Professores, suas teorias e o conceito construtivista
Tese: Professores, suas teorias e o conceito construtivista. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: marrissol • 13/5/2014 • Tese • 2.066 Palavras (9 Páginas) • 551 Visualizações
Os professores, suas teorias e a concepção construtivista
• É um referencial explicativo
• Nas situações de ensino, os referenciais e teorias servem como marco que guia, porém não determina a ação
• Valor das teorias: interpretar, analisar e intervir na realidade que, por meio dessas teorias, tenta-se explicar
• Teorias servem: contextualizar e priorizar metas; planejar a atuação, analisar e modificar seu desenvolvimento; tomar decisões adequadas
Os professores e a escola
• A escola de qualidade será aquela capaz de atender à diversidade
• Na escola de qualidade: há atmosfera favorável para a aprendizagem; professores trabalham em equipe; direção eficiente; estabilidade do corpo docente; formação continuada; currículo planejado; apoio dos pais; identidade de escola; apoio ativo das autoridades educativas
A concepção construtivista da aprendizagem e do ensino
• Parte do fato óbvio de que a escola torna acessíveis aos seus alunos aspectos da cultura que são fundamentais para seu desenvolvimento pessoal, e não só no âmbito cognitivo; a educação é motor para o desenvolvimento, considerado globalmente, e isso também supõe incluir as capacidades de equilíbrio pessoal de inserção social, de relação interpessoal e motoras.
• Consenso: caráter ativo da aprendizagem, o que leva a aceitar que esta é fruto de uma construção pessoal, mas na qual não intervém apenas o sujeito que aprende; os “outros” significativos, os agentes culturais, são peças imprescindíveis para essa construção pessoal, para esse desenvolvimento ao qual aludimos.
Aprendemos quando domos capazes de elaborar uma representação social sobre um objeto da realidade ou conteúdo que pretendemos aprender.
• Considera o ensino como um processo conjunto, compartilhado, no qual o aluno, graças à ajuda que recebe do professor, pode mostrar-se progressivamente competente e autônomo na resolução de tarefas, na utilização de conceitos, na prática de determinadas atitudes e em numerosas questões.
• Assume-se que na escola os alunos aprendem e se desenvolvem na medida em que pode construir significados adequados em torno de conteúdos que configuram o currículo escolar.
• Oferece ao professor um referencial para analisar e fundamentar muitas das decisões que toma no planejamento e no decorrer do ensino
• Proporciona critérios para compreender o que acontece na aula
• Explica como se produz a aprendizagem graças à intervenção de outros
O que aprendemos quando aprendemos
• Não sabemos precisamente como interagem os aspectos afetivo e cognitivo, bem como não sabemos com certeza como intervir para potencializar essa relação em benefício da formação global do aluno.
• Quando aprendemos, e ao mesmo tempo em que aprendemos, estamos forjando nossa forma d ver-nos, de ver o mundo e de relacionar-nos com ele, e dado que parte importante dessa aprendizagem é realiada na escola, precisamos de uma explicação integrada sobre funcionamento de alguns aspecto afetivos, relacionais e cognitivos na aprendizagem escolar. É isso o que se pretende quando se fala de sentido e significado e daquilo que estrutura sua relação.
• Pretende apontar as vinculações que podem existir entre diversos e importantes fatores presentes nas situações educativas, que as tornam extraordinariamente potentes, mas também extraordinariamente complexas.
Disposição para a aprendizagem, situações de ensino e avaliação
• Os alunos tenderão à autonomia e ao envolvimento na aprendizagem na medida em que possam tomar decisões racionais sobre o planejamento de seu trabalho, assim como na medida em que se responsabilizem por ele, conheçam os critérios com que suas realizações serão avaliadas e possam regulá-las.
• Levar em conta que a elaboração do conhecimento requer tempo, esforço e envolvimento pessoal, bem como ajuda especializada, incentivo e afeto, pode contribuir para modificar em certo grau o processo, para ajustá-lo mais àquilo que esperamos: que os alunos aprendam e fiquem contentes por aprender; que os professores comprovem que seu esforços são úteis e sintam-se gratificados.
Um ponto de partida para a aprendizagem de novos conteúdos: os conhecimentos prévios
Objetivo do capítulo: o aluno constrói pessoalmente um significado com base nos significados que pôde construir previamente. Tentar explicar em que consiste esta base, quais são as suas características, que papel desempenha na aprendizagem posterior, como podemos ou devemos ensinar coisas novas ao aluno a partir desta base.
O estado inicial dos alunos
• A disposição apresentada pelos alunos diante da aprendizagem e as capacidades, instrumentos, habilidades e estratégias gerais são capazes de utilizar constituem elementos importantes da radiografia dos alunos no início d aprendizagem de um novo conteúdo.
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• Os conhecimentos prévios
• A aprendizagem de um novo conteúdo é produto de uma atividade mental construtivista realizada pelo aluno, atividade mediante a qual constrói e incorpora à sua estrutura mental os significados e representações relativos ao novo conteúdo. Essa atividade mental construtiva não pode ser realizada no vácuo, partindo do nada.
• Assim, graças ao que o aluno já sabe, pode fazer uma primeira leitura do novo conteúdo, atribuir-lhe um primeiro nível de significado e sentido e iniciar o processo de sua aprendizagem.
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Os esquemas de conhecimento
• “a representação que uma pessoa possui em um determinado momento de sua história sobre uma parcela da realidade.” (Coll)
• Os esquemas de conhecimento incluem uma ampla variedade de tipos de conhecimento incluem uma ampla variedade de tipos de conhecimento sobre a realidade, que vão de informações sobre fatos e acontecimentos, experiências e casos pessoas, atitude, normas e valores, até conceitos, explicações, teorias e procedimentos relacionados com essa realidade.
• Os esquemas possuídos pelos alunos não se caracterizam apenas pela quantidade de conhecimentos
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