Proativo
Tese: Proativo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Edwing1995 • 13/6/2014 • Tese • 404 Palavras (2 Páginas) • 308 Visualizações
S E R P R O A T I V O
Desconheço fato mais encorajador que a habilidade inquestionável do homem para melhorar sua vida através do esforço consciente.
Henry David Thoreau
Quando você estiver lendo este texto, tente sair um pouco de si mesmo. Tente projetar sua consciência para o alto, em um canto da sala, e olhar para você com a visão da mente, lendo. Consegue se ver se fosse uma outra pessoa?
Tente agora uma outra coisa. Pense em seu estado de espírito neste exato momento. Consegue identificá-lo? O que está sentindo? Como descreveria seu estado mental atual?
Agora pense por um minuto no modo como sua mente trabalha. Ela está ativa e alerta? Você sente que está dividido entre fazer este exercício mental e descobrir o motivo para ele?
Sua habilidade para fazer o que acabou de fazer é unicamente humana. Os animais não possuem esta capacidade. Chamamos isso de “autoconsciência”, ou a habilidade para pensar a respeito do próprio processo de pensamento. Essa é a razão para o homem ter o domínio sobre todas as coisas do mundo, e o motivo para conseguir avanços de geração a geração.
Graças a isso podemos avaliar e aprender com a experiência alheia, bem como a nossa. E esse também é o motivo pelo qual podemos criar e romper com nossos hábitos.
Nós não somos nossos sentimentos. Tampouco somos nosso estado de espírito. Nem mesmo somos nossos pensamentos. O próprio fato de conseguirmos refletir sobre estas coisas nos separa delas e do mundo animal. A autoconsciência permite que guardemos uma certa distância, e examinemos até mesmo o modo como “vemos” a nós mesmos – nosso paradigma pessoal, o paradigma mais fundamental da eficácia. Ele afeta não somente nossas atitudes e comportamentos, mas também o jeito como vemos as outras pessoas. Ele se torna nosso mapa da natureza básica da humanidade.
De fato, até levarmos em conta o modo como vemos a nós mesmos (e como vemos os outros), seremos incapazes de compreender como os outros sentem e vêem a si mesmos e ao mundo. Sem esta consciência, projetaremos nossa vontade no comportamento deles e ainda chamaremos isso de objetividade.
Essa atitude limita significativamente nosso potencial pessoal e nossa habilidade para o relacionamento com os outros. Mas, em função de nossa capacidade humana e única para a autoconsciência, podemos examinar nossos paradigmas e determinar se eles estão baseados em realidades ou princípios, ou se constituem uma conseqüência do condicionamento e das circunstâncias.
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