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Quais são os desafios da implementação da cadeia de suprimentos no Brasil?

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Por:   •  1/12/2013  •  Tese  •  1.690 Palavras (7 Páginas)  •  597 Visualizações

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1_ Quais os desafios para implantar a Supply Chain no Brasil?

No Brasil, o principal esforço para implementação do conceito está sendo feito no âmbito do movimento ECR Brasil. Liderando o processo estão os fabricantes de produtos alimentícios e bebidas por um lado, e os supermercados do outro. Embora seja enorme o potencial de redução de custos na cadeia, um conjunto de mudanças profundas precisa ser efetuado.

No caso dos supermercados, por exemplo, existe um amplo conjunto de antigas práticas que estão muito arraigadas e que podem ser consideradas como barreiras ao bom andamento de projetos de SCM. Dentre estas práticas se destacam: o relacionamento com os fornecedores, ainda fortemente dominado pela política de queda de braço mensal com relação aos preços dos produtos; a grande maioria dos produtos ainda é recebida diretamente nas lojas, o que dificulta o controle do recebimento e a avaliação de desempenho dos fornecedores; as empresas ainda estão organizadas em silos funcionais, com compra, logística, e administração das lojas sendo gerenciadas de forma independente e isolada; a mão-de-obra atualmente disponível não possui a formação ou capacitação necessária para operar com base nos novos requisitos do SCM; a tecnologia de informação ainda apresenta fortes deficiências, principalmente no que diz respeito aos softwares de análises de dados, e também aos procedimentos para manutenção dos cadastros de produtos e fornecedores.

São muitos o desafios, mas enormes as oportunidades da implementação do conceito de SCM no Brasil. Está na hora de arregaçar as mangas e se engajar nesta nova oportunidade que certamente irá aumentar a competitividade e lucratividade daquelas empresas que ousarem e saírem na frente.

2_Cite, explique e justifique a importância das sete chaves para o sucesso da SCM?

Existem processos de negócios consideradas chaves para o sucesso de implementação do SCM, os quais podem ser considerados como premissas básicas para a empresa dar início ao processo de implantação, segundo Fleury estes negócios chaves são os seguintes:

- Relacionamento com os clientes: deve visar o desenvolvimento de equipes focadas nos clientes estratégicos, que busquem um entendimento comum sobre características de produtos e serviços, a fim de torna-los atrativos para aquela classe de clientes;

- Serviço aos clientes: deve fornecer um ponto de contato único para todos os clientes, atendendo de forma eficiente a suas consultas e requisições;

- Administração da demanda: visa aditar, compilar e continuamente atualizar dados de demanda, com o objetivo de equilibrar a oferta com a demanda;

- Atendimento de pedidos: objetiva atender aos pedidos dos clientes sem erros e dentro do prazo de entrega combinado;

- Administração do Fluxo de produção: o foco é desenvolver sistemas flexíveis de produção que sejam capazes de responder rapidamente às mudanças nas condições do mercado;

- Compras/Suprimento: deve objetivar as relações de parceria com fornecedores para garantir respostas rápidas e a contínua melhoria de desempenho;

- Desenvolvimento de novos produtos: a organização tem que buscar o mais cedo possível o envolvimento dos fornecedores no desenvolvimento de novos produtos.

3_Qual é o papel da informação para a Suplly Chain?

A implantação de softwares especializados de gestão do Supply Chain proporciona o aumento da competitividade da cadeia logística.

Idealmente a integração cliente fornecedor pode ir até a integração total de sistemas. Seria possível ao cliente fazer uma solicitação qualquer ao fornecedor e conseguir saber, diretamente no seu sistema, a viabilidade do atendimento da sua solicitação. Seu sistema de informações se comunicaria com o sistema de informações de seu fornecedor, e este eventualmente poderia se comunicar com os sistemas de seus fornecedores, e assim sucessivamente.

Todas as conseqüências trazidas por essa alteração seriam analisadas automaticamente e os pontos de exceção seriam ressaltados para que fossem tomadas as providências adequadas.

Porém, estamos bem distantes desse ideal. A questão já seria bastante complexa se todos os elementos da cadeia logística utilizassem os mesmos sistemas informatizados. O que dizer quando cada empresa tem sistemas diferentes, alguns desenvolvidos internamente? Além disso, as cadeias logísticas não são isoladas. Diversos elos da cadeia podem pertencer a mais de uma cadeia simultaneamente.

Apesar disso, muito progresso tem sido obtido ultimamente na tecnologia de gestão do Supply Chain. Novos sistemas, chamados APS - Advanced Planning Systems ou Sistema de Planejamento Avançado - estão disponíveis no mercado há alguns anos. Não se trata de um produto específico, mas de uma nova categoria de softwares especializados em planejamento e programação. Utilizam algoritmos sofisticados para o cálculo da solução de programação e otimização da utilização dos recursos da cadeia logística.

Essa tecnologia é nova porque só recentemente o poder computacional exigido para esse tipo de aplicação está disponível a preços acessíveis.

Esses softwares complementam a funcionalidade dos softwares ERP - Enterprise Resource Planning ou Planejamento de Recursos Empresariais. É uma função de nível estratégico através da qual o sistema apoia a tomada do seguinte tipo de decisões:

- Localização de plantas e centros de distribuição

- Tipos de transporte a serem utilizados entre os diversos nós da rede logística

- Distribuição dos itens a serem produzidos em cada planta

- Níveis de estoques adequados para o nível de serviço requerido em cada local.

Através de algoritmos avançados, permite a otimização da rede logística, visando a diminuição dos custos totais de produção, armazenagem e transportes, mantendo o nível de atendimento requerido.

SAP e People Soft, que são respectivamente o primeiro e o terceiro maiores fornecedores de ERP do mercado mundial, também presentes no mercado nacional, também têm funcionalidade de gestão do Supply Chain.

Apesar disso, são poucas ainda as implementações no Brasil e a tecnologia ainda é pouco divulgada e utilizada.

Atualmente,

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