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Por:   •  7/10/2014  •  Resenha  •  461 Palavras (2 Páginas)  •  274 Visualizações

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Umberto Eco nasceu no dia 05 de janeiro de 1932, na cidade de Alessandria, em Piemonte, na Itália. Éfamoso mundialmente por seus escritos sobre semiótica, estética medieval, comunicação de massa, lingüística e filosofia, ele também trilhou uma concreta trajetória como mestre de Semiótica na Universidade de Bolonha, além de dirigir a Escola Superior de Ciências Humanas nesta mesma instituição.

Ele atuou como colaborador, ao longo de sua carreira, em várias publicações acadêmicas, assina uma coluna semanal no L’Espresso e escreve para La Repubblica. Na literatura ele iniciou em 1980, já com uma obra que o consagrou, O Nome da Rosa. Seguiram-se a este lançamento O Pêndulo de Foucault (1988), A Ilha do Dia Anterior (1994) e Baudolino (2000).

No seu caminho filosófico, Umberto se concentrou nos estudos sobre a estética do período medieval, principalmente aos trabalhos de Santo Tomás de Aquino, e defendia ardorosamente a dedicação deste membro da Igreja Católica às questões do belo. Nos anos 60, Eco se dedica às pesquisas em torno da arte poética atual e a diversidade de significados, que têm como fruto a edição do livro de ensaios Obra Aberta (1962). Outros textos ensaísticos dele foram Apocalípticos e Integrados (1964), A Estrutura Ausente (1968), As Formas do Conteúdo (1971), Tratado Geral de Semiótica (1975), Seis Passeios pelos Bosques da Ficção (1994) e Sobre a Literatura (2003).

Nos anos 70, viu suas veredas acadêmicas serem cruzadas pela expressão ‘Semiótica’, descoberta no filósofo John Locke, aderindo assim à concepção anglo-saxônica desta disciplina, deixando de lado a visão semiológica adotada por Saussure. Ele busca também sua visão renovada da semiótica nos conceitos de Kant e Peirce, o que se pode verificar nas obras As Formas do Conteúdo (1971) e Tratado Geral de Semiótica (1975).

Eco parte para a discussão sobre o esforço de interpretação textual por parte dos leitores, aprofundada em seus estudos Lector in fabula (1979) e Os limites da interpretação (1990). Nestas obras ele sustenta a visão de que as criações literárias necessitam imprescindivelmente da colaboração dos que as lêem para serem compreendidas.

Seus escritos jornalísticos estão agrupados em Diário Mínimo (1963), O Segundo Diário Mínimo (1990) e A Coruja de Minerva (2000).

Seu grande sucesso, O Nome da Rosa, foi adaptado para o formato cinematográfico, em 1988, por Jean-Jacques Annaud.

Hoje em dia o escritor e filosofo Umberto Eco vive com a mulher num apartamento duplo nos 2° e 3°andares de um prédio antigo, de frente para o Palácio Sforzesco, o mais vistoso ponto turístico de Milão.

Teorias Umberto Eco

• Toda obra de arte é aberta porque não comporta apenas uma interpretação;

• A "obra aberta" não é uma categoria crítica, mas um modelo teórico para tentar explicar a arte contemporânea;

• Qualquer referencial teórico usado para analisar a arte contemporânea não revela suas características estéticas, mas apenas um modo de ser dela segundo seus próprios pressupostos.

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