Processos Administrativos
Artigo: Processos Administrativos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elaineocz • 23/10/2013 • 6.631 Palavras (27 Páginas) • 269 Visualizações
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
Introdução
Objetivo deste trabalho é apresentar um estudo sobre o Planejamento e sua importância administrativa para as empresas. Primeiramente iremos entender o que é planejar e também descobrir que planejamento é uma ferramenta da administração, e como tal, o seu uso é indispensável para o sucesso da gestão das empresas. É um conjunto de processos, missão, diretrizes e ações a ser elaborado, implantado, desenvolvido, implementado e gerenciado, em pro de um objetivo distinto pré-estabelecido. Sendo que, divide-se em três principais níveis: Planejamento Estratégico, Planejamento Tático e Planejamento Operacional. Onde veremos resumidamente cada um deles. O planejamento estratégico é o processo que realmente mobiliza as pessoas e a empresa para construir e escolher que tipo de futuro deseja. Exigindo que sejam levados em consideração quatro componentes fundamentais de uma boa estratégia: clientes, fornecedores, concorrentes e a empresa. O planejamento tático envolve um horizonte de tempo intermediário, geralmente um ano ou menos. E o planejamento operacional é considerado a tomada de decisão de curto prazo, normalmente feita em horas, dias ou semanas. Neste último tipo, normalmente encontramos dados muito acurados e precisos, e seus métodos devem ser capazes de manipular um grande volume de dados.
Etapa 01
Tipos de Planejamento
Segundo Charles Darwin, planejar é conhecer e entender o contexto, o que se quer e como atingir os objetivos propostos, a fim de prevenir, calcular os riscos e minimizá-los; é preparar-se taticamente e ousar as metas propostas a fim de superá-las de maneira contínua e constante. Planejar não é só vislumbrar o futuro, mas também é uma forma de assegurar a sobrevivência e a continuidade dos negócios. Isso ocorre à medida que se formalizam programas e procedimentos que capacitam os profissionais a atuarem de modo consciente e consequente nas eventualidades que se apresentam no cotidiano das organizações.De forma genérica, o planejamento é a definição de um futuro desejado e de meios para alcançá-lo. Em outras palavras, poderíamos definir planejamento como sendo o exercício sistemático da antecipação. Na verdade, é a função administrativa que determina antecipadamente quais são os objetivos a ser atingidos, e como se deve fazer para alcançá-los da melhor maneira possível, onde é elaborado de meios diferentes nos vários níveis organizacionais. Em razão disso existe uma hierarquia de planos.
Segundo Francisco Lacombe, planejamento pode ser visto como a determinação da direção a ser seguida para alcançar um resultado desejado. Ele engloba decisões com base em objetivos, em fatos e na estimativa do que ocorreria em cada alternativa.
Segundo Chiavenato, há três níveis distintos de planejamento: Planejamento estratégico, planejamento tático e planejamento operacional.
Planejamento Estratégico é conceituado como um processo gerencial que possibilita ao executivo estabelecer o rumo a ser seguido pela empresa com o seu ambiente. Relaciona-se a objetivos de longo prazo e com maneiras e ações para alcançá-los, que afetam a empresa como um todo. Quase sempre o seu limiar cobre algo como 2 a 5 anos pela frente. Em alguns casos, chega a cobrir 10,15 ou 20 anos, dependendo dos investimentos de longíssimo prazo de empresas de capital intensivo.
Esta voltado para as relações entre a empresa e seu ambiente de tarefa e envolve a empresa como um todo. Planejamento Tático é relacionado a objetivos de curto prazo, e com maneiras e ações que, geralmente, afetam somente uma parte da empresa.
Planejamento Operacional é o planejamento que se refere a cada tarefa ou atividade em particular. É projetado para curto prazo, envolve cada tarefa isoladamente e é voltado para a eficiência na execução das tarefas ou das atividades.
Planejamento Estratégico
Após analisar com o grupo os artigos : “Veja o futuro antes dos outros” - Por Roberto Shinyashiki e “O Desafio do Administrador do Futuro” - Paulo Barreto dos Santos e confrontarmos com o texto pesquisando nas bibliografias de Chiavenato e Lacombe entendemos que o administrador do século XXI é o profissional que pensa e utiliza as idéias do futuro, ele identifica recursos potenciais, reconhece fraquezas e estabelece um conjunto de medidas integradas a serem implementadas assegurando o sucesso dos resultados planejados. Ver além do horizonte cria a competência necessária para aproveitar as oportunidades no meio das ameaças. Nesse sentido, podemos afirmar que planejamento é uma atividade que todas as organizações e seus administradores devem desempenhar bem para serem eficazes, pois estabelece o alicerce para as subsequentes funções de organizar, liderar e controlar, por isso é considerado função fundamental do administrador.
Considerações Finais
O planejamento tem por finalidade antecipar as situações previsíveis; predeterminar os acontecimentos e preservar a lógica entre eventos.
O planejamento Estratégico é um processo essencial dentro da organização porque traça as diretrizes para o estabelecimento dos planos de ação que resultarão em vantagens competitivas. Ele somente atinge sua eficácia máxima quando entendido e realizados por todas as pessoas da organização em mutirão permanente e orquestrado.
É necessário observar também que a estratégia precisa ser constantemente reavaliada e reformulada, pois o processo todo – formulação e implementação – não é construído apenas apoiado em questões concretas, mas é produto de mecanismos altamente complexos. Isso sem falar nas mudanças bruscas nos contextos dentro e fora da organização, imprevisíveis, muitas vezes. Dessa forma, o maior desafio do administrador está relacionado à sua efetividade prática no alcance dos objetivos organizacionais, isto é, na sua capacidade de movimentar a organização e alinhá-la no sentido da prescrição proposta pelo plano estratégico, com a adaptabilidade que esse processo exige. Como toda função de gestão, isso pressupõe uma dinâmica permanente de planejamento, execução, monitoramento, avaliação, ajustes e reajustes.
Referências bibliográficas
CHIAVENATO, Idalberto. Administração:
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