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Processos de acabamento

Tese: Processos de acabamento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/11/2014  •  Tese  •  4.270 Palavras (18 Páginas)  •  349 Visualizações

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2.4 Processos de Acabamento

Ao longo do seu desenvolvimento, a indústria gráfica foi se expandindo, e com essa expansão, o conhecimento humano foi ampliando-se e criando novas possibilidades. Começaram a surgir vários tipos de produtos impressos e com eles novos processos de acabamento e impressão.

2.3 Tipos Gráficos

O homem, desde os tempos mais remotos sempre usou alguma forma de comunicação. Desde os homens das cavernas até ao homem moderno, muita coisa aconteceu, e uma dessas coisas foi a evolução da comunicação para a palavra escrita, sendo que no último século surgiram muitos tipos de fontes para que a estética da comunicação escrita seja agradável aos olhos de quem lê.

Nesse contexto, G:\SUSANA - BACKUP PC MESA\Notebook velho - itautec\Meus Documentos\SUSANA - Todos os trabalhos\ULISSES - Monografia\ULISSES - Monografia\49583o desenho dos caracteres de impressão, seus diferentes tamanhos, sua legibilidade e qualidades estéticas sempre foram a preocupação predominante nas artes gráficas, tanto no Ocidente quanto no Oriente.

Para a Enciclopédia Encarta (1999), são, entretanto, os alfabetos latinos e gregos que, pela economia e pequeno número de letras e símbolos, possibilitam ilimitadas variações de forma. Assim, enquanto os tipógrafos japoneses, por exemplo, só possuem poucas variedades, a tipografia ocidental desde o século XV já elaborou milhares de caracteres.

Os caracteres tipográficos devem satisfazer duas qualidades básicas: ter um desenho esteticamente agradável ao leitor e ser de fácil legibilidade. De acordo com seu desenho, os tipos gráficos usados na imprensa ocidental apresentam-se em três formas principais: (1) redondo; (2) grifo ou itálico; e (3) negrito.

Essas formas também se combinam entre si (por exemplo, redondo negrito, grifo negrito) e às vezes são estreitas, largas etc. As chamadas "famílias" constituem conjuntos de tipos gráficos de todos os corpos (tamanhos) e formas, desenhados a partir de um projeto básico e chamados pelo mesmo nome (exemplos, entre centenas: Baskerville, Bodoni, Garamond, Helvetica, Univers). Há ainda famílias com serifa (filete que remata as hastes das letras), sem serifa e de fantasia.

À medida que foram evoluindo, os tipos tornaram-se cada vez mais simples, o que torna mais fácil a leitura. Muitos artistas plásticos de renome contribuíram para o desenho de tipos.

O tamanho e a característica dos tipos são também de grande importância no desenho gráfico. Na seleção dos tipos, além dos critérios gerais de estética e legibilidade, deve-se levar em conta a natureza da obra, o leitor a que se destina e os fatores econômicos, já que a escolha dos tipos de maior ou menor tamanho, e as conseqüentes decisões sobre a separação entre as linhas, incide de maneira direta na extensão da obra e, portanto, em seus custos.

O tamanho dos tipos denomina-se corpo, e desempenha também papel significativo nas artes gráficas, em que se utiliza um corpo maior ou menor de acordo com a importância que se queira dar a determinado texto ou título. Os tipos maiores, chamados de "garrafais", são reservados para destacar notícias importantes.

ALMANAQUE ABRIL 99

A imprensa brasileira no século XX

No final do século XIX e início do século XX, a imprensa brasileira passa por grandes transformações que refletem as ocorridas com a sociedade na época, causadas pela recente industrilização e pelo estabelecimento do trabalho assalariado. A imprensa é marcada por investimentos, renovação do parque gráfico e maior consumo de papel, que dão ao jornal uma dimensão de empresa. A tipografia perde o caráter artesanal para entrar numa linha de produção que exige aparelhamento técnico e manipulação competente.

Imprensa, nome que designa diferentes processos para reproduzir palavras, imagens ou desenhos sobre papel, tecido, metal e outros materiais. Esses processos, que às vezes são denominados artes gráficas, consistem essencialmente em obter, por meios mecânicos, muitas reproduções idênticas de um original, motivo pelo qual o livro impresso é considerado o primeiro produto em série.

Técnicas antigas

A utilização de pedras com textos esculpidos em relevo e entintadas talvez seja a mais antiga forma de impressão conhecida. Já no século II d.C. os chineses haviam desenvolvido e implantado, com caráter geral, a arte de imprimir textos. Dois fatores influíram no desenvolvimento da imprensa na China: a invenção do papel, em 105 d.C., e a difusão da religião budista.

Impressão no Ocidente

A primeira fundição de tipos móveis de metal foi realizada na Europa, em meados do século XV; imprimia-se sobre papel com uma prensa e empregavam-se tintas diluídas em óleos. Os primeiros impressores utilizavam prensas mecânicas de madeira, cujo desenho lembrava o das prensas de uvas para produção de vinho. Os impressores ocidentais desenvolveram uma técnica de fundição de tipos tão precisa que esses tipos se mantinham unidos pela simples pressão aplicada às extremidades do suporte da página. A arte da fabricação do papel, que chegou ao Ocidente durante o século XII, estendeu-se por toda a Europa durante os séculos XIII e XIV.

Johann Gutenberg é tradicionamente considerado o inventor da imprensa no Ocidente, no ano de 1450, por ter criado os tipos móveis para impressão em papel

Tipos de prensas e máquinas tipográficas

A máquina utilizada para transferir a tinta da chapa de impressão à página impressa é chamada prensa. As primeiras prensas de imprimir, como as do século XVI e mesmo as anteriores, eram de parafuso, concebidas para transmitir uma certa pressão ao elemento impressor ou molde, que era colocado voltado para cima sobre uma superfície plana. O papel, geralmente umedecido, era pressionado contra os tipos com a ajuda da superfície móvel (também chamada platina). No século XVII, acrescentaram-se molas à prensa, para ajudar a levantar rapidamente a platina. Por volta de 1800, surgiram as prensas de ferro, e nessa mesma época os parafusos foram substituídos por alavancas. Durante o século XIX, as melhorias incluíram o desenvolvimento da prensa acionada por vapor; a prensa de cilindro, que utiliza um rolo giratório para prensar o papel contra uma superfície plana; a rotativa, na qual tanto o papel como a chapa curva de impressão estão montados sobre rolos e a prensa de dupla impressão, que imprime simultaneamente nos

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