Professora Sim Tia não
Trabalho Escolar: Professora Sim Tia não. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cleliamota • 11/11/2014 • 581 Palavras (3 Páginas) • 1.437 Visualizações
Disciplina: Educação de Jovens e Adultos
(Curso:Curso Superior de Licenciatura em Computação)
Faça uma análise crítica e reflexivas de 01 (um) capítulo do livro 'Professora Sim Tia Não", de sua escolha, disponíveis na Biblioteca. Registre suas idéias e reflexões em uma produção escrita de 20 a 30 linhas.
Nona carta, retrata o contexto concreto e teórico do comportamento, tendo em vista a relação um com o outro. Freire dá ênfase a desestruturação nas escolas da periferia, a falta de estrutura, más condições de habitação, alimentação, vivência de violências múltiplas e isso traz a maneira cultural de ser das crianças.
A nona carta traz uma conversa que Paulo Freire teve com certos jovens que concluíram o Magistério. Elas não tinham nenhum preparo para estar numa escola de periferia, carente, que na maioria dos casos, são de muita carência e falta de recursos. Na concepção destes jovens, toda criança que moraria numa dessas áreas estaria pré-destinado a ser um adulto marginal.
Conforme Freire “ no contexto teórico, o da formação permanente da educação, é indispensável a reflexão crítica sobre nossos valores...”, ou seja, prática e teoria juntas, não podem e não devem ser trabalhadas separadamente.
Para Freire, os pais não devem exigir das escolas que ensinem durante a alfabetização a ler e escrever a partir do ABC, alfabeto das letras, mas sim frases, pois os pais e seus familiares aprenderam dessa forma e seus filhos deveriam aprender assim também. Ainda conforme Freire, os pais que ele mesmo teve contato em determinado momento de sua vida, gostariam que os profissionais da educação fossem duros com as crianças, pois castigo é que os ensinam a prender. Dessa forma podemos perceber que, conforme Freire não adianta agressividade e severidade para com as crianças durante aprendizagem e que isso era um absurdo, pois dessa forma os professores não poderiam ver o quanto as crianças tinham de melhor para mostrar. Logo, o debate naquele determinado momento que teve contato com estes pais, foi uma saída que Freire encontrou. A conversa franca com os mesmos, mostrando a eles como deveriam agir com seus filhos e com os professores, temos então um contexto teórico.
O que exatamente vemos na nona carta, é a reflexão entre o contexto teórico e concreto e como nos comportamos diante disso.
Paulo Freire dá muita a importância de procurar sempre enfatizar o contexto concreto e o contexto teórico, pois é impossível ensinar conteúdos sem saber como pensam os alunos no seu contexto real (contexto concreto), ou seja, na sua vida diária. Assim, é importante saber o que eles já sabem para, a partir daí, ajudá-los a aprofundar os conhecimentos que já possuem bem como apresentar a eles aquilo que ainda não sabem.
“De que forma entendemos as dificuldades durante o processo de alfabetização de alunos sem saber o que se passa em sua experiência em casa, bem como em que extensão é ou vem sendo escassa a convivência com palavras escritas em seu contexto sócio-cultural?” (p. 111).
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