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Que lâmpada e um pouco de sua história

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Por:   •  12/11/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.825 Palavras (8 Páginas)  •  149 Visualizações

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1.Lâmpadas

O que é uma lâmpada e um pouco de sua história.

A lâmpada é um dispositivo elétrico que transforma energia elétrica em energia luminosa e/ou energia térmica.

Foi o inventor Thomas Edison que em 1879 construiu a primeira lâmpada incandescente utilizando uma haste de carvão (carbono) muito fina que, aquecida até próximo ao ponto de fusão, passa a emitir luz. A haste era inserida numa ampola de vidro onde continha vácuo. Como o filamento de carvão tinha pouca durabilidade, Edison começou a fazer experiências com ligas metálicas, pois a durabilidade das lâmpadas de carvão não passava de algumas horas de uso.

A lâmpada de filamento de bambu carbonizado foi a que teve melhor rendimento e durabilidade, sendo em seguida substituída pela de celulose, e finalmente a conhecida até hoje com filamento de tungsténio cuja temperatura de trabalho chega a 3000°C.

Em 1891 Gerard Philips iniciou a produção de lâmpadas de filamento de carvão em Eindhoven, Holanda, começando uma tentativa para o que eventualmente se tornou a maior companhia de iluminação do mundo, a Philips. Na virada do século já era um dos maiores produtores da Europa.

Sua composição

As lâmpadas incandescentes são as mais comuns do mercado, possuem uma proteção de vidro boro-silicato, cuja finalidade é impedir

a oxidação do filamento de tungstênio aquecido em contato com o oxigênio, proteção essa que denominamos bulbo. O bulbo normalmente é preenchido com algum gás inerte como o argônio, ou o nitrogênio sob baixa pressão cuja a finalidade é reduzir o efeito de sublimação do filamento devido a alta temperatura.

Algumas lâmpadas incandescentes possuem um bulbo fino em forma de palito, são as chamadas lâmpadas halógenas, que possuem como diferença crucial a presença de substâncias como o cloro, o bromo e outras substâncias ditas halógenas cuja finalidade é promover a alto regeneraçâo de parte do filamento, o que permite um aumento na sua vida útil.

Conheça um pouco sobre a lâmpada e os perigos do descarte incorreto

Apesar da praticidade, durabilidade e economia da lâmpada fluorescente, no interior dela existe um componente químico muito perigoso à saúde: o mercúrio, um metal pesado e tóxico. Devido a ele, o descarte se torna muito complicado.

Os riscos do mercúrio

O mercúrio ainda tem a companhia do chumbo na composição das lâmpadas. Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o valor máximo de mercúrio que pode estar concentrado em uma unidade é de 100 miligramas de mercúrio por quilo do resíduo. O contato com a substância em níveis mais altos pode gerar sérios problemas

de saúde.

O maior problema acontece quando a substância é inalada, ainda mais se a quantia de mercúrio elementar for grande, o que pode causar problemas neurológicos e até hidragirismo (intoxicação que causa tosse, dispnéia, dores no peito e outros problemas mais graves).

Na questão ambiental, quando o mercúrio é despejado de maneira irregular em rios, por exemplo, ele volatiza e passa para a atmosfera, causando prováveis chuvas contaminadas. Pode acontecer também de microorganismos absorverem o mercúrio, tornando-o orgânico em vez de metálico. Animais aquáticos e plantas podem reter o mercúrio e assim contaminar o meio ambiente sem que exista chance de erradicação.

O mercúrio é liberado ao longo de duas semanas após seu descarte. Apenas nos EUA, são liberadas na natureza entre duas e quatro toneladas de mercúrio anualmente.

E se quebrou?

Fique atento! Antes de limpar a área, a primeira coisa a se fazer é retirar do local as crianças e os animais, além de não deixar que ninguém toque o material.

Ventilar o ambiente também é importante. Por isso, janelas e portas devem ser abertas o mais rápido possível. Para retirar os cacos, use luvas e os coloque em um saco plástico que possa ser lacrado para limpar os pequenos pedaços em pó. Use fitas adesivas e papel toalha umedecido para limpar os últimos resíduos que podem

passar despercebidos.

Se a lâmpada fluorescente se quebrou em cima de roupas de cama ou qualquer outro tipo de material que tenha contato direto com o corpo, esta peça não pode mais ser reutilizada, mesmo após lavagem! Ela tem que ser descartada, pois o contato com mercúrio já a inutilizou. No caso de se cortar com os cacos de vidro, procure assistência médica o mais rápido possível.

Descarte especializado

Processos realizados em locais especializados são responsáveis por retirar o mercúrio das lâmpadas fluorescentes, assim elimina-se a possibilidade de contaminações ambienteis e intoxicações. Até por isso, o descarte deve ser bem feito, procurando quais os lugares certos, isolando o material em caso de quebra e avisando sobre o conteúdo entregue.

Não deixe que este material seja levado para aterros comuns! Muitas embalagens deste tipo de lâmpada avisam se o produto é reciclável.

Partículas de metal inviabilizam reciclagem... mas não é só isso

Esse tipo de lâmpada não é reciclável. A composição do vidro é feita de um modo diferente, contando com pequenas partículas de metal. Para resolver esse problema, os Ministérios de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia, e Indústria e Comércio lançaram uma portaria, janeiro de 2011, que bane o comércio das famigeradas incandescentes até o ano de 2016. Elas serão progressivamente

trocadas por fluorescentes e modelos LED. Esse processo economizará muita energia. Para se ter uma ideia, os consumidores passarão a utilizar de 70 a 80% menos energia com os novos modelos. Sem contar que, no caso das LED, a reciclagem é muito facilitada. Também há reciclagem no caso das fluorescentes, mas o processo de descontaminação é mais caro e demorado.

A potência e a durabilidade das novas lâmpadas, além da economia, são incomparavelmente superiores aos

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