QUESTÕES TERCEIRO SETOR
Monografias: QUESTÕES TERCEIRO SETOR. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: welliton123 • 7/4/2014 • 1.072 Palavras (5 Páginas) • 300 Visualizações
Instituto de Ensino Superior de Mato Grosso - IESMT
Curso de Serviço Social 2013/06
QUESTÕES TERCEIRO SETOR
Discente :
Orientadora:
CUIABÁ-MT
2013
1. Quais são as transformações substantivas no mundo do trabalho?
As transformações que tem se dado no mundo do trabalho, são consequências da mudança do quadro socioeconômico e político, as mudanças girão em torno da substituição do “homem pela maquina”, um quadro onde não é a maquina a serviço do trabalhador mais o contrario e assim vemos que o trabalhador é instrumentalizado pela maquina e não a maquina um instrumento do trabalhador.
2. As transformações no mundo do trabalho passam por qual perspectiva e para qual orientação?
Pela perspectiva do Estado do bem-estar social para uma orientação neoliberal. Essas transformações tem sido orientadas pela própria lógica capitalista adotada pelo Estado, e pelo contexto neoliberal, global e produtivo que tem permeado nossa atualidade, passando de um modelo de Estado de “bem-estar social” para o atual cenário neoliberalista, onde o Estado a favor dos interesses do capital e em detrimento da classe trabalhadora, assume um caráter omissivo que contribui para o agravamento da “questão social”.
3. Segundo Montanõ, as Políticas Sociais constituem o quê para o Serviço Social?
Segundo Montanõ as políticas sociais constituem para o serviço social base de sustentação funcional-ocupacional, são um instrumento do Estado intervencionista, criadoras do espaço de intervenção profissional e atribuidoras de funcionalidade legitimidade a nossa profissão, para Montanõ o assistente social é instrumentalizado pelas políticas sociais e não o oposto.
4. O que Carlos quis dizer quando afirma que há diferença entre entender que as políticas sociais são base de sustentação funcional-ocupacional da profissão do que instrumento de ação profissional?
Ele quis dizer que ao entendermos as políticas sociais apenas como instrumento de intervenção do serviço social corremos o risco de ter uma equivocada interpretação da relação Serviço Social/Estado e uma problemática avaliação da profissão no contexto atual, isso porque, para Carlos, o serviço social depende das políticas sociais como o trabalhador moderno depende da maquina, as políticas sociais instrumentalizam o serviço social para sua execução e é por isso que, segundo a visão de Carlos, as políticas sociais constituem o espaço para o surgimento e expansão do serviço social.
5. Fale sobre a crise da materialidade.
A crise da materialidade (termo trabalhado por Rose Mary Sousa Serra) explica as mudanças no âmbito estatal, promovidas pela égide do projeto neoliberal, como hipertrofias socioeducativas ou sociopolíticas do serviço social, o que desencadeia em uma crescente perda de espaços de emprego ou mesmo em uma mudança de função profissional, que ocorre pela divisão: base material e atividade político-educativa, sendo estas vistas como polos separados de ação. Porem não é possível separa-las devido ser impossível pensar a reprodução profissional sem a base material, apenas como função educativa. Assim a crise da materialidade não realiza uma “hipertrofia da função socioeducativa”, visto que, ao serem inseparáveis “base material” e “função socieducativo”, configuram muito mais uma crise de legitimidade da profissão que apenas um problema de “função” isolada voltada ao instrumental profissional.
6. Por que Montanõ diz que se vermos a política social com um mero instrumento de intervenção profissional a sua precarização redunda à necessidade de espaço ocupacional?
Porque ao ver a política social como um instrumento do serviço social, tendo em vista o quadro atual de retirada do Estado de suas responsabilidades sociais, o “terceiro setor” vem tomando esse espaço deixado pelo Estado se encarregando de dar novas respostas as demandas emergentes das questões sociais, e portanto torna-se o “novo espaço ocupacional”, que pretende levar a profissão a aceitação das mudanças do Estado e a adaptação a novos instrumento e novas funções sucumbindo assim a lógica capitalista e suas manobras.
7. O
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