Propaganda
Seminário: Propaganda. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: esabelly • 17/11/2013 • Seminário • 2.740 Palavras (11 Páginas) • 279 Visualizações
Advertisement
Advertisement
56
acordo com a posição em que se encontra na sílaba. Isto é, quando em coda,o elemento vocálico à sua direita tem estrutura formântica tendendo a vogalcentraliza (cf. Clemente 2005) e, quando em grupos, o elemento vocálicoparece ser a própria vogal do núcleo silábico sendo entrecortada pelo
tap
após alguns milissegundos (cf. Nishida 2005). Assim, tendo em vista essascaracterísticas acústicas do
tap
específicas de língua, faz-se necessárioentender como se organizam os gestos articulatórios envolvidos na suaprodução. Silva, Clemente & Nishida (2006) argumentam que somente ummodelo que leve em conta primitivos de análise dotados de tempo intrínseco(como a Fonologia Articulatória, Browman & Goldstein 1992) conseguerepresentar satisfatoriamente os fatos referentes à produção do
tap
. Noentanto, para o PB, a única representação dinâmica para o
tap
intervocálicoencontra-se em Silva (2002) que, ainda, não contemplava as característicasespecíficas da produção do elemento vocálico. O objetivo deste trabalho éconseguir dados referentes à produção do
tap
do PB buscando incorporar odetalhe fonético em sua representação. Para tanto, serão utilizados jogos decodificação de linguagem. Faz-se necessário o uso de jogos pois: 1) épossível ter controle sobre a produção dos informantes; 2) há maneiras deelicitar a produção do elemento vocálico de modo natural; 3) é difícil oacesso à informantes que realizam o
tap
em início de palavra. O experimentopossui duas fases: 1) treinamento/aprendizagem do jogo inventado, no qualos informantes o aprendem a partir de instruções previamente gravadas; 2) egravação das respostas dos informantes. O jogo consistia em produzir umaversão reduzida da palavra. Uma palavra como “barata”, seria codificadacomo “rata”. No treinamento/aprendizagem, os informantes eram corrigidoscaso fossem enviesados pela ortografia, pois em palavras como “casaco” ou“marido” a codificação correta seria com a fricativa alveolar sonora (“
zaco
”)e com o
tap
em início de palavra, respectivamente. A codificação erradaseria com a fricativa alveolar surda no primeiro caso e com a fricativaaspirada no segundo. Assim, foram selecionados trissílabos paroxítonos paraque fossem produzidos dissílabos paroxítonos na codificação. Os dadosforam submetidos à análise espectrográfica e em seguida quantificados. Osprimeiros resultados (tal como os de Nishida 2005) têm corroborado ahipótese de o
tap
entrecorta a vogal de núcleo silábico após algunsmilissegundos.
O USO DE PISTAS VISUAIS NA IDENTIFICAÇÃO DAS NASAISINGLESAS EM FINAL DE SÍLABA POR APRENDIZESBRASILEIROS.
Denise Cristina Kluge (UFSC/CAPES)Mara Silvia Reis (UFSC/CAPES)Rosana Denise Koerich (UFSC)A produção das nasais bilabial e alveolar em posição final de sílaba (coda)difere entre o português brasileiro (PB) e o inglês. Enquanto em inglês elassão articulatória e auditivamente distintas, em PB as nasais não são
57
pronunciadas. A vogal anterior recebe o traço nasal de modo que, via deregra, não há distinção. O presente estudo objetivou investigar a utilização,por brasileiros aprendizes de inglês, de informações fonéticas contidas empistas visuais na percepção das consoantes nasais /m/ e /n/ do inglês emposição de coda. Os dados foram coletados com dez alunos do nívelintermediário do Curso Extracurricular de Inglês da Universidade Federal deSanta Catarina (UFSC). A percepção foi aferida através de um teste deidentificação no qual as consoantes nasais foram apresentadas em posiçãofinal de sílaba em três condições diferentes: (a)
apenas áudio
, no qual osparticipantes somente ouviram palavras e foram solicitados a identificar anasal produzida; (b)
apenas vídeo
, no
...