Processamento Do Esgoto Doméstico

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA

FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA

INTRODUÇÃO A ENGENHARIA QUÍMICA

Processamento Químico de Esgoto Doméstico

Thais Cristine de Sousa Santos

Núbia Rocha Marques

Luan Fernandes Tavares

Belém, 21 de maio de 2013.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................ 2

2. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO............................ 3

2.1 – TRATAMENTO PRELIMINAR............................................. 3

2.1.1 – GRADEAMENTO........................................................... 3

2.1.2 – REMOÇÃO DE GORDURAS......................................... 3

2.1.3 – CAIXAS DE AREIA........................................................ 3

2.2 – TRATAMENTO PRIMÁRIO.................................................. 3

2.2.1 – DECANTAÇÃO PRIMÁRIA............................................. 3

2.3 – TRATAMENTO SECUNDÁRIO............................................. 4

2.3.1 – TANQUE DE AERAÇÃO................................................. 4

2.3.2- DECANTAÇÃO SECUNDÁRIA E RETORNO DO LODO 4

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................... 5

4. REFERÊNCIAS............................................................................. 6

1. INTRODUÇÃO

O esgoto doméstico é aquele que provem principalmente de residências, estabelecimentos comerciais, instituições ou quaisquer edificações que dispõe de instalações de banheiros, lavanderias e cozinhas. Compõem-se essencialmente da •água de banho, excretas, papel higiênico, restos de comida, sabão, detergentes e águas de lavagem.

O tratamento dos esgotos domésticos tem como objetivo, principalmente: remover o material sólido; reduzir a demanda bioquímica de oxigênio; exterminar micro-organismos patogênicos e reduzir as substâncias químicas indesejáveis.

Observa-se que, em virtude da falta de medidas práticas de saneamento e de educação sanitária, grande parte da população tende a lançar os dejetos diretamente sobre o solo, criando, desse modo, situações favoráveis a transmissões de doenças.

A solução recomendada é a construção de privadas com veiculação hídrica, ligadas a um sistema público de esgotos, com adequado destino final. Essa solução é, contudo, impraticável no meio rural e às vezes difícil, por razões principalmente econômicas, em muitas comunidades urbanas e suburbanas. Nesses casos são indicadas soluções individuais para cada domicílio.

À medida que as comunidades e a concentração humana tornam-se maiores, as soluções individuais para remoção e destino do esgoto doméstico devem dar lugar às soluções de caráter coletivo, denominadas sistema de esgotos. As diversas unidades da estação convencional são agrupadas em função das eficiências dos tratamentos que proporciona. Assim temos o tratamento preliminar, tratamento primário e o tratamento secundário.

2. - ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

2.1 - TRATAMENTO PRELIMINAR:

2.1.1 – Gradeamento:

Tem por objetivo reter o material sólido grosseiro em suspensão no esgoto, para proteger tubulações, válvulas, bombas e outros equipamentos. O gradeamento pode ser feito utilizando grades constituídas por barras metálicas paralelas e igualmente espaçadas (de limpeza manual) ou por grades mecanizadas (de limpeza mecânica). Há grades grosseiras (espaços de 5,0 a 10,0 cm), grades médias (espaços entre 2,0 a 4,0 cm) e grades finas (1,0 a 2,0 cm).

2.1.2 - Remoção de gorduras:

Os tanques de retenção de gorduras, óleos e graxas são opcionais nas estações de tratamento. Devem ser utilizadas nos tratamentos de esgoto onde haja grande concentração destes produtos.

2.1.3 - Caixas de areia:

São dispositivos destinados a reter areia e outros detritos minerais inertes, geralmente presentes no esgoto doméstico, e visam proteger bombas à abrasão, bem como evitar entupimentos das canalizações e a sedimentação desse material nos decantadores ou digestores.

2.2 - TRATAMENTO PRIMÁRIO: