Procedimentos Projetuais Na Arquitetura Atual MVRDV

MVRDV

MVRDV está localizado, em Rotterdam, formado pelos arquitetos Winy Maas, Jacob van Rijs e Nathalie de Vries, e um dos maiores sucessores de Rem Koolhaas que foi um grande critico urbanista pós-modernos, mas isso não e atoa , pois Maas e Jacob estavam trabalhando com Koolhas nos anos 80 no OMA (Office for Metropolitan Architecture) e Nathalie estava no escritório Macanoo. A MVRDV tem obras muito expressivas, singular, analítica, metodológica, e estuda muito bem os campos sociais e ambientais, que e uma ideologia do pós-modernismo. O Trio tem um total de 35 prêmios conquistado com mais de 20 anos de atuação no mercado, mas a estética resultante, e muito complexa, com isto acarreta polêmicas e criticas.

Em 1991 surgiu o escritório com a união dos três arquitetos já citado acima, e eles ganharam o seu espaço mostrando sua obra na Expo2000 com o projeto do pavilhão holandês em Hannover na Alemanha.

O edifício tem uma única torre, mas com variações, como campos de tulipas, dunas, florestas, um lago e um moinho de vento no topo. Essa mistura de biomas, e o conceito empregado pelo MVRDV, demonstrando que o crescimento da cidade nos impõe a verticalidade como uma das soluções. E é esta ideia que o pavilhão exibiu colocando diferentes paisagens sobrepostas em um edifício.

No piso térreo, vem à paisagem das dunas do qual nos leva ao espaço da “estufa”, onde e mostrada à produção agrícola, que esta ligada à sobrevivência na vida humana, ate mesmo nos tempos atuais.

No terceiro pavimento está a “pot landscape” que são grandes potes onde se acolheu as raízes das arvores localizado no pavimento superior, e neste andar são jogadas imagens, frases, poemas com cores, nesses potes.

No quarto pavimento se encontra o “Rain Landscape” que e um espaço onde a conscientização sobre a água esta representada, com uma exibição de mensagens audiovisuais. As arvores são espécies, formando um ambiente cheio de verde. No ultimo andar esta o “polder landscape” na qual tem grandes pás eólicas e outra área verde.

Os projetos do escritório ganhou notoriedade pelo mundo, como os apartamentos do asilo WoZoCo em Amsterdam, o Mirador em Madri e o Silodam em Amsterdam promovendo um novo conceito de se morar. Na China as casas em Liuzhou, estão projetadas de forma a conter a erosão do solo.

Jacob van Rijs e arquiteto, urbanista e um dos diretores do escritório. Os projetos como a sede da Public Broadcasting Empresa VPRO e o WoZoCo habitação para idosos, e que destacou o escritório, assim abrindo um amplo campo de clientes, e reconhecimento internacional. Jacob tem palestras frequentemente, participa de júris internacionais e ensina nas universidades de todo o mundo. Atualmente ele e professor da Universidade Técnica de Delft e Munique, Ele estudou nesta academia, e fez mestrado nesta mesma academia, no Departamento de Arquitetura e Urbanismo, com menção honrosa.

Winy Maas também um dos diretores, trabalha com a arquitetura e o planejamento urbano e é diretor do The Why Factory, um instituto de pesquisa para uma cidade futura, fundada em 2008 a TU Delft. Em 2012 foi nomeado supervisor urbano da cidade de Almere e desde 2003 ele foi supervisor de outra cidade, a Bjoryika em Oslo. Já trabalhou em Hong Kong, na ETH Zurich, Instituto Berlage, no MIT, do Estado de Ohio e na Universidade de Yale como professor. Além disso, Maas desenvolve objetos, cenários, e é curador de exposições, palestras de todo o mundo.

Nathalie de Vries nascida em 1965, e a terceira e ultima diretora do escritório MRVDV. Formou-se em arquitetura e urbanismo pela Universidade de tecnologia Delft em 1990, e logo depois fez mestrado de Arquitetura. Lecionou em varias escolas e instituições, entre outros em Harvard GSD, em Chicago, no Instituto Berlage, na TU Delft, academia de Arquitetura de Arnhem, TU Berlin (2002-2004) e diretora de Railroad Arquiteto do NS/ ProRail (2005-2008) e em 2013 na Universidade Kunstakademie Düsseldorf.

Vries participa de vários conselhos, como de Witte de With que é um Centro de Arte Contemporânea, na Revista de Arquitetura Oase e no Instituto de Arquitetura, Desenho e cultura na Holanda.

A evolução das tecnologias digitais na arquitetura tem aumentado a capacidade de certos processos de criação e reformasse de designe, apenas o uso das tecnologias tradicionais, projeto no papel, esses processos seriam inviáveis se não impossíveis.

O MVRDV é conhecido por seu método de trabalho que envolve extensa pesquisa, coleta e interpretação de dados para desenvolver as soluções de projeto utilizando meios tradicionais (desenhos e modelos físicos) e digitais para geração da forma. A necessidade do escritório de trabalhar com um grande número de informações, desenvolver hipóteses e visualizá-las resultou na criação do Functionmixer (primeiro software desenvolvido pelo escritório que tem o objetivo de otimizar tomadas de decisão. Para eles fatos e números se convertem em argumentos, sendo que a ideia de concepção artística da arquitetura é substituída pela pesquisa através do desenvolvimento de estudos e projetos hipotéticos utilizados para observar, analisar e criticar nosso comportamento tratando a arquitetura como forma de pesquisa. O conceito de datascapes criado pelos arquitetos do MVRDV é uma forma de análise estatística na qual dados do contexto de todo tipo são coletados, analisados e representados visualmente, de modo a influenciarem ou definirem o processo de projeto. Focaremos então no processo de criação do Silodam, foi a partir da necessidade de otimizar os dados do projeto Silodan que foi criado o Functionmixer.

O edifício é predominantemente residencial, mas conta com áreas para escritórios, comércio e espaços livres divididos em quatro torres conectadas com diferentes plantas. Escadas e elevadores servem as torres e essa circulação Vertical se conecta a uma rede de circulação horizontal diversa em cada Pavimento (corredores internos, corredores na fachada, galerias, corredores com pé direito duplo, etc), sistema que gera tipos específicos de estrutura de Habitação e fachada.

Legenda: Silodam

Fonte: MVRDV

O MVRDV utilizou dois diagramas básicos para testar e ajustar diferentes configurações. O primeiro é um corte esquemático do edifício (figura 1), nele, qualidades, quantidades e localização das tipologias foram apresentados aos clientes em vários momentos.

Legenda: Corte esquemático em datas diferentes mostrando a evolução dos ajustes econômicos através das combinações e localização