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Processo De Destruição Criativa - Schumpeter

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Por:   •  8/10/2013  •  301 Palavras (2 Páginas)  •  726 Visualizações

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Processo de concorrência capitalista e seus efeitos dinâmicos. Processo de destruição criadora. Papel das inovações e das práticas restritivas. (Schumpeter)

A princípio cabe lembrar que a lógica capitalista é a busca da valorização do capital, ou seja, busca constante de lucros extraordinários mediante a obtenção de vantagens competitivas entre os agentes. Schumpeter argumenta que a principal arma nessa busca é a inovação.

Uma das características mais marcantes do enfoque Schumpteriano é que a concorrência passa a ser vista como um processo evolutivo, notadamente as inovações surgem da busca incessante de novas oportunidades lucrativas por parte das empresas em sua interação competitiva.

O processo evolutivo é um processo interrupto de introdução e difusão da inovação em sentido amplo, isso é, de qualquer mudança econômica no ambiente que a empresa opera, seja a mudança no processo, produto, nas fontes de matéria-prima, formas de organização da empresa...

Esse processo vai levando a mutação industrial que incessantemente revoluciona a estrutura econômica a partir de dentro, incessantemente destruindo a velha e criando a nova. Schumpeter denomina esse processo como Destruição Criadora e o considera essencial para o capitalismo, uma vez que pe nisso que o capitalismo consiste e o poder de adaptação da empresa é fundamental para sua sobrevivência. Cabe ressaltar que a medida que a inovação destrói o velho, gera incerteza e muda o mercado e o processo de organização da empresa.

A concorrência Schumpteriana, caracteriza-se pela busca permanente de diferenciação por parte dos agentes por meio de estratégias deliberadas, estratégias passivas-praticas restritivas (patentes, rigidez no po e contratos de lp) e ativas- introdução de inovação, tendo em vista a obtenção de vantagens competitivas que proporcionam lucros de monopólio, ainda que temporários.

Os neoclássicos diriam que esta pratica é ineficiente, mas para Schumpeter a pratica restritiva não impede a inovação. Isso não é ineficiente e renova o poder das grandes.

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