em voo

Fator Contribuinte Humano:

O cansaço reportado pelo instrutor, após o voo que culminou no acidente, pode ter atingido níveis de fadiga fisiológica que teriam contribuído para a queda do nível de atenção durante o voo. A queda nos níveis de atenção do instrutor interferiu na capacidade de identificar a dificuldade do aluno em manter a estabilidade da aeronave naquele tipo de exercício, ainda mais naquelas circunstâncias de treinamento de voo pairado a baixa altura, onde a atenção com os limites de altura deve ser maximizada. O instrutor não percebeu que o aluno não havia recebido ou entendido a informação de transferência dos comandos de voo. Possivelmente, o ritmo de trabalho do instrutor, dividido em atividades administrativas operacionais, tenha afetado o seu processo cognitivo. A rotina de trabalho vivida pelo instrutor e o seu relato de se sentir cansado apontam para a possibilidade de um elevado nível de estresse, podendo gerar um quadro de fadiga, cujas consequências interferem no desempenho operacional. Estabelecer critérios e limites em número de voos diários de instrução para os instrutores e para os alunos, a fim de evitar situações de fadiga dos tripulantes. Instituir procedimentos claros de transferência dos comandos de voo entre os pilotos, de maneira que sejam incluídos na instrução terrestre da aeronave, e amplamente divulgados em briefings para os pilotos, com a finalidade de minimizar a probabilidade de falhas de interpretação ou de conflitos durante todas as fases do voo.

Participação do Aspecto Psicológico:

O instrutor relatou que aos 18 anos iniciou o curso de Graduação em Ciências Aeronáuticas na Universidade Estácio de Sá, concluindo-o em 2007. Como era grande sua intenção em ser piloto, fez várias horas de voo durante o curso, além de cumprir estágio na Varig log, no setor de montagem de escalas. Já em 2005, realizava a atividade de piloto privado. Após concluir a faculdade, foi trabalhar no setor de manutenção da Nacional Táxi Aéreo Ltda. (NAT), empresa de táxi-aéreo da qual seu pai era um dos sócios. Informou, também, ter realizado diversos cursos, incluindo Flight Safety, na Flórida. A partir de 2007, iniciou atividade como piloto comercial na mesma empresa e, na ocasião do acidente, se dividia entre as atividades de diretor de operações da NAT, e de examinador credenciado e piloto chefe da NEP. Relatou que, no dia do acidente, estava substituindo outro instrutor, totalmente à disposição da instrução, sem envolvimento com questões administrativas. Era a sétima instrução do dia, com um aluno que possuía pouca experiência de voo. Informou que se sentia cansado. Segundo relato do instrutor, o aluno tinha dificuldade em manter a aeronave no espaço demarcado para a instrução, obrigando-o a se manter no comando mais tempo, a fim de corrigir a estabilidade da mesma, e só depois deixar o aluno seguir efetuando os procedimentos. O instrutor informou que seu cansaço influenciou em sua atenção quanto à altura da aeronave, no momento da instrução, e que não percebeu que estava a menos de dois metros de altura. A aeronave efetuou um movimento de pêndulo, resultando em deslocamento lateral, seguido de tombamento sobre o lado esquerdo. A aeronave sofreu danos graves e os pilotos saíram ilesos.

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Fator Contribuinte Material e deficiência de Projeto.

Data da Ocorrência: 17/12/2007

Hora: 14:14 UTC

Matricula: PR-MBB A320-232

Localidade: Aeródromo de Jacarepaguá RJ

Classificação da Ocorrência: Incidente Grave

Tipo

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