Modos De Raciocínio Baseados Na Teoria Do Impetus: Um Estudo Com Estudantes E Professores Do Ensino Fundamental E Médio
Ensaios: Modos De Raciocínio Baseados Na Teoria Do Impetus: Um Estudo Com Estudantes E Professores Do Ensino Fundamental E Médio. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: carinanyna • 23/7/2013 • 602 Palavras (3 Páginas) • 971 Visualizações
A.L Cunha; H. Caldas. “Modos de raciocínio baseados na teoria do Impetus: um estudo com estudantes e professores do ensino fundamental e médio”, Rev. Bras. Ens. Fís. Espirito Santo, v. 23, n. 1, p. 93-102, mar. 2001.
O artigo científico “Modos de raciocínio baseados na teoria de Impetus: Um estudo com estudantes e professores do ensino fundamental e médio”, (publicada pela revista Brasileira de Ensino de Física em março de 2001) é resultado da pesquisa realizada por Altair Cunha e Helena Caldas que objetivou mencionar as contestações dos modos de raciocínio entre alunos da 8° série do ensino fundamental, 1° ano do ensino médio e professores (maioria graduados) evidenciando as dificuldades em relação ao conceito de força e movimento enfrentados pelos mesmos.
Os resultados de um questionário, onde uma situação física formalmente simples e do cotidiano, foi proposta a 239 estudantes e 23 professores do ensino fundamental e médio da rede de ensino pública e particular do estado do Espirito Santo revelaram uma importante presença no conjunto da população envolvida pelo estudo de modos de raciocínio que podemos interpretar como sendo remanescentes.
O questionário aplicado aos alunos e professores envolvidos no estudo propôs a seguinte questão: uma caixa de fósforos está em cima de uma mesa. Se você da um “peteleco” nela a caixa de fósforos entra em movimento e depois de certo tempo para. A) por que ela para se ninguém fez ela parar? B) quais são as forças que estão agindo na caixa de fósforos durante o tempo em que está em movimento C) desenhe as forças que estão agindo na caixa durante o movimento dela e indique o que cada uma representa. Do ponto de vista da física, a caixa para em consequência da força de atrito. Sobre a caixa agem as forças normal, de atrito e peso. Item A) a maioria dos estudantes não baseou as suas justificativas no conceito de atrito e sim a força do “peteleco”, a maioria dos professores justificou as suas respostas utilizando o conceito de atrito. Item B) a maior porcentagem das respostas dos estudantes ficou por conta da força de peteleco agindo sobre a caixa durante o movimento, 30,5% dos professores acrescentou a força de peteleco como sendo também uma força agindo no objeto durante o movimento, alguns professores esqueceram de nomear a foça peso e força normal. Item C) 100% dos estudante do ensino fundamental pertenceram a categoria Co (ausência de respostas), 58% dos estudantes do ensino fundamental fizeram algum tipo de representação das forças e 42% dos alunos não responderam a este item. Quanto aos professores todas as forças nomeadas no item b se encontravam no item c, com a utilização de flechas e isto incluía representação da força de peteleco.
O artigo em questão apresentou vários aspectos relevantes, linguagem de fácil compreensão, objetividade e ótima metodologia. O questionário aplicado aos alunos e professores possibilitou gerar respostas de naturezas diferentes, (A: explicação; B: enumeração; C: desenho) dando dessa forma liberdade para os entrevistados responderem de acordo com o seu conhecimento. Através do questionário os pesquisadores puderam identificar as dificuldades ligadas ao conceito de força e movimento tanto de alunos quanto de professores, essas dificuldades foram evidenciadas pela intensa presença de modos de raciocínio baseados na teoria
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