Produção narrativa sob a forma de história
Seminário: Produção narrativa sob a forma de história. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: valgp • 6/10/2014 • Seminário • 421 Palavras (2 Páginas) • 273 Visualizações
Passo 3
Produção narrativa em forma de relato, a partir das lembranças sobre o processo de alfabetização.
Primeiramente nasci em 1964, meus pais trabalhavam e eu ficava aos cuidados de meus avós. Morávamos todos juntos. Como filha única, crescendo com supervisão de vários idosos, e sem irmãos ou mesmo primos para brincar, comecei a frequentar a escola aos quatro anos de idade. A idade recomendada era cinco anos. Por esse motivo fiz duas vezes o infantil, mas já tendo muitas noções do alfabeto e numerais.
Minha alfabetização, ler e escrever, deu-se aos seis anos de idade com a cartilha “Caminho Suave” e métodos adicionais da época. A escola que frequentei era católica e seguia o método Montessori. Lembro-me que não tive dificuldade em meu aprendizado. O método Montessori, as professoras e os materiais didáticos compunham com muita eficiência o objetivo de ensino/aprendizagem. Ah! Nesse colégio já havia turmas mistas, ou seja, meninos e meninas na mesma classe.
Recordo-me que fazíamos uso da “linha”, vou tentar explicar: em todas as salas do infantil e primário, era feito um círculo grande com fita crepe no chão e todos os alunos sentavam-se nesse círculo. Não havia mesa e cadeira para todos, forneciam pranchetas para poder escrever durante a aula. A postura, sentada na “linha”, também era observada pelo professor, assim como a desenvoltura e participação de todos. Não tínhamos vergonha de perguntar, tirar dúvidas.
Na época o respeito para com o professor, seu colega de classe e as regras da instituição de ensino era considerado para compor a nota/ desempenho de cada aluno.
Junto com a alfabetização tínhamos outras atividades lúdicas com o objetivo de se sociabilizar e de direcionar o respeito para com todos que de alguma maneira nos auxiliava em nossa formação educacional.
Lembro-me que uma das primeiras palavras que li foi “parque”. Na hora do recreio havia um local coberto para lancharmos e em frente o parquinho com uma figura do Topo Gigio, aquele magro ratinho de história em quadrinhos, da época. Essa pequena lembrança faz parte da minha infância.
Escrevendo agora e recordando da época, chamo a atenção para o “castigo”. Quando a professora não conseguia controlar a sala, a criança que instigava a bagunça ficava “de lado” pensando em suas atitudes. Mas foram poucas as ocasiões que presencie o fato.
Minha infância, a alfabetização e sociabilização ocorreram de maneira calma, tranquila e sem qualquer trauma desde os quatro até os dezessete anos. Cursei treze anos na mesma instituição e tenho muitas lembranças favoráveis para a composição de minha personalidade, apesar de filha única.
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